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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Sexo e cidade: refletindo sobre segregação espacial e prostituição

Criado informalmente em uma campanha de marketing, o dia do sexo é comemorado no Brasil no dia 6 de setembro e coloca em pauta um dos grandes tabus da sociedade moderna: a sexualidade. Dentro das perspectivas da arquitetura e da cidade, a imoralidade vinculada à prática sexual, principalmente remunerada, impacta amplamente na nossa sociedade, refletindo em questões territoriais.

Se por um lado é moralmente pecaminoso, proibido e impuro, por outro, o sexo, a sexualidade e o prazer fazem parte da fisiologia humana. A prostituição é a pratica profissional mais antiga de que se tem registro na sociedade, desempenhando um papel fundamental nas nossas sociedades e também no território, na organização espacial e na dinâmica das cidades. Assim como na sociedade moderna a sexualidade foi marginalizada, nas cidades suas atividades acabaram por ocupar espaços segregados. 

Caráter de bairro e a participação popular às avessas

Conflitos, disputas e antagonismos são frequentes na dinâmica da vida em sociedade, sendo necessário conciliar diferentes interesses e necessidades da melhor forma possível. Hoje, conflitos urbanos são reduzidos a dois polos. De um lado, aqueles que se opõem a novos projetos, comumente chamados de NIMBYs (acrônimo em inglês “Not In My BackYard”, ou “não no meu quintal”), mas que também podem ser vistos como “defensores do bairro”.

Dia Mundial sem Carro: como seria uma cidade que não prioriza o automóvel?

Os carros ainda são um dos principais meios de locomoção e seguem como um dos vilões da crise climática, pois a grande maioria deles consome combustíveis fósseis e geram poluentes, principalmente o gás carbônico - que intensifica o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global. Sendo assim, no dia 22 de setembro se celebra internacionalmente o Dia Mundial sem Carro, como incentivo para que as pessoas passem um dia sem utilizar seu automóvel e possam refletir sobre o uso excessivo dele. Para trazer novas ideias a esta reflexão, apresentamos hoje o trabalho do arquiteto letão Oto Ozols, que imagina as cidades projetadas para as pessoas e não para os automóveis, através de vídeos que demonstram como o espaço público pode ser aprimorado a partir desta perspectiva.

A Cidade de 15 Minutos é um beco sem saída

As intenções da Cidade de 15 Minutos são louváveis. Há muito tempo acredito que caminhar é o melhor de todos os modos de transporte. Também creio que as cidades devem ser livres das regulamentações comerciais que dificultam o surgimento de pequenas lojas e cafés aconchegantes em bairros residenciais. Um bairro de uso misto vivo e dinâmico pode ser um dos melhores presentes do empreendedorismo urbano.

Nos Estados Unidos, regulamos o empreendedorismo dos pobres muito mais do que o dos ricos. Os ricos inovam no ciberespaço, uma zona, em grande parte, livre de regulamentação. Do outro lado, os pobres inovam na prática, em coisas reais, sob as regras do governo local, que microgerenciam o físico.

Para além da terra e do bambu: tecnologias locais e as grandes cidades

As técnicas vernaculares e os materiais locais têm ganhado protagonismo no debate da arquitetura, mas, é possível trazer esses conceitos para os grandes centros urbanos?

O arquiteto amazonense Severiano Porto já apontava em 1984 a necessidade de se pensar em uma arquitetura mais conectada com o lugar onde está implantada. A lógica do uso de materiais e técnicas locais cada dia mais se mostra necessária quando pensamos no impacto que a cadeia produtiva da construção civil têm no planeta. Não à toa, cada dia está mais comum o número de projetos que partem do princípio das técnicas vernaculares e do uso de materiais locais, assim como a produção de Severiano já anunciava desde a década de 1980.

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Qual o “caráter original” de um bairro?

A incrível pesquisa “A Long History of a Short Block”, de Bill Easterly, Laura Freschi e Steven Pennings, analisou o desenvolvimento de uma quadra na Greene St., no bairro do SoHo, em Nova York, ao longo de quatro séculos. Neste período, a cidade se mostrou em um constante processo de desenvolvimento, mostrando que a pergunta “Qual o ‘caráter original’ de um bairro?” é mais difícil de responder do que parece.

A começar que a Manhattan de arranha-céus que conhecemos hoje é relativamente recente na sua história. Antes dos holandeses chegarem ao que chamariam de “Nova Amsterdã”, em 1625, a região era tomada por florestas e pantanais, um ecossistema rico que incluía, inclusive, ursos e lobos.

A cadeia produtiva da arquitetura: por que precisamos considerar materiais locais em nossos projetos

Sabe-se que a indústria da construção civil é uma das mais poluentes do planeta,  porém, muitas vezes temos dificuldade de vincular o trabalho do arquiteto e do urbanista a essa indústria, nos abstendo da responsabilidade de estar inserido dentro de uma das cadeias produtivas mais nocivas que existem. Nesse sentifo, é urgente ressaltar a importância de questionar, não somente os materiais empregados nos projetos, mas também os sistemas produtivos envolvidos. 

Campanha de crowdfunding - Tradução do livro Soft CIty

A correria do dia a dia nos impede de enxergar e viver as cidades. Seja no ônibus, no metrô, nos carros, motos, bicicletas ou a pé. Corremos o tempo todo, sem perceber que ele é o nosso maior bem. Nessa correria, as cidades passam desapercebidas. Nosso foco é ir e voltar, dia após dia.

Mas, já pensou se esse caminho fosse mais “suave”? Certamente, nossa rotina seria ser muito melhor!

Assim são as soft cities ou, numa tradução livre, as cidades suaves. Lugares onde as janelas estão abertas, a caminhada é segura, a densidade é humana e se adaptam à nossa rotina,

Imóveis ociosos e ocupações: revertendo os vazios urbanos

Ruínas de construções elegantes ilustram de forma eloquente o pior que pode acontecer a uma cidade após o fim de um ciclo econômico. As famílias abastadas não têm mais dinheiro para manter seus casarões, e mesmo os edifícios da classe média são parcialmente abandonados quando seus donos, desempregados ou em dificuldades, mudam-se em busca de oportunidades noutros lugares.

Desocupado, sem uso, o patrimônio degrada-se lentamente. A história das cidades está repleta de exemplos, em todas as épocas e continentes: Roma ao fim da Antiguidade clássica, Veneza no início da Idade Moderna, Paraty após a mudança na Rota do Ouro, Detroit nos dias de hoje.

Arquitetura e saúde: como o espaço impacta no bem-estar emocional

Hoje, dia 05 de agosto, se celebra o Dia Nacional da Saúde. Nossos leitores já disseram que precisamos da psicologia para construir espaços saudáveis e agradáveis de viver, e por este motivo investigamos como a experiência espacial realmente influencia o bem-estar de cada pessoa, colaborando com a qualidade de vida e diminuindo o cansaço mental, ou seja, além de trabalhar quesitos de ergonomia que colaboram com a saúde física do corpo, a arquitetura também afeta o conforto emocional.

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Olimpíadas de Tóquio 2021: esportes e cultura urbana

Depois do atraso de um ano devido à pandemia de Covid-19, as Olimpíadas de Tóquio foram iniciadas na penúltima semana do mês de Julho. Nesta edição três novas modalidades estreiam na maior competição do mundo: o basquete 3x3, o surfe e o skate. Trazendo medalhas para países como Japão, Estados Unidos, Brasil, Austrália, Rússia, Sérvia, China e Letônia, e envolvendo mais um grande número de atletas e nações, esses esportes carregam a cultura urbana em seus movimentos e histórias e são parte importante das relações na cidade.

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A cidade e a segurança pública

O debate sobre criminalidade e segurança pública no Brasil tem sido pautado pela polarização entre defensores de medidas duras contra o crime, que vão desde o endurecimento das penas e dos trâmites processuais até o salvo conduto da excludente de ilicitude para a violência policial, e críticos do sistema de segurança pública e justiça penal, pelos abusos praticados e a ineficácia do encarceramento para a contenção da criminalidade. 

Para além desta dicotomia muitas vezes contraproducente para o enfrentamento de um problema que vitimiza grande parte da população brasileira, que tem sua integridade física e/ou patrimonial ameaçada cotidianamente, a questão da prevenção ao delito tem sido pouco discutida e menos ainda priorizada. Há experiências exitosas neste âmbito, e todas elas passam pelo maior protagonismo do poder local/municipal na implementação de iniciativas e programas e na articulação da ação das polícias com outros atores sociais.

Inscrições abertas: De Dentro Pra Fora - espaço de experiências urbanas coletivas

Qual é a cidade que queremos? como as atividades efêmeras dentro de um lote pode inspirar a criação de lugares urbanos identitários, especiais?

Mini curso " Coletivos e Ocupações" módulo 01 - Desenho de Processos Cívicos

A AESCOA - Escola Aberta de Educação Continuada em Arquitetura e Urbanismo e Suas Multidisciplinaridades, convidou um grupo que irá ministrar o curso "Coletivos e Ocupações", que terá 7 módulos independentes para apresentar possibilidades de produzir arquitetura e urbanismo de maneiras diferentes. As iniciativas convidadas são o Centro Cultural dos Catadores Ksa Rosa, TransLAB.URB, T.urb.a, Cartografia da Hospitalidade, Arquitetas Invisíveis, Projeto Como Anda e Arquitetas Negras.

O primeiro módulo será ministrado pelo coletivo TransLAB.URB e terá 3 encontros virtuais (31/07, 04/08 e 06/08), com o tema "Desenho de Processos Cívicos", organizado da seguinte maneira:

ENCONTRO 01 [ sáb 31/07/2021 >

"O mais importante é o povo, esse povo de luta": Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo

No final de 2020 foi lançado o documentário Os Mutirões da Leste 1, que traz a história do Movimento Sem Terra Leste 1 a partir de cada um de seus projetos. O documentário foi produzido e dirigido por Paula Constante, que se apresenta como “mãe, documentarista de atuação, arquiteta e mestre pela FAUUSP.” Ao contar a história de um dos movimentos sociais mais ativos da cidade de São Paulo, Paula e o MST Leste 1 nos mostram a importância da luta, do coletivo, da afetividade, e da responsabilidade que precisamos ter com a nossa atuação. Tivemos a oportunidade de conversar com Paula e discutir sobre essa experiência.

"O mais importante é o povo, esse povo de luta": Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo - Image 11 of 4"O mais importante é o povo, esse povo de luta": Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo - Image 12 of 4"O mais importante é o povo, esse povo de luta": Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo - Image 15 of 4"O mais importante é o povo, esse povo de luta": Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo - Image 16 of 4O mais importante é o povo, esse povo de luta: Paula Constante sobre os movimentos de moradia em São Paulo - Mais Imagens+ 13