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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Tipologias de quadras urbanas: diferentes formas de ocupar a cidade

Quadras urbanas podem ser definidas como o espaço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias, subdivisível em lotes para a construção de edifícios. Para além da definição técnica, no decorrer dos séculos, este elemento morfológico foi sendo moldado em conformidade com o pensamento urbano e as expectativas vigentes podendo configurar um único volume ou vários que variam em altura e profundidade; volumes isolados em meio a natureza ou labirintos de difícil acesso. Independente da composição, a quadra simboliza o elemento mínimo da escala do bairro e assume o importante papel na mediação entre o público e o privado dentro das cidades. 

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Há mais casas sem gente do que gente sem casa?

Há mais casas sem gente do que gente sem casa? A afirmação recorrente já havia sido descrita como “mito” pelo urbanista Nabil Bonduki em 2018, mas a constante sugestão de uma fórmula simplista para a solução do problema habitacional merece ser mais uma vez respondida. Recentemente, matéria da Folha de São Paulo do urbanista Alexandre Benoit sugere que os aproximadamente 300 mil imóveis vazios em São Paulo poderiam ser destinados para “erradicar o déficit habitacional da cidade”.

Resultado do concurso de requalificação da Avenida Bernardo Monteiro em Belo Horizonte

Em 2019, na data de seu aniversário de fundação, Belo Horizonte ganhou um presente sob a forma de um concurso de arquitetura. De abrangência nacional, o certame buscava reunir estudos técnicos preliminares para a requalificação do conjunto histórico e paisagístico da Avenida Bernardo Monteiro.

Este conjunto, caracterizado pelo maciço arbóreo formado por uma grande quantidade de Ficus de grande porte e copas frondosas, foi acometido por infestações da chamada “mosca-branca-de-ficus”, que causaram desfolhamento e ressecamento de galhos e ramos, levando a um total comprometimento de muitos dos exemplares desta espécie, prejudicando a referência histórico-cultural e o caráter de uso público do local e gerando a necessidade de remanejamento das feiras de artesanato, flores, comidas e antiguidades que aí funcionavam.

Concurso de Capa e Submissão de Artigos para a Revista Ímpeto Nº11

Abertura do processo de submissões de artigos e Concurso de Capa da Revista Ímpeto Nº11.
A Revista Ímpeto é uma publicação com periodicidade anual, organizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas e contempla textos de caráter informativo e reflexivo relacionados à arquitetura e cidade. Em 2021, a décima primeira edição da Ímpeto está estruturada em Eixo temático, no qual pretende-se contribuir com o debate acerca da temática: Cidades Saudáveis: urgências, perspectivas e enfrentamentos, e em Eixo Livre, espaço destinado a publicações diversas de arquitetura, urbanismo e áreas afins.

Revista Ímpeto nº11
Cidades

Jaime Lerner, influente urbanista brasileiro, morre aos 83 anos

Jaime Lerner faleceu nesta quinta-feira (27) aos 83 anos. Arquiteto de formação, foi eleito pela revista norte-americana de planejamento urbano Planetizen o segundo urbanista mais influente de todos os tempos, atrás apenas de Jane Jacobs. Além da atividade profissional ligada à arquitetura e urbanismo, Lerner foi três vezes prefeito de Curitiba e governador do Paraná por duas vezes (1995–1998 e 1999–2002). Formou-se em arquitetura em 1964 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e trabalhou no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) desde a criação, em 1965.

Gratuito e online, Estadão Summit Mobilidade Urbana 2021 debate o futuro das cidades

"Transição para uma nova cidade" é o tema do Estadão Summit Mobilidade Urbana 2021, que vai até sexta-feira (21), inteiramente online e gratuito. Especialistas do Brasil e do mundo debatem as transformações que a atual pandemia tem causado na forma de se deslocar. Entre os temas em destaque estão a desigualdade socioespacial, o planejamento urbano, o boom da mobilidade ativa e conceitos em alta como o Cidade de 15 minutos, de Paris. 

Reparcelamento do solo: uma solução para a urbanização não-planejada

Uma vez que a urbanização acontece, seja legal ou ilegalmente, e os terrenos são subdivididos e povoados, é extremamente difícil reorganizar a posteriori seus limites, sobretudo de propriedade, e garantir terrenos para necessidades públicas básicas.

Tal dificuldade acontece devido a dois fatores principais. Em primeiro lugar, qualquer reorganização de terrenos requer o deslocamento dos usuários existentes, o que afeta suas redes sociais, culturais e econômicas — ou seja, o chamado “capital social” — e também afeta o senso de igualdade e de distribuição justa de direitos. Em segundo lugar, o valor do solo urbano aumenta com seu uso intensivo, especialmente quando a oferta é escassa em uma situação de grande demanda.

Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha lança mestrado "Cidades – O Urbanismo Próximo"

O Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha (https://iaac.net/) lança Mestrado em Cidades – O Urbanismo Próximo.

SimCity criou uma geração de urbanistas

Enquanto trabalhava em Raid on Bungeling Bay — um jogo sobre bombardear cidades —, o lendário designer de jogos Will Wright descobriu que se divertia mais projetando as cidades do que as destruindo. Ele então se perguntou se os jogadores iriam gostar de ter essa mesma oportunidade.

Quatro anos depois, o resultado foi SimCity, um jogo que partiu das bases de um jogo tradicional, trocando as fases por uma jogabilidade aberta e os objetivos claros por um sandbox, uma “caixa de areia” para criar. Os jogadores receberam uma área sem nada construído, uma pilha de dinheiro e algumas ferramentas básicas de planejamento antes de poderem fazer o que quiserem.

Substituir asfalto por grama torna nossas cidades mais sustentáveis e acessíveis

O Índice de Prosperidade da Cidade (City Prosperity Index) é uma ferramenta criada pela UN-Habitat em 2012 para avaliar o progresso de uma determinada cidade segundo cinco princípios: produtividade, infraestrutura, qualidade de vida, igualdade e sustentabilidade ambiental. Em maior ou menor grau, cada um destes cinco fatores tem um impacto considerável na maneira como ocupamos nossas ruas e espaços públicos. Como uma das principais infra-estruturas urbanas, ruas e avenidas podem desempenhar uma infinidade de diferentes funções em uma cidade, facilitando tanto a mobilidade e o deslocamentos de pessoas, bens e veículos, quanto a organização e distribuição dos sistemas de energia, abastecimento de água, coleta de lixo, etc. Somando-se a isso, vias públicas muitas vezes podem assumir a condição de espaços verdes, praças e até parques lineares, promovendo a biodiversidade, proporcionando sombra e disponibilizando uma série de espaços de encontro e socialização. Nesse sentido, as ruas são muito mais do que apenas uma infra-estrutura de mobilidade, elas são também espaços públicos vibrantes, os quais dizem muito sobre progresso e a qualidade de vida de uma cidade.

O que acontece quando o espaço viário é redistribuído

A construção de ruas ao longo do século XX foi baseada principalmente na premissa de que mais infraestrutura facilita o trânsito. Porém, evidências mostram que, em vez de reduzir o congestionamento, construir mais ruas na verdade aumenta o tráfego. Quando se reduz o tempo dos deslocamentos feitos de carro, aumenta a conveniência — com isso, em paralelo ao apelo exercido pelo veículo particular como indicador de riqueza e posição social, as pessoas tendem a fazer mais viagens de carro. Um estudo recente de pesquisadores da Universidade de Barcelona analisou dados de 545 cidades europeias entre 1985 e 2005 e confirmou que os esforços empreendidos ao longo dessas duas décadas para ampliar a capacidade das ruas levaram ao aumento do tráfego de veículos, e não à redução, e os congestionamentos não foram amenizados.

O custo social dos estacionamentos

O livro “The high cost of free parking”, do professor aposentado da Universidade da Califórnia Donald Shoup, mostra que estacionamentos podem gerar um custo social relevante. Shoup mostra que o modelo de cidades centradas nos automóveis é irracional, onde se destina cada vez mais recursos e espaço para uma máquina que não é usada em 95% do tempo.

O que é um master plan?

Em qualquer processo de planejamento, existe uma série de documentos — entre materiais gráficos e textuais — que irão estabelecer um direcionamento para algo que irá se concretizar no futuro. No planejamento urbano, o master plan se configura como um dos instrumentos mais frequentes nesse sentido.

O que é um master plan? - Image 2 of 4O que é um master plan? - Image 3 of 4O que é um master plan? - Image 4 of 4O que é um master plan? - Image 5 of 4O que é um master plan? - Mais Imagens+ 1

SIGraDi 2021 | Projetando Possibilidades | Conferência Ubíqua | XXV Conferência Internacional da Sociedade Ibero-Americana de Gráfica Digital

Neste ano, comemoraremos 25 anos da Sociedade Ibero-Americana de Gráfica Digital (SIGraDi), com a realização da XXV Conferência Internacional da SIGraDi.

O evento será ubíquo, isso quer dizer que, por causa da pandemia, será realizado on-line e contará com atividades presenciais nos países que forem possíveis. Todas as apresentações de artigos serão on-line, mas poderão acontecer workshops, exposições, palestras presenciais nas instituições dos membros da sociedade.

Projetando possibilidades é uma chamada sobre futuros possíveis. O espaço latente de todas as linhas do tempo. A criação entre o que a nova realidade já materializou e o que ainda não foi definido.
Projetando possibilidades

Madri demolirá elevado para dar lugar a parque. E o Minhocão?

Madri demolirá o elevado da autopista M30, localizado entre os bairros de Puente de Vallecas e Retiro. Esta foi a decisão unânime dos conselheiros do Pleno do Ayuntamiento de Madrid, parlamento municipal cujos membros são eleitos, reunidos no dia 30 de Março passado. Segundo o autor da proposta, o conselheiro e membro do partido Más Madrid, Francisco Pérez Ramos, a decisão é importante, pois o viaduto se transformou “em muro”.

Evaporação do tráfego: o que acontece quando o espaço viário é redistribuído

A construção de ruas ao longo do século XX foi baseada principalmente na premissa de que mais infraestrutura facilita o trânsito. Evidências mostram, porém, que, em vez de reduzir o congestionamento, construir mais ruas na verdade aumenta o tráfego. Quando se reduz o tempo dos deslocamentos feitos de carro, aumenta a conveniência – com isso, em paralelo ao apelo exercido pelo veículo particular como indicador de riqueza e posição social, as pessoas tendem a fazer mais viagens de carro. Um estudo recente de pesquisadores da Universidade de Barcelona analisou dados de 545 cidades europeias entre 1985 e 2005 e confirmou que os esforços empreendidos ao longo dessas duas décadas para ampliar a capacidade das ruas levaram ao aumento do tráfego de veículos, e não à redução, e os congestionamentos não foram amenizados.

A importância da arquitetura na prevenção e no controle de doenças

No atual cenário mundial, conciliar estudos de arquitetura com a saúde é sempre bem-vindo. O ano de 2020 parou o mundo e refletiu a importância de se voltar os olhares para as áreas mais vulneráveis. Como abranger, igualmente, serviços públicos de qualidade para toda uma população, se uma parcela dela está com seu espaço urbano fragilizado? É essencial buscar respostas à essa questão para planejar um futuro sustentável para a humanidade. 

Nesse sentido, o objetivo deste artigo é proporcionar uma reflexão acerca da desigualdade socioeconômica espacial, promovendo a arquitetura como elemento para auxiliar a transformação desses espaços, apresentando dados que elucidem a situação urbana habitacional dos aglomerados subnormais e que realizem análises das doenças negligenciadas desses assentamentos.

Corpos no espaço da cidade - um diálogo e vivência em Presidente Prudente

oficina | corpos no espaço da cidade
um diálogo e vivência em Presidente Prudente

Amanda Rosin
Paula Santoro
Larissa Lacerda

Convidadas
Didiana Helene, Jacqueline Moraes Teixeira, Quilombo de Dandará por Alli Black e Fabiana

01 – 08 – 15 – 22 | abril | 2021
quintas – 10h ao 12h30

*interesse de vagas aberto no dia 25 de março.

Como mediadora Amanda Rosin, arquiteta e urbanista formada pela FCT UNESP [2019] e mestranda do PPGAU no IAU-USP. É certificada no curso de Communication, Design and Innovation pela California State University Northiridge - CSUN. Estuda os temas gênero, planejamento e mobilidade urbana.

Larissa Lacerda é cientista social