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Fachadas Inteligentes: Edifícios adaptando-se ao clima através da pele

As fachadas constituem a interface entre interior e exterior de uma edificação. São as partes mais marcantes e visíveis das obras, atuam na proteção contra os agentes externos e são dos maiores responsáveis por criar ambientes confortáveis, uma vez que é ali que ocorrem os ganhos e perdas térmicas. Assim como a nossa pele, um órgão extremamente versátil no corpo, seria natural que fosse a parte da edificação que carregasse tecnologia de forma a tornar-se adaptável às condições ambientais do local onde está inserida. 

Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia pelas lentes de Manuel Sá

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© Manuel Sá

Projetado pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker 2006, Paulo Mendes da Rocha, o Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), concluído em 1995, no bairro Jardim Europa, em São Paulo, é uma das obras mais emblemáticas da Arquitetura Contemporânea Paulistana.

Casas brasileiras: 10 residências com edícula

A edícula, também conhecida em algumas regiões do Brasil como meia-água, é uma pequena edificação usualmente construída nos fundos de terrenos de casas para abrigar um dormitório extra na composição do programa doméstico. De modo geral, esse espaço apresenta, com algumas variações, além do quarto, um banheiro, dependências de serviço e, às vezes, coincide com o final da garagem. Historicamente as edículas eram utilizadas como dormitório de funcionários domésticos, apresentando, inclusive, entrada independente da casa.

Qual iluminação é melhor para banheiros?

Um bom projeto de interiores precisa estar compatível com um projeto de luminotécnica adequado. Ele é responsável por assegurar que a quantidade e a potência das lâmpadas são adequadas aos ambientes dependendo de suas dimensões e de seu uso.

10 Exercícios de desenho à mão livre para arquitetura

O que é beleza? Alguns anos atrás, um grupo de pesquisadores internacionais procurou desvendar os mistérios da beleza humana. Eles usaram tecnologia computacional de última geração, totalmente imparcial, e um enorme conjunto de dados para estabelecer, de uma vez por todas, porque rostos particulares são percebidos como bonitos e se a beleza existe independentemente de origem étnica, social e cultural; em outras palavras, se ela pode ser calculada matematicamente. Os cientistas introduziram em um poderoso computador inúmeras fotos de rostos de todo o mundo, cada um descrito por entrevistados como particularmente bonito. A informação resultante, eles acreditavam, poderia ser usada para gerar um rosto que seria reconhecido por qualquer ser humano como possuidor de uma beleza absoluta. Mas o que o computador finalmente cuspiu foi um retrato de um rosto comum, nem bonito nem feio, desprovido de vida e caráter, deixando os espectadores pasmos. Os dados acumulados criaram não uma beleza supra-humana, mas uma média estatisticamente correta.

A comida e o espaço público

Quem já frequentou a praia do Rio se Janeiro certamente viu vendedores oferecendo queijo coalho ou camarão grelhados, chá mate e biscoito Globo, lanches clássicos da orla carioca. Em São Paulo, feiras servem caldo de cana e pastel frito, adaptação local de um prato trazido originalmente pelos chineses e popularizado pelos japoneses. Em Minas, o pão de queijo e o pastel, também de queijo. Em Salvador, impossível não mencionar o acarajé (com ou sem pimenta), inclusive declarado como bem cultural imaterial pelo IPHAN. A capital baiana também já conta com um Guia de Comida de Rua próprio, tamanha a diversidade encontrada na cidade.

Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria

Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria - Image 1 of 4Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria - Image 2 of 4Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria - Image 3 of 4Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria - Image 4 of 4Estádio de futebol é transformado em floresta na Áustria - Mais Imagens+ 4

A maior instalação de arte pública já realizada na Áustria foi inaugurada este mês. Intitulada FOR FOREST – The Unending Attraction of Nature, a obra de arte transforma o Estádio de Futebol Wörthersee em Klagenfurt em uma floresta nativa da Europa Central. Projetada pelo curador suíço Klaus Littmann e inspirada em um desenho distópico do artista e arquiteto austríaco Max Peintner, a instalação lança luz sobre questões urgentes não apenas ao contexto do país, mas de todo o mundo - notavelmente, as mudanças climáticas e o desmatamento. A contenção desta grande floresta sugere que a natureza, algum dia, só poderá ser encontrada em espaços designados para tal função, assim como algumas espécies de animais em zoológicos hoje em dia.

Uma pista de testes na cobertura: a arquitetura industrial da Fábrica da Fiat em Lingotto

O projeto para a fábrica da Fiat no bairro de Lingotto, em Turim (Itália), foi realizado pelo engenheiro Giacomo Mattè-Trucco em 1915. A construção começou no ano seguinte e foi feita em etapas, até a sua conclusão em 1923. Inspirada no fordismo, modelo de fabricação surgido nos Estados Unidos nos anos 1910, a fábrica foi projetada de forma que a linha de montagem dos automóveis fosse ascendente. Ao chegar à cobertura, os automóveis estavam prontos para serem testados numa pista com extensão de aproximadamente 1km.

Brasília, leitores e leituras da cidade

Brasília é sempre objeto de interesse de arquitetos de todo o mundo. A prova disto é a quantidade volumosa de publicações feitas sobre a nova capital do Brasil ao longo dessas quase seis décadas de inauguração.

Sobre a cidade de Brasília, ficam as perguntas[1]: Quem falou sobre a cidade? Quem criticou sua construção? Como os brasileiros interpretaram a ideia de uma nova capital? O levantamento de seus debatedores possui o objetivo de compreender melhor o ‘Estado da Arte’ das interpretações sobre a arquitetura no Brasil. Em um horizonte futuro, este tipo de olhar historiográfico versa levantar perguntas e a elaboração de um olhar crítico para as formas mais usuais de leitura sobre a arquitetura moderna no Brasil.

O canteiro de obras no mutirão autogestionário

As transformações no modelo de produção de construção civil propostas historicamente por movimentos de moradia nos Mutirões Autogeridos no Brasil, em relação aos modos de produção para o mercado, não se limitam à mão de obra responsável por empreender a construção, isto é, não se trata apenas de uma troca de trabalho assalariado por trabalho mutirante desmercantilizado. As inovações passam por diversas esferas, desde o projeto arquitetônico - pensado a partir de uma perspectiva coletiva e enquanto bem comum que coloca o mutirante como "autor, produtor e futuro usuário" -, até o modo de produção no qual, diferente do modelo tradicional, “não é possível aumentar a produtividade através da ampliação da exploração, com precarização, horas extras, demissões, mas somente através da invenção de novos procedimentos e técnicas construtivas”. Esse tema é assunto de discussão para muitos arquitetos, tanto no campo teórico, quanto na experimentação e prática, onde a obra passa a ser palco de um esforço pela racionalização, otimização e horizontalidade nos processos. 

Dicionário Iphan do Patrimônio Cultural: o que é um "quilombo"

A Constituição Federal de 1988, ao trazer em dois de seus artigos termos associados aos quilombos, abriu portas para a apropriação dessa categoria pelos movimentos sociais camponeses mobilizados e organizados em torno do fator étnico. Processo esse não previsto pelos legisladores, que tratavam a categoria quilombo a partir de uma perspectiva passadista, baseada mais em uma abordagem arqueológica e exotizante do patrimônio cultural associado a outras matrizes culturais que não a luso-brasileira.

20 Espaços de trabalho de até 150m²

É importante que os espaços de escritórios, oficinas e ateliês sejam atrativos não só para os clientes, mas também para as pessoas empregadas, que passam em média um terço do seu dia nesses ambientes. Um espaço de trabalho mal planejado pode tornar essa jornada cansativa e desestimulante, e, para que isso não ocorra, podem ser tomadas decisões no projeto arquitetônico que dinamizem o espaço e promovam a integração da equipe, ainda que a área do ambiente não seja generosa.

Assistência técnica como Política Pública Habitacional

Neste relato, Camila Costa Curta nos conta sua experiência com o coletivo Proyecto Habitar (PH) junto a Julian Salvarredy y Clara Mansueto, abordando o problema habitacional na área metropolitana de Buenos Aires e os processos de ensino e aprendizagem em contextos de desigualdade a partir do projeto “'Consultorios de Atención Primaria de Hábitat”. Os Consultorios do grupo PH funcionam com o apoio da Universidad de Buenos Aires e são tidos como um modelo de política pública habitacional a ser replicado.

Maneiras inesperadas de como nossas cidades estão se tornando mais inteligentes

As cidades em todo o mundo estão passando por mudanças - trocando tecnologia antiga e antiquada por novas alternativas. O desenvolvimento e a implementação da visão computacional e da análise em tempo real estão inaugurando a mais nova onda de cidades inteligentes. A combinação entre dados na nuvem e sistemas digitais fornece informações acionáveis a serem coletadas e compreendidas sobre qualquer aspecto, desde a concentração de veículos até a atividade de pedestres. À medida que as cidades continuam avançando e se desenvolvendo social e tecnologicamente, não há dúvida de que continuaremos vendo urbes incorporando ferramentas como Inteligência Artificial (IA) para facilitar essas mudanças. Apesar do fato de que tecnologias atraentes como drones e robôs estão na vanguarda dessa revolução tecnológica, também existem várias maneiras inesperadas pelas quais as cidades estão se tornando mais inteligentes.

Conselhos para exercer arquitetura como autônomo

O pouco que conhecemos sobre a profissão de arquiteto ficou para trás. Não é aplicável ao segundo milênio e a prova disso é a insustentável realidade da grande maioria. O que viveram as gerações anteriores são experiências únicas ligadas a um momento histórico concreto. Agora precisamos aprender a ler nosso próprio momento histórico e reprogramar nossa visão para conseguir encontrar saídas para o atual contexto.

Por que nossas cidades são tão feias?

O Brasil urbano é feio demais. Por que isso aconteceu? Alguns acusam “a ausência de planejamento urbano e de zoneamento, os gabaritos manipulados, o poder nefasto das empreiteiras e construtoras influindo na elaboração dos planos diretores”.

Estruturas de madeira são o futuro dos arranha-céus?

Ao longo dos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e o aumento da procura por materiais e sistemas construtivos mais sustentáveis têm impulsionado o uso de estruturas de madeira na arquitetura do século XXI. Sistematicamente, a madeira se firmou como uma alternativa ao concreto e o aço, passando a ser amplamente utilizada também em projetos de arranha-céus e edifícios em altura. Ao longo dos últimos seis anos foram construídos - ou estão sendo construídos - mais de 44 edifícios em altura com estruturas de madeira. Segundo definição do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, podem ser considerados arranha-céus edifícios construídos com estruturas de madeira com mais de quatorze pavimentos ou cinquenta metros de altura. Exemplos notáveis já foram notícia aqui no Archdaily Brasil, como o Edifício T3 desenvolvido em parceria entre a Michael Green Architecture e o DLR Group e a Torre HAUT, projetada pelo Team V Architectuur.

Série fotográfica registra os cemitérios verticais hiperdensos de Hong Kong

Hong Kong tem um dos skylines mais impressionantes do mundo: arranha-céus contemporâneos se elevam em meio às montanhas e ao porto, casas antigas aninhadas entre estruturas futuristas, luzes de neon, paisagens quase distópicas. Mas entre as inúmeras arquiteturas notáveis de Hong Kong, seus espaços dedicados à morte não encontram paralelo em nenhuma outra parte do mundo.

Ao longo de cinco anos, o fotógrafo de arquitetura Finbarr Fallon registrou os cemitérios hiperdensos de Hong Kong, explorando a geometria sublime de suas covas e jazigos escalonados em uma série intitulada "Dead Space".

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O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato?

As fachadas translúcidas são painéis leves usados nos exteriores de edifícios, protegendo-os de intempéries climáticas, umidade e erosão. Sua composição de microcélulas de policarbonato fornece uma luz suave e naturalmente difusa, com uma ampla gama de cores, brilho e opacidades disponíveis.

Ao fixá-las no lugar, com juntas ocultas, é possível ocultar elementos de construção desagradáveis e ajudar a proteger as pessoas dos raios UV prejudiciais, garantindo também a condução térmica máxima. Os indivíduos que os utilizam perceberão uma redução nas contas de energia uma vez que a luz natural do sol poderá aquecer e iluminar edifícios, criando condições ambientais internas muito atraentes para diferentes usos.

O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato? - Image 1 of 4O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato? - Image 2 of 4O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato? - Image 3 of 4O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato? - Image 4 of 4O que é exatamente uma fachada translúcida de policarbonato? - Mais Imagens+ 20

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