Para qualquer estudante de arquitetura, o trabalho final de graduação tende a ser o momento perfeito para dar o máximo de si. Seja através de visualizações 3D ou maquetes físicas notáveis, sua apresentação final é a chance de exibir todas as habilidades conceituais e técnicas adquiridas ao longo dos anos.
Para o trabalho final de pós-graduação, o arquiteto Mohammad Pirdavari, do Ati-Naghsh Hamraz Consultants, projetou um estádio representado através de uma série de desenhos à mão. Suas intrincadas ilustrações ajudam a destacar a materialidade do edifício e a relação entre estrutura exposta e revestimentos.
Os arquitetos estão cada vez mais conscientes da influência no bem-estar e boa saúde dos usuários de nossos projetos. A iluminação natural - e como deve ser complementada com iluminação artificial - é um fator essencial a considerar para o conforto visual dos espaços internos. Mas sabemos como lidar com isso corretamente?
A noção de autenticidade é indissociável das discussões teóricas e das ações realizadas na área de Conservação e Restauro, e guarda relação direta com a percepção dos valores associados a determinado bem cultural – sejam eles de natureza tangível ou intangível. A autenticidade se constitui como um princípio basilar e estruturante da ética que sustenta e alinha critérios, conceitos e justificativas pertinentes ao universo da preservação. Como todo processo de construção cultural, a autenticidade não pode ser compreendida ou definida em termos absolutos e preestabelecidos, e seu reconhecimento está intrinsecamente ligado ao contexto a que se refere – a um determinado momento e a um determinado lugar.
A concepção do sustentável na arquitetura é fundamentada a partir do ambiente. Os múltiplos focos que são abordados em projetos a partir do conceito de sustentabilidade permitiram configurar uma diversidade de espaços habitáveis com melhores rendimentos quando comparados com outros tipos de aproximações projetuais.
Os benefícios da incorporação de vegetação - tanto em fachadas como em coberturas - e os estudos em relação ao desenho de conforto térmico e os sistemas construtivos - respeito ao material e sua manufatura - outorgam uma série de questões que permitem considerar o desenho sustentável como um fator determinante na busca de edificações que melhoram as condições de vida e respeitam seu entorno natural.
Veja uma seleção de 30 esquemas e detalhes construtivos de projetos que se destacam por sua abordagem sustentável.
O chamado “direito de protocolo” é hoje um equívoco jurídico, pois permite que o empreendedor imobiliário privado escolha a legislação aplicável a seu empreendimento. O mecanismo foi estabelecido nos anos 1970, em contexto anterior a avanços democráticos, especialmente àqueles relacionados à função social da propriedade e a direitos como ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à moradia e ao patrimônio cultural. Hoje, a manutenção desse “direito” de protocolo afasta no tempo a concretização das mudanças previstas nas novas legislações urbanas, corrigindo as disfunções que vivenciamos no dia a dia da cidade, como as enchentes.
Considerando que 90% das cidades são construídas sem arquitetos e urbanistas, quais são os reais arquitetos que estão imaginando e construindo o mundo que queremos viver? Quais os modos de produção, os materiais, os modos de relação e reprodução social que são praticados por esses coletivos e apontam caminhos de futuros possíveis, inclusivos, diversos, justos e ecológicos? Quais arquiteturas existem para instigar a liberdade, a colaboração, a co-responsabilidade, o cuidado consigo, com o outro e com o espaço que habitamos?
Hoje em dia, novas tecnologias para o tratamento de vidro proporcionam novas maneiras de usar este material na arquitetura. Aplicados internamente, especificamente em espaços comerciais, o vidro em suas diferentes texturas, cores, acabamentos e níveis de transparência pode permitir a visão desobstruída de certos produtos, ocultar áreas privadas sem bloquear a passagem da luz e atrair a atenção dos clientes para pontos focais, entre muitos outros usos.
Analise, abaixo, uma seleção de aplicações em projetos comerciais.
Continuando a série de artigos desenvolvidos por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, as reflexões sobre a habitação social na América Latina são agora abordadas do ponto de vista antagônico de crenças desatualizadas. Nestas, noções e erros cometidos - em alguns casos simplesmente por inércia - são discutidos no contexto latino-americano, e as soluções adaptáveis focam no longo prazo e nas raízes urbanas dos moradores.
https://www.archdaily.com.br/br/913162/antipadroes-da-habitacao-social-na-america-latinaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
A arquitetura, em todas as suas formas, possui a capacidade inata de despertar as mais distintas emoções nos seres humanos. Consequentemente, muito se discute sobre a relação entre a arquitetura, a paisagem e o bem-estar das pessoas.
Na última edição do Fairytales Competition, organizado pela Blank Space no ano passado, a arquiteta Katie Flaxman (Studio 31 Landscape Architects), apresentou uma história surpreendente. Um arquiteto chamado Horace, que sofria muito com o seu frágil estado de saúde mental e sua filha, Rowan. A historia fictícia criada por Katie descreve a jornada de Horace através da arquitetura das diferentes instituições de saúde por onde ele passa, e como um bom projeto de arquitetura pode colaborar para com o bem-estar físico e mental das pessoas doentes.
Transcrevemos aqui alguns trechos da surpreendente história criada por Flaxman, acompanhada pelas elegantes ilustrações de arquitetura de Sam Wilson.
Desde os anos 1970, a arquitetura tem buscado conexões com outros campos da arte, procurando inspiração para romper com os paradigmas da época na escultura e pintura, bem como na música e na literatura. Em escolas e na prática profissional, projetos de arquitetura foram desenvolvidos a partir do estudo de "pinturas de Vermeer, bem como dos cubistas, da música de Bach, bem como de Maredith Monk, de fragmentos literários de Hareclitus, bem como de Moby Dick de Herman Melville e de Finnegan’s Wake de James Joyce.”[1]
Hoje completa um ano do brutal assassinato da socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Na semana anterior de seu assassinato, Marielle participou de uma série de debates organizada pelo CAU/RJ chamada "Arquitetura - Substantivo Feminino" com o objetivo de fortalecer as mobilizações do Dia Internacional da Mulher.
https://www.archdaily.com.br/br/913236/assista-marielle-franco-no-debate-arquitetura-substantivo-femininoPedro Vada
A história do Cais de Hastings é improvável. Localizado em Hastings - a poucos passos de distância do campo de batalha que definiu a história da Inglaterra - o cais foi aberto ao público em 1872. Durante décadas, a estrutura entreteve multidões à beira-mar, mas no século XXI caiu em desuso. Em 2008, o cais foi fechado - um ato que se tornou aparentemente irreversível quando, dois anos depois, a estrutura foi alvo de um incêndio.
Ocupar a cobertura das edificações é um feito milenar, no entanto, apenas com o movimento moderno e os cinco pontos da arquitetura de Le Corbusier é que a "quinta fachada" começou a ser explorada em todo o seu potencial. Pilotis, planta livre, janela em fita e fachada livre elementos estruturais se uniam ao uso da cobertura como jardim para constituir as diretrizes para a nova arquitetura. O modernismo enquanto linguagem universal ruiu, mas permanecem na arquitetura contemporânea vários de seus preceitos.
Desenvolvida por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, esta série de artigos oferece um conjunto das melhores práticas para a habitação social, baseadas em evidências, que são aplicáveis em situações gerais. Exemplos variados são discutidos para o contexto latino-americano: soluções adaptáveis que agem buscando uma sustentabilidade duradoura e ajudam os residentes a vincularem-se ao seu (novo) ambiente construído.
Se proponen, entonces, nuevos aportes a la ciencia de la complejidad, en particular, el trabajo de Christopher Alexander sobre cómo evolucionar exitosamente la forma urbana. Con la aplicación de las herramientas conceptuales del 'Lenguaje de Patrones' y los 'Códigos generativos', estos principios apoyan soluciones previas derivadas de otras, que nunca se habían propuesto como formas viables.
https://www.archdaily.com.br/br/913159/habitacao-social-na-america-latina-desenho-capaz-de-estabelecer-posse-emocionalNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
Após passar tanto tempo em frente ao AutoCAD trabalhando em seus projetos, certamente já tem seu próprio conjunto de comandos favoritos para sistematizar alguns passos. Também é certo que não conhece ou não se recorda de todos. Assim, apresentamos uma lista com 50 comandos que podem ajudar a acelerar o trabalho e descobrir novos atalhos.
A lista a seguir foi desenvolvida e testada por nossa equipe nas versões 2013, 2014 e 2015 do AutoCAD em inglês. Também preparamos uma série de GIFs para exemplificar alguns casos.
Após conferir a lista, comente quais são seus comandos favoritos (incluindo aqueles que não fazem parte da lista). A opinião de nossos leitores ajudará a atualizar este artigo.
Apesar de mais de 1,35 milhões de pessoas perderem a vida em acidentes de trânsito todos os anos, esse tipo de fatalidade não tem a mesma atenção de políticos e da mídia quando desastres de avião, trem ou embarcações. Algumas acreditam que as mortes em acidentes com veículos são parte da rotina ou inevitáveis – mas elas não precisam ser.
https://www.archdaily.com.br/br/912986/8-estrategias-de-planejamento-desenho-e-mobilidade-para-criar-ruas-mais-segurasNikita Luke e Anna Bray Sharpin
Arata Isozaki é o sétimo arquiteto japonês a ser laureado pelo Prêmio Pritzker. Para além da importância de sua produção arquitetônica, Isozaki teve papel fundamental na divulgação da cultura nipônica para o Ocidente. Em 1978, por exemplo, concebeu a exposição “Ma: Espaço-Tempo do Japão” para o Museu de Artes Decorativas de Paris, a qual tinha o propósito de apresentar a noção japonesa de espaço e tempo para o resto do mundo por meio do conceito “ma”.
https://www.archdaily.com.br/br/912901/o-conceito-ma-para-arata-isozaki-um-modo-de-ver-o-mundoMarina Pedreira de Lacerda
ArchDaily faz 11 anos! Para comemorar a ocasião, queremos compartilhar com você os onze projetos mais visitados por nossos leitores durante esta incrível jornada. Desde os clássicos indiscutíveis e atemporais de arquitetos como Le Corbusier e Ludwig Mies van der Rohe, até os trabalhos pioneiros de arquitetos como Zaha Hadid e OMA, passando pelo delicado trabalho do Gabinete de Arquitectura, esses 11 exemplos nos ensinam lições valiosas sobre a arquitetura, principalmente como projetar para requisitos específicos, sem perder a criatividade e beleza do projeto arquitetônico.
Em nome do ArchDaily, queremos agradecer todos os arquitetos que compartilham conosco a melhor arquitetura do mundo, ajudando-nos a inspirar profissionais de todo o globo a construir cidades melhores.
Em um cenário criativo que já está repleto de talento e inovação, as obras do Atelier Deshaus se destacam na China. Seus projetos, muitas vezes revitalizações de espaços existentes, não seguem regras particulares de estilo estabelecidas por outros ou por eles mesmos. No entanto, eles estão unidos por uma visão sutil e enigmática da experiência do espaço nos ambientes urbanos em constante mudança no país.
A equipe curatorial da quinta edição da Bienal de Arquitetura de Tallinn (TAB), da qual o ArchDaily é parceiro, anunciou o vencedor de seu concurso “Huts and Habitats”. A proposta vencedora, Steampunk, projetada por SoomeenHahm Design, Igor Pantic e Fologram, do Reino Unido, foi escolhida entre as mais de 137 projetos enviados.
https://www.archdaily.com.br/br/912791/parametrizando-a-cabana-primitiva-bienal-de-arquitetura-de-tallinn-divulga-instalacao-vencedora-do-concurso-huts-and-habitatsKatherine Allen
Este projeto de renovação de Peter Ebner + ZT GmbH trata da história do lugar e de gostos e tempos em mudança. É sobre a não necessidade de uma grande escala para melhorar radicalmente o espaço ao redor. Trata-se da beleza e o caráter da cidade, com sua vida refletida e cintilante, o céu noturno sombrio, gotas de chuva e luzes de carros que passam. É sobre pessoas que estão com muita pressa, mas que às vezes param por alguns segundos para observar algo especial, como uma sala brilhante.
Muitas das soluções de projeto mais interessantes resultam das condições do local onde são construídas, seja pelo clima, pela disponibilidade de materiais e mão de obra, pelas técnicas construtivas e, sobretudo, pela forma com que esses critérios são pensados no contexto muito específico do lote em que se encontram. O terreno é, por excelência, o espaço para colocar em prática essas estratégias, e com cidades que apresentam cada vez mais parcelas de dimensões reduzidas, lidar com espaços estreitos para construir passa a ser uma realidade recorrente.
Nessa tese de doutorado, a arquiteta e urbanista Gabriela Leandro Pereira explora os relatos e as disputas de narrativas urbanas da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Carolina é uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil, tendo como sua obra mais conhecida o livro Quarto de Despejo. Diário de Uma Favelada - resultado do relato do cotidiano cruel de mulher negra, catadora de papel e moradora da favela do Canindé em São Paulo. A tese foi defendida em 2015 na Universidade Federal da Bahia, tendo como orientadora a Profa. Dra. Ana Maria Fernandes e recebeu o Prêmio Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) em 2017. Veja abaixo o resumo enviado pela autora.
https://www.archdaily.com.br/br/912820/corpo-discurso-e-territorio-a-cidade-em-disputa-nas-dobras-da-narrativa-de-carolina-maria-de-jesusPedro Vada