Neste vídeo, o YouTuber britânico Tom Scott explora o novo sistema de elevadores "MULTI" da Thyssenkrupp, divulgado recentemente pela empresa. Embora esteja ainda em estágio beta de desenvolvimento, tendo sido testado apenas na torre de "inovação" de ThyssenKrupp, de 246 metros de altura, localizada em Rottweil, Alemanha, o sistema MULTI pretende transformar o projeto de edifícios em altura com cápsulas de deslocamento horizontal.
O sistema sem cabo da empresa alemã utiliza trilhos montados verticalmente, sistemas de frenagem na cabine e barras pivotantes para transportar os ocupantes para cima, baixo e para os lados de modo mais seguro e rápido que os elevadores convencionais.
O conceito de BRT como conhecido atualmente, foi durante muito tempo uma incógnita entre planejadores e engenheiros. As diferentes interpretações sobre o conceito permitiam que corredores de ônibus convencionais fossem muitas vezes nomeados incorretamente de BRT.
Entre os anos de 2004 e 2014, houve um crescimento acelerado de implantação de corredores de BRT. Hoje existem cerca de 2.600km de BRTs operacionais no mundo, dos quais aproximadamente 72% foram construídos neste intervalo de 10 anos. No território brasileiro também houve um maior crescimento neste período, onde a extensão de corredores de BRT praticamente dobrou em relação ao ano de 2004.
https://www.archdaily.com.br/br/875313/ferramenta-avalia-corredores-de-brt-com-metricas-que-medem-a-qualidade-e-a-experiencia-dos-usuariosITDP Brasil
Por que tantos arquitetos utilizam as esculturas de Alexander Calder em seus renders, inclusive quando as obras não têm nenhuma relação com a instituição ou o projeto mostrado? A Fundação Calder investigou esse fenômeno e os resultados são mostrados nas imagens deste artigo.
Uma nova exposição no Whitney Museum em Nova York explora os móbiles - esculturas cinéticas com componentes cuidadosamente balanceados que revelam seus próprios sistemas únicos de movimento - criadas pelo escultor americano Alexander Calder desde 1930 até 1968, oito anos antes da sua morte.
O arquiteto e autor da série de livros de Architect + Entrepreneur , Eric Reinholdt, lançou recentemente um vídeo detalhando os resultados de sua pesquisa sobre o melhor drone para arquitetos e designers. O drone que ele escolheu é o Mavic Pro do DJI, que, segundo ele, mostra um equilíbrio de múltiplos fatores como custo, portabilidade, qualidade da câmera, estabilidade, facilidade de operação e tempo de voo. O único aspecto negativo é a abertura fixa da câmera; ele recomenda contornar isso através de filtros de densidade neutra, que ajudam a ajustar a exposição da câmera. Mas por que arquitetos? Reinholdt menciona a variedade de possíveis usos para um drone em um projeto, mas, o mais importante, ele enxerga o vídeo como o futuro para contar a história de uma arquitetura. Através do vídeo, você pode simular o movimento de um usuário através de espaços e, portanto, a experiência da arquitetura.
Imortalizados em fotografias, desenhos e histórias, edifícios que foram demolidos ou completamente reformados existem no domínio conhecido como "arquitetura perdida". Seja por razões econômicas ou estéticas, o antigo dá lugar ao novo, frequentemente para o desdém dos membros da comunidade e de arquitetos. Mas os edifícios antigos contam uma história sobre as políticas de preservação sempre em constante mudança - e frequentemente a contam muito melhor do que os edifícios ainda preservados poderiam contar. Como a paisagem arquitetônica continua a mudar em nosso redor, é importante reconhecer nosso passado, mesmo se seus traços foram eliminados do mundo físico.
Ao longo da história, as mudanças no cenário econômico, na política,os desastres e a total incompetênciafizeram com que estruturas arquitetônicas impressionantes fossem tragicamente abandonadas. Da explosão de 1986 na Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, que tornou inabitável uma região da então União Soviética,ao declínio do transporte público que levou muitas estações de trem dos EUA tornarem-se supérfluas, a história do abandono da arquitetura atinge todas as culturas. E, sem manutenção regular, as estruturas se deterioram, deixando fantásticos fantasmas do passado alimentando a crescente tendência encontrada na internet de "ruin porn". Abaixo estão 8 edifícios abandonados que estão lentamente sendo engolidas pela natureza:
Qualquer um que tenha tentado recentemente encontrar um apartamento em uma grande área urbana confirmará: habitações com preços razoáveis podem ser difíceis de serem encontradas para a maioria e os salários nem sempre parecem corresponder ao real custo de vida. Essa lacuna vem contribuindo para uma crise habitacional em países desenvolvidos e em desenvolvimento em todo o mundo. As pessoas simplesmente estão sendo jogadas para fora das cidades, uma vez que a habitação tornou-se uma mercadoria e não um direito humano básico. A especulação financeira e o apoio dos Estados para os mercados financeiros de forma a tornar a moradia inacessível criou uma crise habitacional global insustentável.
No início deste ano, o 13º Relatório Anual de Acesso à Moradia Demographia (13th Annual Demographia International Housing Affordability Survey) foi lançado para o ano de 2017, revelando que o número de mercados imobiliários "severamente inacessíveis" aumentou de 26 para 29 este ano; o problema está cada vez pior. O estudo avalia 406 mercados de habitação metropolitanos em nove das maiores economias do mundo, utilizando a abordagem de "múltiplas medianas" para determinar a acessibilidade. Ao dividir o preço da casa mediana pelo rendimento familiar médio de uma área, esse método deve ser um sumário das condições de acesso à habitação da classe média.
O terceiro fator a contribuir para a vitalidade dos espaços urbanos é o que tenho chamado de Arquitetura da Rua, ou seja, as características morfológicas das edificações e suas relações com o espaço aberto, bem como o conjunto e o ambiente que emergem dessa interação. Como veremos, a maneira como as edificações estão posicionadas e a forma como configuram seus sistemas de barreiras e permeabilidades em relação às ruas podem influenciar diretamente na quantidade de pessoas que utilizam o espaço público e no tipo de atividades que ali se desenvolvem.
https://www.archdaily.com.br/br/875044/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-3-arquitetura-da-rua-renato-t-de-saboyaRenato T. de Saboya
Influenciada por um contexto caracterizado por um clima rigoroso e paisagens imponentes, a arquitetura nórdica estabeleceu uma estreita relação com a natureza. Sem dúvida, este especto ajudou a forjar uma identidade específica entre os fotógrafos da região, que fazem uso da combinação de luz, materiais inovadores e paisagem para criar composições impecáveis. A seguir, apresentamos uma seleção de sete fotografias de arquitetura pública e privada de renomados fotógrafos como Pasi Aalto, Bert Leandersson, Rasmus Hjortshøj e Åke E-son Lindman.
A escola faz parte do cotidiano das crianças e adolescentes, mas muito do que acontece além da sala de aula pode influenciá-los. Caminhar até a escola é uma atividade capaz de educar e auxiliar na formação do aluno, despertando novos olhares para os espaços públicos da cidade. Mas como andam as nossas crianças e adolescentes?
Num momento que parece ser um conflito religioso e político cada vez maior, os estudantes de Bartlett, Akarachai Padlom, Eleftherios Sergios e Nasser Alamadi, preferiram se concentrar na colaboração entre as religiões em seu projeto de conclusão de curso, intitulado Faith Estates, que descreve um novo método de turismo religioso de massa.
Anualmente, a empresa dinamarquesa de consultoria Copenhagenizepublica um ranking com as 20 cidades mais adequadas do mundo para o transporte em bicicleta.
A lista foi lançada pela primeira vez em 2011 e atualmente é considerada uma das mais importantes da área, com a empresa se dedicando a promover o uso da bicicleta como meio de transporte - e não apenas para uso recreativo - em suas estratégias de desenho urbano focadas nas pessoas, com as quais presta assessoria para autoridades municipais de todo o mundo.
Charles Thornton, um dos engenheiros civis mais proeminentes do mundo, disse uma vez que o maior problema da engenharia civil é que "não temos auto-estima e confiança suficiente em nós mesmos para acreditar que o que fazemos é tão Importante ... Os arquitetos são treinados para apresentar, comunicar, vender, promover-se, promover sua indústria e assumir crédito pelo que fazem."
Como engenheiro civil com mais de uma década de experiência, concordo com o Sr. Thornton.
Sob o tema "Healthy & Climate Friendly Architecture - From Knowledge to Practice", o 7° VELUX Daylight Symposium, realizado em Berlim entre os dia 3 e 4 de maio deste ano, teve a participação de 39 palestrantes voltados à pesquisa e prática de arquitetura.
Os participantes puderam confrontar informações de pesquisadores e arquitetos praticantes da Europa, Canadá e EUA, gerando discussões interessantes sobre a necessidade de aprofundar a compreensão da luz natural e projetar de forma mais eficaz.
Poucos arquitetos, principalmente, estudantes de arquitetura, buscam grandes práticas profissionais com a ambição de enriquecerem seu repertório prático e intelectual, enquanto muitos almejam apenas rechear o seu currículo com nomes e logos; nos interessa apenas informar aos primeiros. Digo isso, não para excluir os últimos, mas porque, para eles, será mais difícil competir por uma vaga diante dos verdadeiramente determinados, genuinamente motivados. Pouco nos interessa também aqueles que trabalham num escritório e noutro ao sabor das oportunidades, mas aqueles que lapidam sua trajetória ancorando-se nos personagens que compartilham sua visão, independente de qual ela seja, que buscam em cada trabalho, acadêmico ou profissional, uma oportunidade de manifestação de sua concepção arquitetônica. Faço das palavras de um arquiteto sênior que retive na memória as minhas, e eis a razão.
https://www.archdaily.com.br/br/874569/experiencia-como-estagiario-do-oma-felipe-ss-rodriguesFelipe SS Rodrigues
Em abril deste ano o MuBE - Museu Brasileiro de Escultura inaugurou a exposição Pedra no Céu – Arte e Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, que tem curadoria conjunta de Cauê Alves e Guilherme Wisnik e traça um paralelo entre arte e a arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, autor do emblemático projeto do museu.
Aberta ao público até o dia 2 de julho, a mostra apontar vínculos entre arte e o legado da arquitetura brutalista de São Paulo. A clareza e a concisão do edifício do MuBE surgem tanto como continuidade de pesquisas anteriores do arquiteto, quanto como desdobramentos exigidos pela singularidade do projeto. Pedra no Céu também explora as relações entre o museu e a produção contemporânea do arquiteto, seja a partir de contrastes ou de consonâncias.
https://www.archdaily.com.br/br/874303/exposicao-pedra-no-ceu-nil-arte-e-arquitetura-de-paulo-mendes-da-rocha-pelas-lentes-de-flagranteEquipe ArchDaily Brasil
As capacidades da impressão e fabricação 3D pessoais estão apenas começando a ser testadas, mas um novo sistema está empurrando os limites para estruturas de grande escala mais viáveis. Ao contrário de outras estruturas criadas por sistemas de impressão em 3D, a Trussfab não requer acesso a equipamentos especializados ou conhecimentos específicos de engenharia, para imprimir e construir estruturas em grande escala capazes de suportar o peso humano. O pesquisador de doutorado Robert Kovacs com sua equipe do Laboratório de Interação de Computadores Humanos no Instituto Hasso Plattner em Potsdam, na Alemanha, criou o Trussfab como um sistema de integral que permite aos usuários fabricarem estruturas robustas e em larga escala usando garrafas plásticas e conexões impressas em 3D, tornando-os fáceis e relativamente rápidos de construir.
Alguns projetos não construídos - as esperanças que eles revelam e os motivos que os impediram de ser construídos - contam histórias intensas. Esse é o caso da residência projetada por Frank Lloyd Wright para Marilyn Monroe e Arthur Miller. Ou será que é aquilo que supomos saber sobre Marilyn, que o torna tão pungente?
A união entre um intelectual de vida pacata e o maior símbolo sexual do século passado foi desconcertante para o público, e o conflito entre suas aspirações e personalidades parece interferido em seus planos para esta casa, localizada no estado de Connecticut. Após se mudarem para a residência de campo de Miller, Monroe pediu a Wright que criasse uma nova casa para eles naqueles arredores.
James Hansen, professor de Ciências da Terra e do Meio Ambiente da Universidade de Columbia, ex-funcionário da NASA e notável climatologista, foi um dos primeiros a alertar sobre a mudança climática durante seu depoimento em 1988 no Congresso dos EUA. Desde então, ele continuou a falar do problema através de palestras, entrevistas, conversas TED e seu blog. Advertiu que um pequeno aumento de 2 graus célsius na temperatura global poderia resultar em um aumento do nível do mar de cinco a nove metros até o final do século, inundando boa parte das as cidades costeiras e tornando-os inabitáveis.
Inspirados por Hansen, os cineastas do estúdio Menilmonde imaginaram Manhattan submersa. Os vídeos anteriores da dupla francesa apresentam subversões sutis do mundo real, e este mais recente, intitulado two ° C New York City, é indiscutivelmente o mais poderoso até agora.
Vários são os desafios sociais e ambientais enfrentados pelas cidades, em particular aqueles relacionados com o propósito de maximizar o potencial de capital humano jovem disponível nas cidades. Na defesa de que a melhor forma de ter uma boa ideia é ter várias ideias, a actividade ‘Postais Ilustrados de Guimarães’ congrega a mobilização de pensamentos infantis reflectidos manualmente em postais que trabalham acerca da paisagem urbana que vivem. Esta é uma das várias atividades trabalhadas pelo Laboratório da Paisagem de Guimarães e uma das acções do Plano de Paisagem de Guimarães que, realizada desde 2015, conta já com quase duas centenas de contribuições.
O apelo à participação coletiva na paisagem segundo a Convenção Europeia da Paisagem deve fazer-se, pois, cumprindo a salvaguarda da característica social da paisagem, que é, por sua vez, uma das instâncias do significado de paisagem: a paisagem tal como é apreendida pelas populações.
Apesar da insistência de alguns, os discos de vinil não ressurgiram devido à sua suposta qualidade de som superior. Em vez disso, o vinil continua sendo apreciado por sua peculiaridade e ambiguidade. De modo semelhante, recentemente a colagem retornou como uma estratégia de representação, provocando um debate sobre uma suposta "representação pós-digital".
Estas representações fantásticas possibilitam os arquitetos a criarem narrativas claras para complementar seu trabalho. Em resposta a esta crescente popularidade, vários sites surgiram para reforçar a tendência. Um exemplo é a plataforma ARTCUTOUT, que disponibiliza uma coleção de imagens em formato .png tiradas de obras de arte de domínio público. O site poderia ser visto como uma versão "pós-digital" do famoso SKALGUBBAR, que há anos vem fornecendo escalas humanas para povoar renderizações de todos os cantos do mundo.
Hoje, em homenagem ao arquiteto Álvaro Siza, que está completando 84 anos, apresentamos uma sessão de fotos do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, registrada por Fernando Guerra (Últimas Reportagens.
Marina Waisman (Buenos Aires, 1920 – Río Cuarto, 1997), foi uma arquiteta argentina, a mais transcendente crítica de arquitetura da América Latina. Desenvolveu teorias da arquitetura visando as problemáticas próprias da região e propondo ferramentas adequadas para compreender nossa realidade. Por seus esforços, recebeu o Prêmio América.
A beleza é a única prática que pode salvar o homem. Sorte é viver dentro dela. É com essa consciência, ou não, que a humanidade ao longo dos séculos tentou dar forma aos seus lugares. Lorenzo Bernini, arquitecto e escultor, dizia que a função da arquitectura e da arte era tornar mais belos os lugares. Dar forma a um lugar é a tarefa de cada arquitecto. Dar beleza a um lugar é a tarefa dos melhores arquitectos, que transformam aquele lugar, preparando-o “à medida do homem”. Álvaro Siza aprendeu a não ter medo de usar a beleza. Ensina-nos que é mais fácil fazer bem usando-a.
Nos seus desenhos cabe toda arquitectura do mundo. O homem está no centro daquele mundo. Aí, cabe a beleza que se revela em todo o seu esplendor.