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A relação entre a felicidade e a velocidade nas cidades

A crença de que o mundo está se tornando um lugar cada vez melhor é consequência dos constantes avanços tecnológicos e científicos que o homem está alcançando. No entanto, ao analisarmos o contexto por uma ótica em que se percebe um cenário de mudanças climáticas, instabilidade econômica e iniquidade social, essa ideia pode variar radicalmente. Entre tantas crises que precisam ser administradas pelas cidades, elas podem estar esquecendo um fator fundamental para o crescimento de pessoas e comunidades: a felicidade.

Em foco: Wang Shu

Wang Shu (4 de novembro de 1963) é arquiteto com sede em Hangzhou e reitor da Academia de Artes da China, conhecido por sua resistência ao que considera "arquitetura profissionalizada e sem alma". Sua homenagem à tradição local, ao ambiente e ao artesanato fez com que se tornasse o primeiro cidadão chinês, e a quarta pessoa mais jovem da história, a receber o Prêmio Pritzker em 2012 por "uma arquitetura que é atemporal, profundamente enraizada em seu contexto e, ainda assim, universal".

Notas para um manifesto. Fórum Alternativo ao Habitat III (Parte I) / Jordi Borja

*Texto desenvolvido pelo autor no marco do Fórum Alternativo ao Habitat III, que foi realizado entre 17 e 20 de outubro na cidade de Quito, paralelamente ao Habitat III.

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Agricultura urbana: uma opção viável para nossas cidades?

Há alguns anos temos publicado artigos e notícias sobre o aumento das atividades ligadas à agricultura dentro dos centros urbanos. Agricultura urbana, como é chamada, vem sendo vista por algumas organizações e comunidades como uma alternativa sustentável que além de dar uso a porções de terra desocupadas, promove o engajamento social e reduz a distância da semente ao prato, já que os alimentos são produzidos na própria cidade, muitas vezes no próprio bairro ou quadra onde vive o consumidor.

15 Detalhes construtivos de estruturas e acabamentos metálicos na habitação

O uso intensivo do aço no passado e na atualidade, para a construção de estruturas metálicas, obteve grandes êxitos geralmente associados à estruturas de grandes vãos e esforços. A comercialização de perfis metálicos permitiu o seu uso em projetos habitacionais - por suas propriedades mecânicas e rápida montagem -, a variedade de configurações evidenciou resultados verdadeiramente complexos e interessantes numa pequena escala doméstica.

Veja uma seleção de 15 detalhes construtivos de projetos residenciais que se destacam por suas estruturas e acabamentos metálicos.

Guia Placo: placas de gesso resistentes ao fogo e à umidade

Guia Placo:  placas de gesso resistentes ao fogo e à umidade - Image 8 of 4

Anteriormente publicamos um artigo especial que dissertava a respeito das vantagens acústicas que as placas de gesso podem agregar aos ambientes internos de seus projetos. Hoje, nos deteremos a outras vantagens deste material que possibilitam sua aplicação em ambientes úmidos com placas que possuem propriedades de resistência à umidade com tratamentos contra fungos, possibilitando maior assepsia à ambientes que necessitam maior limpeza como cozinhas industriais, por exemplo. E também placas que conferem resistência ao fogo, tornando ambientes como cinemas e teatros, mais seguros aos seus usuários. Saiba mais a seguir:

O corpo antropofágico e a cidade: Flávio de Carvalho / Bienal de Design de Istambul

“O Corpo Antropofágico e a cidade: Flávio de Carvalho” foi organizada especialmente para a III Bienal de Design de Istambul, a pedido dos curadores Beatriz Colomina e Mark Wigley, dentro do tema geral da mostra: “Somos Humanos?”, inaugurada do dia 22 de outubro.

Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural

O escritório Ingvartsen Architects voltou sua atenção para a "arquitetura do intercâmbio cultural" - não com o objetivo de explorar a identidade ou a estética, mas com um propósito prático em mente: minimizar a disseminação de doenças. O Projeto Magoda combina elementos asiáticos com métodos construtivos tradicionais africanos na vila de Magoda, na região de Tanga, Tanzânia, e foi colocado em prática com oito protótipos de residências. O projeto busca mostrar como o intercâmbio no design e arquitetura podem contribuir significativamente na solução de problemas para fins humanitários, não apenas melhorando a saúde e higiene, mas também o conforto e a felicidade dos usuários.

Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural - Image 1 of 4Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural - Image 2 of 4Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural - Image 3 of 4Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural - Image 4 of 4Como a combinação da arquitetura tradicional africana e asiática pode aumentar a qualidade de vida na Tanzânia rural - Mais Imagens+ 21

Nova Iorque cria plano com 105 iniciativas para melhorar a mobilidade urbana

Nova Iorque quebrou recordes em 2015, tanto em relação aos habitantes como aos turistas. O primeiro diz respeito ao número de habitantes: a cidade atingiu a cifra de 8,5 milhões, meio milhão a mais que há 15 anos. O segundo é referente ao número de turistas: 58,3 milhões, 65% a mais que em 2000.

O lado positivo de ambos os recordes batidos é que refletem o quão atraente se tornou a cidade, tanto para viver como para visitar. No entanto, para o Departamento de Transportes (DOT), as cifras também explicam porque o sistema de transportes da cidade está congestionado, o que impôs um novo desafio: como melhorar a experiência dos percursos com o menor impacto possível no meio ambiente, aumentando, por sua vez, a segurança pública?

Termas de Vals de Peter Zumthor pelas lentes de Fernando Guerra

Apresentamos uma incrível sessão de fotos de Fernando Guerra (Últimas Reportagens) do projeto das Termas de Vals, um dos mais icônicos do arquiteto vencedor do Pritzker de 2009, Peter Zumthor.

Os 27 melhores doodles de arquitetura da Google

Desde 1998, a Google tem modificado seu icônico logo para celebrar feriados, aniversários de artistas, cientistas e personalidades, criando o que eles chamam de Doodles da Google. Desde o primeiro Doodle, a Google já produziu mais de dois mil dessas ilustrações para informar seus usuários sobre datas importantes.

Paris aprova a criação de mais espaços públicos nas margens do Sena

Os altos índices de poluição atmosférica que causa mais de 2.500 fatalidades por ano em Paris e a necessidade de mais espaços públicos levaram a prefeitura de Pais a propor um projeto de pedestrianização das margens do rio Sena.

A iniciativa foi apresentada pela primeira vez em maio de 2015 e em meados deste ano foi submetida a uma consulta pública para saber a opinião dos habitantes sobre a possibilidade mais espaços livres de automóveis. 

Como já divulgamos, o plano foi rechaçado, porém, o município decidiu que continuaria adiante com o projeto, elaborando 10 motivos que justificam a criação de mais espaços para os cidadãos.

Precariedade urbana na construção da cidade: O caso dos municipios da periferia de Buenos Aires / Guillermo Tella

A cidade é um conjunto organizado de lugares e de espaços que os atores sociais constróem sob as posibilidades estruturais para desenvolverem suas vidas. Associar os processos de reprodução social na construção da cidade permite interpretar os crescentes fenômenos que conduzem à fragmentação social, à acumulação diferencial e à participação desigual da população no acesso ao espaço urbano.

Precariedade urbana na construção da cidade: O caso dos municipios da periferia de Buenos Aires / Guillermo Tella - Image 1 of 4

Studio Gang cria 7 estratégias para requalificar espaços cívicos

Studio Gang cria 7 estratégias para requalificar espaços cívicos - Image 10 of 4
© Studio Gang

O Mapa Nolli fez história quando foi criado em 1748, em grande parte por causa de seu foco em espaços públicos. Com ele, Giambattista Nolli destacou o fato de que os lugares públicos não existem exclusivamente na forma de ruas e parques, mas também em espaços fechados. No entanto, a importância destas áreas comuns está sendo constantemente prejudicada. Nossas áreas públicas existem para promover a inclusão e igualdade de oportunidades mas, apesar disso, elas estão sendo esquecidas e abandonadas, debilitando sua capacidade de conectar comunidades.

Levando em conta que o principal objetivo do livro recém-lançado, de distribuição gratuita do Studio Gang, Reimagining The Civic Commons tem "ajudado as comunidades a ativarem seus lugares cívicos", então, não é surpreendente que o folheto inclui mapas gráficos que lembram o objetivo de Nolli. O livro, que surgiu do trabalho financiado pela Fundação Kresge e Fundação Knight, centra-se na apresentação de 7 tipos de "ativos existentes": bibliotecas, parques, centros de recreação, delegacias de polícia, escolas, ruas e trânsito. Desde o início da pesquisa do Studio Gang, uma maior, com $40000000 de iniciativa, começou sendo financiado pela Fundação JPB, Fundação Knight, Fundação Kresge e Fundação Rockefeller, juntamente com uma infinidade de doadores locais, com projetos tomando forma na Filadélfia, Chicago, Detroit, Memphis e Akron. O guia gráfico destina-se a oferecer abordagens adaptáveis, rentáveis e flexíveis para estes espaços, de modo que este possa ser aplicado ao longo do tempo e em uma variedade de diferentes comunidades. Leia a seguir o nosso resumo das 7 estratégias.

Alejandro Aravena no Habitat III: "Se projetarmos boas cidades, podemos alcançar o desenvolvimento"

Na semana passada aconteceu em Quito, Equador, a Terceira Conferência sobre Habitação e Desenvolvimento Sustentável, Habitat III. Durante quatro dias, la conferência reuniu à delegações de mais de 142 países que tinham como objetivo aprovar uma Nova Agenda Urbana que foi apresentada no encerramento da cúpula na quinta-feira passada, dia 20 de outubro (saiba mais detalhes aqui).

Além disso, o evento contou com 36.000 participantes e diversos eventos que reuniram profissionais renomados de áreas relacionadas com o desenvolvimento urbano. Um deles foi o ciclo de Urban Talks, que teve como palestrante inaugural ao arquiteto chileno, vencedor do Prêmio Pritzker 2016, Alejandro Aravena.

9 vezes que arquitetos transformaram o Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright

9 vezes que arquitetos transformaram o Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright - Imagem de Destaque
Projeto Expositivo de Gae Aulenti. Instalação: The Italian Metamorphosis, 1943–1968, Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, 6 de Outubro de 1994 – 22 Janeiro 1995. Foto: David Heald

Este texto foi originalmente publicado em guggenheim.org/blogs sob o título "Nove Exposições do Guggenheim projetadas por Arquitetos" (em tradução livre) e está sendo utilizado com sua permissão.

Projetos de exposições nunca são simples nem diretos, mas isso se torna evidente dentro da arquitetura não convencional do Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright. Pendurar um quadro em uma galeria tradicional de formas cúbicas é literalmente simples, no entanto toda a exposição no Guggenheim é a reinvenção de um dos edifícios mais icônicos e distintivos do mundo. O edifício exige projetos museográficos específicos - paredes divisórias, pedestais, vitrines e bancos são todos fabricados especialmente sob medida para cada exposição. Ao mesmo tempo, estas qualidades do edifício apresentam uma oportunidade para instalações únicas e memoráveis. O projeto aparece simultaneamente em uma micro e macro escala - criando soluções de exposição para trabalhos de arte individuais enquanto produzem contexto e fluxo gerais que representam a visão curatorial para a exposição. É por isso que todos os responsáveis pelas exposições internas mais impressionantes possuem conexão com a arquitetura. Desenvolveram relações íntimas com cada ângulo e curva da rampa ascendente e de suas paredes inclinadas.

5 Iniciativas que mostram a ascensão da arquitetura open source

Na arquitetura, talvez a mudança mais marcante do século XX foi o repensamento radical do fornecimento de habitação que trouxe, movido por uma explosão populacional e pela devastação de duas guerras mundiais. Claro, a revalorização do desenho e construção de habitação do Modernismo foi uma parte desta trajetória, mas mesmo o Modernismo foi sustentado por um processo tradicional, que precisava de clientes, projetistas e empreiteiros. Entre estratégias mais radicais estão um pequeno número de empreendimentos alternativos, como as casas encomendadas pelo correio nos EUA e os projetos de casas DIY (sigla para Do It Yourself, algo como faça você mesmo) de Walter Segal no Reino Unido. Estas iniciativas procuram virar o processo tradicional de construção de cabeça para baixo, capacitando as pessoas a construírem suas próprias casas, proporcionando materiais e projetos o mais barato possível.

No século XXI, o espírito destes movimentos marginais está vivo e passa bem, mas os parâmetros mudaram um pouco: com o aumento do individualismo, e novas tecnologias provocando o "movimento do criador," o foco mudou de dar às pessoas os materiais para construir um projeto fixo para melhorar o acesso à propriedade intelectual, permitindo que mais pessoas aproveitem destes projetos baratos e efetivos. A década passada presenciou uma série de iniciativas destinadas a difundir projetos de arquitetura open source (código aberto) - continue a seguir para saber mais sobre cinco deles.

Como renderizações físico-realistas ajudarão os arquitetos na escolha correta dos vidros para fachadas

As propriedades físicas dos vidros são inestimáveis e inigualáveis quando se trata da paleta de materiais dos arquitetos. Desde a época das catedrais e seus vitrais brilhantemente coloridos que serviam a um propósito funcional e didático, à liberação da planta baixa no modernismo e as vistas horizontais requintadamente emolduradas por amplas janelas, os arquitetos têm se voltado ao vidro para atingir não só a estética, mas condições performativas em seus projetos.

Hoje, os arquitetos têm à disposição diversas opções na especificação e no projeto com vidro para as fachadas de edifícios, uma vez que os fabricantes oferecem uma enorme variedade de cores, texturas e padrões. Uma ampla gama de revestimentos e tratamentos também foi desenvolvida, permitindo uma melhor seleção das placas de vidro com uma combinação de transmitância de luz, refletância e absorção para satisfazer as necessidades de quaisquer projetos arquitetônicos. Essas opções afetam a estética e o desempenho energético do vidro, e, portanto, toda a edificação.

Graças a ferramentas avançadas de cálculo, o desempenho energético pode agora ser antecipado com precisão, mas a representação gráfica do vidro ainda é um desafio, e ainda uma necessidade crucial para os arquitetos.

Abismos arquitetônicos / Carlos M. Teixeira

A primeira impressão que me ocorreu quando vi as cisternas da Índia foi esta: parecem um delírio de degraus e patamares invertidos, uma imersão nas profundezas do deserto tão desconcertante quanto o impulso por um abismo. Realçados pelo jogo de luz e sombra, esses degraus formam uma espécie de mantra arquitetônico de estupendo efeito visual, provendo aquelas escadas de um ritmo vertiginoso e repetindo um padrão que arrebata pela escala e pela multiplicação, não muito diferente de um jogo de espelhos que reflete um espaço ad infinitum.

Elefantes brancos: projetos caríssimos, fracassados e vergonhosos em todo o mundo

Nem todas as obras de arquitetura são um êxito econômico e social. Mas há um temido termo, reservado somente para os projetos mais embaraçosos: 'elefantes brancos'. O termo provém da história dos reis de Siam, a atual Tailândia, que segundo a lenda, presenteavam os cortesões que não lhes agradavam com um sagrado elefante albino. Rejeitar o presente de um rei era inaceitável, mas sendo sagrados, estes animais não poderiam ser usados como força de trabalho, o que levaria, inevitavelmente, o cortesão à ruína.

Claro que na arquitetura, o termo 'elefante branco' é utilizado com frequência para menosprezar certos projetos e se o projeto merece tal infâmia, isso costuma ser uma questão de perspectiva. Frequentemente monstruosidades ou lembranças dos fundos mal gastos, estes projetos se negam a ser esquecidos, apesar de existir poucas pessoas que os querem recordar. Salpicados pelo mundo e através da história, todos eles têm algo em comum: ainda que talvez (ou talvez não) alguma vez eles tenham parecido um bom projeto no papel, provavelmente eles deveriam ter ficado por aí. 

Estaríamos mais próximos de um mundo metamaterial?

Em termos gerais, metamateriais são materiais que se comportam de acordo com suas estruturas, e não em função de suas composições materiais. Manipulando suas microestruturas internas, os metamateriais podem exibir propriedades que não seriam encontradas de outro modo em um material natural. 

Até o momento, o termo tem sido empregado com mais frequência para designar materiais que podem manipular ondas eletromagnéticas com um índice de refração anormal. Mas, recentemente, uma nova perspectiva sobre os metamateriais tem sido estudada por uma equipe do Hasso Plattner Institute (HPI), que diz que "até agora, os metamateriais eram compreendidos como materiais - queremos pensar neles com máquinas". Uma série de objetos criados pelo HPI que desempenham funções mecânicas através de suas configurações metamateriais demostra este conceito de "mecanismos metamateriais".

O desafio da tradição e a reciclagem do existente / Alexandra Maria de Carvalho

Desde os tempos pré-históricos até à modernidade, o problema da habitação nunca deixou de ser atual e de ter interesse. Primitiva ou complicada, a existência do Homem nunca prescindiu da cabana, gruta ou casa que lhe serviu de abrigo, garantindo-lhe, pelo menos, relativa tranquilidade e repouso retemperador. Ainda agora nestes tempos modernos e de profunda transformação em todos os aspetos da vida quotidiana, as questões que se ligam com a habitação“ [1] com a construção e o desenvolvimento sustentável não deixam de preocupar arquitetos, urbanistas, engenheiros, sociólogos, ecologistas, etc.

Os estranhos hábitos de arquitetos renomados

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Os arquitetos famosos são fáceis de admirar ou repudiar quando vistos de longe, mas de perto, hábitos estranhamente humanos muitas vezes vêm à tona. Embora todos nós tenhamos nossas peculiaridades, estes hábitos, vindos de profissionais mundialmente reconhecidos, desvelam seu lado humano que, muitas vezes, não dão nenhum indício de como eles se tornaram figuras tão notáveis no campo da arquitetura. Os seguintes hábitos de vários arquitetos renomados revelam partes do seu processo criativo, momentos de relaxamento ou, simplesmente, partes de sua identidade. Alguns são inspiradores outros surpreendentes, mas todos dão uma pequena visão sobre as qualidades mentais necessárias para se atingir o topo da profissão de arquiteto -  desde um trabalho excepcional até uma pitada de excentricidade (e algumas qualidades ainda mais interessantes) .

Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores

Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 4 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 5 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 13 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Image 20 of 4Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem materializam os sonhos de quatro inspiradores - Mais Imagens+ 18

Sob o título de "A oficina dos Sonhos", as arquitetas Benedetta Tagliabue, Izaskun Chinchilla e Carme Pigem (RCR Arquitectes), junto com Jacob Benbunan, co-fundador de Saffron, foram desafiadas a materializar os sonhos de quatro criadores locais, personalidades inspiradoras no âmbito da arquitetura, da culinária, da literatura e da paleoantropologia, respectivamente.

Em uma iniciativa criada por American Hardwood Export Council (AHEC), a IE School of Architecture & Design e HAY Festival Segovia, os arquitetos e designers convidados trabalharam lado a lado com seus inspiradores, sempre levando em conta a principal condição: as peças deveriam ser desenhadas unicamente em madeira, a partir do amplo catálogo de árvores dispostas pela AHEC e seriam fabricadas pelos artesãos da legendária carpinteira espanhola La Navarra.

Benedetta Tagliabue, inspirada na sabedoria técnica dos shakers de Nova York, desenhou um conjunto de mesas para Martha Thorne. Izaskun Chinchilla criou uma 'nuvem' de utensílios para a dupla de cozinheiros vascos Juan Mari e Elena Arzak. Carme Pigem desenhou uma poltrona especialmente adaptada para as atividades (e o corpo) do escritor Javier Cercas, enquanto Jacob Benbunan concebeu uma cabana móvel para o paleoantropólogo Juan Luis Arsuaga.

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