Nossos amigos do Sketchfab notaram uma tendência recorrente: entre os muitos modelos 3D escaneados e compartilhados em sua plataforma, há um número significativo de portas antigas. Muitas vezes negligenciadas nos projetos de hoje em dia, portas e vãos de portas são pontos essenciais de transição física e mental entre o interior e o exterior de um edifício. Enquanto a luta de Mies van der Rohe por continuidade visual e o uso de portas de vidro tem algumas vantagens importantes, isto não é aplicável - ou é pouco aplicável - a todo projeto. Felizmente, a história mostra que diferenciar visualmente e espacialmente portas e vãos de portas do resto da fachada pode ser uma boa alternativa.
Com este conjunto de modelos 3D selecionados pelo Sketchfab, os usuários podem explorar portas históricas on-line e descobrir as sequências espaciais que elas podem oferecer.Os modelos de portas emolduradas, recuadas, elevadas, baixas, salientes e ornamentadas mostram claramente as várias estratégias de design disponíveis para você manter abertas suas opções de design de portas.
Em Maputo, Moçambique, o cenário do cinema é bastante lamentável, não só do cinema, como de todas as outras artes. Isto deve-se ao facto de nossos núcleos de arte, estarem a ser desvalorizados e transformados em igrejas e mais instituições privadas, esquecendo-nos muitas vezes de que a arte desempenha praticamente o mesmo papel que das igrejas, tirando jovens das “drogas” e criando oportunidades à pessoas necessitadas.
Em 2011, os meios de transporte mais usados de Barcelona eram o transporte público (39,9%) e as caminhadas (31,9%). Logo atrás vinha o automóvel particular (26,7%) e, por último, a bicicleta (1,5%).
Como predominavam os meios de transporte sustentáveis, a Prefeitura de Barcelona quis potencializá-los com um novo plano de mobilidade urbana para o período de 2013 a 2018. O objetivo é que, ao final desse ciclo, as caminhadas aumentem aproximadamente 10%, as bicicletas 67% e o transporte público 10%. Em relação ao automóvel particular, a meta e diminuir o uso em 21%.
O enfoque das políticas públicas sobre habitação está esgotado. É necessária uma visão integral sobre a problemática que se possa resumir em uma transição necessária desde a conceitualização da "habitação como o xis da questão", ampliando para o "habitat como ponto crucial". Isso permite contar com um olhar holístico sobre as necessidades da população que se encontra em situação de vulnerabilidade em seus direitos de acesso à vida urbana.
O ArchDaily recentemente postou um interessante artigo sobre como utilizar GIFs animados para desenhos de arquitetura. Aquela postagem tinha alguns bons exemplos mas poderia ser superficial em como realmente criar estas imagens.
Eu estava curioso para saber como criar GIFs animados utilizando Revit, então fui pesquisar sobre o processo. No fim não é muito difícil, se você for sistemático em criar suas vistas e tiver acesso a um programa de edição de imagens, como o Photoshop. Quer tentar você mesmo? Siga estes passos abaixo para criar seu próprio GIF animado no Revit.
Um dos principais desafios de construir novos espaços a um edifício pré-existente tem relação com o diálogo que será gerado entre a massa construída e a nova proposta. As distintas possibilidades de gerar um diálogo são infinitas e é o arquiteto quem finalmente declara sua postura mediante o uso de uma linguagem determinada através de uma cópia, reinterpretação ou ao propor algo inovador.
O Museu de Belas Artes, de Barozzi Veiga, é uma obra localizada na Suíça que funciona de maneira autônoma, utiliza a integração urbana do prédio como estratégia chave para gerar um diálogo no espaço público, trabalhando com o uso do ornamento na fachada e a composição da planta como elementos de linguagem comum entre ambas as partes.
O Projeto do Mês de agosto trabalha precisamente com a geração de um diálogo que produz um equilíbrio entre a obra existente e a nova, reinterpretando sua linguagem original ao adaptá-la com muita delicadeza ao conjunto urbano onde está inserida.
Tomar a decisão de fazer arquitetura não é fácil. Frequentemente jovens estudantes pensam que têm que ser talentosos no desenho, ou serem especialistas em matemática já na hora de se inscrever no vestibulares para arquitetura. Uma vez dentro, muitos estudantes se sentem sobrecarregados com a grande quantidade de tarefas pela frente.
Ao passo que o caminho para se tornar um arquiteto varia de país para país, o tempo médio para se graduar em arquitetura costuma ser de 5 anos, e após isso existe frequentemente o fardo adicional do licenciamento que dura outros dois anos. Conhecendo esses números, não é muito encorajador descobrir que o arquiteto médio não ganha tanto quanto os médicos ou advogados, ou que 1 em cada 4 estudantes de arquitetura no Reino Unido estão procurando tratamento para questões de saúde mental. Esses são os aspectos que a arquitetura precisa trabalhar enquanto indústria. No entanto, apesar desses problemas, existe ainda uma série de razões muito gratificantes para se apaixonar pela indústria e se tornar um arquiteto. Aqui estão apenas algumas delas.
Em Maio de 2015, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio lançou a Revista PRUMO: uma publicação semestral cujo principal objetivo é aprofundar a reflexão sobre questões relevantes para a arquitetura. A PRUMO pretende, a cada edição, abordar temas atuais nos cenários tanto da arquitetura, como da cidade e da paisagem através da análise crítica e do debate.
A primeira edição teve como tema o Rio de Janeiro e o amplo processo de modificação que surgiu, principalmente, a partir da escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos. Dentre os artigos, entrevistas, projetos, traduções e resenhas; destaca-se o artigo "Repensando HIS", da arquiteta e professora Verônica Natividade.
Ano passado, convidamos estudantes de todo o mundo a compartilharem seus projetos que foram construídos como parte de seus estudos. As respostas foram tão impressionantes que resolvemos repetir o chamado este ano. Então, há dois meses, unimos forças com o ArchDaily e com as quatro páginas do ArchDaily en Español para lançar uma chamada de trabalhos, e mais uma vez as respostas ultrapassaram as expectativas. Com mais de 100 propostas enviadas, a qualidade dos projetos foi tão alta que tivemos que organizar uma publicação ainda mais extensa esse ano, reunindo 36 projetos de 20 países. Veja, a seguir, os melhores projetos de estudantes de 2016.
Desde 2009, Mario Carvajal registra incríveis fotografias panorâmicas de seu país natal -- Colômbia -- e outras cidades ao redor do mundo. O fotógrafo já subiu o Empire State Building em Nova Iorque e a torre Colpatria em Bogotá, registrando com sua câmera a beleza destas e outras grandes cidades.
De acordo com Carvajal, as imagens em 360° "permitem ao espectador imergir em um 'mundo virtual' para experimentar sensações imersivas atraentes e interessantes". E com o recente impulso que esse tipo de fotografia recebeu com a popularização dos equipamentos e possibilidade de compartilhamento através do Facebook, o trabalho de Carvajal atinge outros níveis, permitindo que milhares de pessoas conheçam o mundo a partir desse ponto de vista aéreo.
A seguir, veja alguns dos trabalhos do fotógrafo. Para uma experiência mais completa, recomendamos o uso do Google Cardboard.
Enquanto o BIM é cada vez mais uma necessidade na arquitetura, ainda é difícil quantificar os benefícios que ele está trazendo para a indústria. Atualmente, não existe um método padrão da indústria para o cálculo do Retorno Sobre Investimento (ROI) do BIM e, devido às complexidades do cálculo, muitas empresas não adotaram quaisquer práticas de medição consistentes para determinar o benefício monetário que a tecnologia trouxe à sua empresa. A dificuldade centra-se no fato de que a análise tradicional do ROI é incapaz de representar fatores intangíveis que são importantes para um projeto de construção, tais como os custos evitados ou melhoria da segurança.
Portanto, como os principais fornecedores de tecnologia BIM, a Autodesk estava interessada em pesquisar o assunto. Seu estudo, "Alcançar o ROI Estratégico: Medindo o Valor do BIM", revela que o papel do ROI na tomada de decisões de tecnologia está mudando, uma vez que empresas líderes estão buscando uma visão maisdiferenciada do ROI para informar a sua estratégia de investimento e de inovação.
Transcendendo o cálculo tradicional "lucro versus custo", as empresas estão olhando para diferentes dimensões da empresa para desenvolver quantificações bem informados do seu Retorno Sobre Investimento para BIM.
https://www.archdaily.com.br/br/794358/como-saber-se-vale-a-pena-sua-empresa-investir-no-bimAD Editorial Team
Quais são suas referências? É uma pergunta que escutamos durante toda a carreira. Imagens de projetos e arquiteturas que admiramos convertem-se no ponto de partida para muitos estudantes e arquitetos no momento de enfrentar um papel em branco. São ferramentas úteis para lidar com novos programas e tipologias, mas, também, podem ser uma faca de dois gumes, cortando a criatividade e criando projetos pouco originais que margeiam o plágio.
Mas, estas referências devem ser sempre do mundo arquitetônico? Estudando outras disciplinas as referências se tornam menos literais e podem se tornar um exercício mais rico e subjetivo.
Aqui apresentamos uma seleção de artistas cujos trabalhos respondem as mesmas problemáticas que enfrentamos na arquitetura. Atmosfera. Composição. Espaço. Estrutura. Geometria. Luz. Materialidade. Sociedade. E caso você conheça outras referências interessantes para compartilhar, deixe suas contribuições nos comentários ao final.
Neste artigo publicado originalmente no Blog de Arquitetura Fundação Arquia, sua autora Amparo Martínez da alguns conselhos para tornar mais visível sua página na web utilizando estratégias de SEO: "Search Engine Optimization". Realizando alterações na estrutura e informação de sua página web, é possível melhorar sua visibilidade através do posicionamento nos resultados encontrados em sites de busca como Google. A seguir, 6 conselhos que deveriam ser seguidos para você não ficar perdido no mar de informações que é a internet.
Que características fazem com que um lugar seja um bom espaço público é o debate que a organização Project of Public Spaces (PPS) vem desenvolvendo há mais de quatro décadas. Em todo este tempo, a organização trabalhou com mais de 3.000 comunidades de 43 países do mundo, experiência que produziu um consenso sobre quais são os principais atributos, sem deixar de lado o contexto local.
As qualidades e suas medições foram representadas pela PPS em um diagrama que propõe quatro atributos principais: sociabilidade, usos e atividades, acessos e vínculos, conforto e imagem. Casa um deles, por sua vez, compreende características intangíveis e critérios mesuráveis.
Desde 1905 o escritor brasileiro João do Rio falava em ‘flanar’ pela cidade’. Quase 100 anos depois, o sentido de ‘flanar’ foi ressignificado, mas também trouxe um novo olhar de como podemos nos relacionar com nossa cidade. ‘Flanar’ hoje é um convite à caminhar, esbarrar, reconhecer e aprofundar-se na experiência urbana. Vivemos mesmo é na cidade, nos relacionamos com ela o dia todo, todos os dias.
“Em sua origem, a rua não era apenas uma via de acesso a um local e, sim, o próprio local. Um espaço de convivência para se estar, passar o tempo, interagir com outras pessoas. Na segunda metade do século XX o planejamento urbano focou em infraestrutura para a circulação eficiente de veículos motorizados. Tal modelo tem sido questionado já há algumas décadas, por autores como Jane Jacobs e Jan Gehl, cujos trabalhos pioneiros valorizaram o pedestre e a vida urbana”, contextualiza Danielle Hoppe, gerente de Transportes Ativos e Gestão da Demanda por Viagens do ITDP Brasil.
https://www.archdaily.com.br/br/794537/indice-de-caminhabilidade-permite-avaliar-ruas-sob-otica-do-pedestreClarisse Cunha Linke
O arquiteto dinamarquês Jan Gehl é uma referência a nível mundial em temáticas referentes ao desenho urbano e aos espaços públicos. Este reconhecimento foi obtido a partir da publicação de uma série de livros e, posteriormente, a partir de sua consultora Gehl Architects que, fundada em sua cidade natal, Copenhague, busca desenhar cidade para as pessoas.
O presente artigo é o referencial teórico fruto da disciplina Aspectos Contemporâneos do Planejamento Urbano e Metropolitano, ministrada pela Professora Jupira Gomes de Mendonça [1] do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para o 2º semestre de 2015. A disciplina ementou a revisão bibliográfica sobre o debate internacional contemporâneo relativo aos atuais desafios para o planejamento urbano, decorrentes das alterações produzidas pela reestruturação produtiva sobre os processos de estruturação urbana e metropolitana. Bem como as concepções atuais de planejamento e gestão urbana e metropolitana no Brasil, os princípios e práticas de planejamento territorial urbano-metropolitano após a Constituição de 1988.
Foi debatido como nos últimos trinta anos houve o crescimento do pensamento neoliberal sobre o processo de organização da economia, a relação da economia com o Estado e a relação do Estado com a economia e a sociedade.
Nos últimos anos diversas empresas e nacionais e internacionais como a LEGO, por exemplo, que anunciou no ano passado a criação de seu próprio centro de pesquisas em materiais sustentáveis cujo objetivo principal é a busca e desenvolvimento de alternativas ao plástico usado em seus produtos e embalagens. Houve também iniciativas de universidades e institutos, como o Instituto Cradle to Cradle Products Innovation, em parceria com Make it Right, que promoveu uma espécie de concurso no qual o mote era entender o real significado da expressão "material verde" ou "material sustentável", quando em 2013 selecionou produtos de dez companhias finalistas do Product Innovation Challenge. Neste mês o Ministério do Meio Ambiente do Governo Federal Brasileiro disponibilizou uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias. Você pode clicar aqui e conhecer mais detalhes sobre o material gratuito.
Hoje selecionamos alguns materiais que têm o objetivo de tornar a construção civil mais consciente ecologicamente que descobrimos recentemente e relembramos outros que já publicamos em ArchDaily Brasil.
REPLAST: tijolo feito com resíduos dos plásticos retirados dos oceanos
Durante o século passado temos construído as ruas para os automóveis, para assegurar o seu deslocamento. No entanto, a partir de uma mudança de paradigma no uso e fruição da rua e em consonância com os recentes debates internacionais, nossas cidades têm começado a devolver os espaços públicos aos cidadãos. Trata-se, de fato, da aplicação do conceito das "Ruas compartilhadas" que apela ao projeto de espaços nos centros urbanos para melhorar sua qualidade de vida.
https://www.archdaily.com.br/br/794322/o-papel-das-ruas-compartilhadas-como-recuperar-a-qualidade-de-vida-no-espaco-publico-guillermo-tella-e-jorge-amadoGuillermo Tella e Jorge Amado
Texto inédito do arquiteto holandês sobre a cidade moderna Escrito por Rem Koolhaas a partir de sua primeira viagem a Brasília em agosto de 2011, o ensaio a seguir permaneceu inédito. A Revista Centro (publicação online de arquitetura, urbanismo, arte e ciências sociais) traz agora duas versões (inglês e português) traduzidas diretamente do original em holandês. Além de um relato das impressões sobre a moderna capital brasileira, o artigo se releva uma narrativa autobiográfica das origens de sua relação com a arquitetura.
A variada obra do arquiteto e engenheiro italiano Francisco Salamone, espalhada por pequenas cidades da província de Buenos Aires e construída entre 1936 e 1940, manifesta a ideia de crescimento e desenvolvimento dos municípios do interior através de obras de caráter público. Através de calçadões, mobiliário urbano, praças e edifícios públicos - entre os quais se destacam os cemitérios, matadeiros e prefeituras - fica em evidência a necessidade da representação e destaque do Estado, traduzido através da monumentalidade.
Atualmente, a dualidade na obra construída de Salamone - entre edificações em ruínas e edifícios municipais monumentais - não deixa de demonstrar a existência de um rastro identitário presente em cada uma das cidades onde foram construídos.
Conheça, a seguir, os cemitérios, matadeiros e prefeituras de Francisco Salamone.
Ensina-me a viver da sua maneira para eu poder ver o mundo através do seu entendimento. Juan Downey, arquiteto e artista chileno.
A proposta Fricções Culturais: Para uma transferência das arquiteturas tradicionais à produção contemporânea, desenvolvida pelo arquiteto chilenoSamuel Bravo Silva, tem como objetivo investigar as arquiteturas tradicionais em perigo de extinção ao longo das três principais bacias hidrográficas do mundo (Amazonas, Congo e Brahmaputra), como uma relação tanto física como significativa dos povos com a paisagem.
Olhando através de determinadas construções da paisagem, o autor pergunta-se como os povos se ocupam da fricção dos espaços tradicionais com a modernidade. Sua pesquisa indaga na experiência de Juan Downey, um arquiteto chileno que, nos anos setenta, aproximou-se do povo Yanomami no Amazonas; analisa sua própria obra construída no Deserto do Atacama e na Amazônia Peruana; e finalmente tira lições das arquiteturas tradicionais, desde os entornos típicos aos bairros periféricos.
Neste artigo, publicado originalmente no blog da Fundación Arquia, o autor Manuel Saga nos fala da importância de trazer professores jovens às escolas de arquitetura. É fundamental que a via acadêmica se torne uma opção real com um valor comparável ao do arquiteto projetista, especialmente se considerarmos a crise atual de nossa indústria.
Há exatos vinte e cinco anos, Tim Berners-Lee lançou o protocolo "World Wide Web" no CERN, na Suíça, dando início à era da Internet. Ao longo das últimas duas décadas esta rede global de informação evoluiu rapidamente, cada vez mais influenciando o modo como a arquitetura é concebida, produzida, discutida e, finalmente, implementada no espaço real.
https://www.archdaily.com.br/br/793924/estamos-celebrando-hoje-e-todos-os-arquitetos-tambem-deveriamAD Editorial Team