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Hartmut Thimel: um improvável arquiteto alemão esquecido no Brasil

Esquecido pela historiografia canônica, Hartmut Thimel trabalhou com Georges Candilis, Yona Friedman e mais tarde com Oscar Niemeyer. Seu trabalho é uma ponte entre o Brasil dos anos 70, e a abordagem da vanguarda internacional, passando pelo Team X, metabolismo, urbanismo espacial, prospectiva, entre outros.

Zonas de baixa velocidade tornam a cidade mais ativa e segura

O design ativo e a redução de velocidade vêm transformando os municípios que adotam essa estratégia de planejamento urbano em espaços mais seguros e qualificados para as pessoas caminharem, pedalarem, praticarem esportes ao ar livre e se divertirem.

Ao projetar uma infraestrutura que incentiva os moradores de todas as idades a terem uma rotina mais saudável, mudando a forma como se deslocam e aproveitam os ambientes públicos, as cidades ativas impactam positivamente na saúde física e mental da população, aumentam a atratividade desses lugares e sua vitalidade econômica e diminuem a poluição ambiental e sonora.

The Line: cidades lineares não fazem o menor sentido

Nos últimos meses, a internet tem sido inundada por vídeos da nova maravilha futurista do Oriente Médio: Neom, ou The Line, uma cidade planejada pelo governo da Arábia Saudita para fazer inveja aos vizinhos de Dubai e Abu Dhabi. Como escreve Henry Grabar, a cidade é uma coleção de clichês como “smart city”, “carbono zero” e “cidade de 15 minutos”. Em um mundo onde imagens viralizam mais rápido do que se pode construir cidades, esses conceitos são uma poderosa ferramenta de marketing. Mas, até o momento, não foi oferecida nenhuma explicação de como eles serão aplicados na prática.

O lixo de uma cidade não é seu tesouro: como Nova York está lidando com seus resíduos?

A cena é quase idêntica, não importa em que bairro de Nova York você esteja. Sacos de lixo e outros objetos grandes se amontoam em calçadas estreitas, esperando sua vez de serem levados pelos trabalhadores e caminhões de lixo. Grandes roedores buscam abrigo em suas casas temporárias de plástico, alimentando-se de restos descartados, sendo comum serem avistados pelos moradores da cidade de Nova York. A cidade que nunca dorme tem um problema maior do que as luzes piscando e as ruas barulhentas: é todo esse lixo que fica nas calçadas.

Gênero e sexualidade na configuração do lar

A arquitetura e os espaços que nos permeiam, assim como a arte, a moda, a alimentação, e tantos outros aspectos que amparam a construção física e social de uma sociedade, desempenham um papel essencial na manutenção dos valores morais e culturais ali estabelecidos. Dentre os espaços construídos, talvez tenha sido a moradia quem exerceu o principal papel na produção e reprodução de relações de poder dentro e fora do âmbito privado.

Sob uma perspectiva de gênero e sexualidade, é no ambiente doméstico que percebemos de forma mais explícita o uso da arquitetura como vetor moral, auxiliando na construção de papéis específicos para as figuras feminina e masculina, e para a compreensão da família nuclear como base da sociedade ocidental.

Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds

Os parquinhos infantis, conhecidos também como playgrounds, são espaços com equipamentos dedicados ao lazer das crianças, onde elas podem desenvolver diferentes habilidades motoras e sociais. Esses espaços, porém, são novos em nossas culturas e cidades e surgem a partir do reconhecimento da infância enquanto etapa fundamental do desenvolvimento humano.

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6 Prioridades globais para a COP27

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas deste ano, a COP27, acontece em um cenário de diferentes crises globais.

Os efeitos múltiplos desencadeados pela Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia fizeram os preços da energia alcançarem recordes de alta. Ao mesmo tempo, desastres climáticos sem precedentes causam abalos devastadores e generalizados. Níveis históricos de chuvas, calor, secas, incêndios e tempestades vêm atingindo praticamente todas as partes do mundo.

Abrindo espaço para as pessoas: equipamentos comunitários no Brasil

Equipamentos comunitários são espaços destinados à interação social, onde pessoas buscam lazer e informação. Sejam centros culturais ou comunitários, esse tipo de equipamento tem como principal objetivo reunir as pessoas, criando oportunidades de interação em um ambiente coletivo de cuidado e vizinhança. 

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Projetando para pessoas com deficiência física: por espaços mais inclusivos e acessíveis

Mais de 13 milhões de brasileiros são pessoas com deficiência física, os dados apontados pelo Ministério da Saúde apontam que cerca de 6% da população possui algum tipo de comprometimento de mobilidade e da coordenação geral devido a alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo humano. Projetar ambientes mais inclusivos é uma forma de eliminar barreiras arquitetônicas para incluir toda essa parcela populacional em atividades sociais e culturais. No mês em que se celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, buscamos combater preconceitos e trazer alternativas de desenho universal como uma ferramenta de mudança para os profissionais de Arquitetura e Urbanismo.

O que é arquitetura “cradle to cradle”?

O termo “cradle to cradle” foi cunhado pelo arquiteto estadunidense William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart em seu livro-manifesto Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things, lançado em 2002. Trata-se de uma teoria que não é meramente arquitetônica, mas se aplica em qualquer produto, promovendo uma abordagem biológica à fabricação na qual os componentes são considerados nutrientes em um “metabolismo saudável”.

Área de trabalho, banco e jardim: como aproveitar a janela

Uma janela normalmente é definida como uma abertura exterior que proporciona iluminação e ventilação para o interior de um edifício. Essa conexão com o contexto, junto de uma luz mais apropriada, a torna fundamental na casa, sendo possível aprimorar o seu desenho para que diferentes usos aconteçam ao seu redor. Por isso, compilamos aqui algumas dicas de como aproveitar o peitoril para brindar novas funções no espaço.

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O desenho urbano pode ter sucesso através de movimentos comunitários?

Existem deficiências significativas na forma como as cidades em todo o mundo operam e atendem as pessoas que vivem nelas. Burocracias e outros processos limitantes que direcionam publicamente nossas cidades ao futuro são muitas vezes o que fazem com que as mudanças aconteçam em um ritmo tão lento que, quando uma questão é abordada, mais cinco surgem em seu lugar. Com o tempo, a sociedade passou a aceitar que quando os sistemas que temos em vigor não fazem muito para atender às nossas necessidades, isso nos força a recorrer a alternativas de mudança. Algumas questões urbanas encontraram as melhores soluções após o início dos movimentos sociais e a formação de grupos de base.

Questões sobre as megalópoles no sul global

Atualmente, mais de 50% da população mundial vive em áreas urbanas e, em 2050, essa população urbana quase dobrará de tamanho com 7 em cada 10 pessoas no mundo vivendo em cidades. À medida que as cidades continuaram a crescer e se expandir ao longo da história, um novo vocabulário também surgiu, muitas vezes para comunicar melhor a escala da vida urbana em um contexto relativamente contemporâneo. Um exemplo é o termo megalópole – normalmente definido como uma rede de grandes cidades que se interconectaram com áreas metropolitanas vizinhas por infraestrutura ou transporte. Na realidade, é uma região percebida de forma urbana abrangente, dentro da qual existe um fluxo constante de comércio e migração.

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Mulheres arquitetas pioneiras da América Latina

Quais são as histórias das primeiras arquitetas ibero-americanas? É a principal pergunta que buscamos responder para celebrar o tema do ArchDaily deste mês: Mulheres na arquitetura.

Buscando apresentar suas motivações, inspirações e trajetórias, realizamos um trabalho de pesquisa para visibilizar e destacar alguns nomes que não receberam o merecido reconhecimento. Conheça abaixo Doris Clark Núñez, Guadalupe Ibarra, Matilde Ucelay Maórtua, Filandia Pizzul, Dora Riedel, Luz Amorocho, María Luisa Dehesa, Arinda da Cruz Sobral e Julia Guarino.

Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa

Outubro é o mês em que muitos países do mundo celebram a conscientização a respeito da prevenção e do diagnóstico do câncer de mama. A partir de uma campanha da Fundação Susan G. Komen for the Cure, lançada em 1990 nos Estados Unidos, instaurou-se como símbolo dessa luta um laço rosa que se repete desde então nos eventos organizados com esse propósito. Para celebrar esse mês e somar às ações de conscientização, o ArchDaily selecionou um conjunto de projetos que utilizam a cor rosa, seja em fachadas, interiores ou detalhes. 

Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 1 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 2 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 3 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 4 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Mais Imagens+ 24

A luta contra a expansão urbana e os princípios do novo urbanismo

A forma como planejamos nossas cidades, subúrbios e comunidades rurais é um conjunto de objetivos em constante evolução, essenciais para a criação de cidades sustentáveis. Não apenas precisamos considerar o que está dentro dessas áreas, mas também projetar os limites entre cada uma delas, onde o urbano encontra o rural, e onde o rural encontra os pequenos subúrbios. Nos últimos anos, os urbanistas têm prestado muita atenção à expansão urbana, ou ao que acontece quando as cidades crescem rapidamente para fora dos centros urbanos. O que acontece quando as cidades parecem "se espalhar" fora de controle, e os princípios de planejamento por trás do Novo Urbanismo são capazes de transformar a expansão urbana em comunidades equitativas?

Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente

O paisagismo de interiores acontece das mais variadas formas, afinal, trazer o verde para os ambientes internos tem demonstrado diversos fatores benéficos para a qualidade do espaço e seus usuários. Salas e escritórios normalmente possuem um espaço dedicado para as plantas, mas isso nem sempre acontece com os banheiros. Por isso, elencamos alguns modos de levar a vegetação para este espaço muitas vezes subestimado.

Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente - Image 1 of 4Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente - Image 2 of 4Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente - Image 3 of 4Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente - Image 4 of 4Plantas no banheiro: diferentes modos de trazer o verde para este ambiente - Mais Imagens+ 19

O que é a gamificação urbana?

A experiência de cada um em uma cidade é única. Quer esteja visitando um lugar pela primeira vez ou tenha vivido lá toda sua vida, suas experiências são moldadas por suas interações pessoais com o ambiente construído. Edifícios, paisagens e ruas se juntam para oferecer uma oportunidade de estímulo sensorial, no entanto, a maioria deles é incapaz de fornecer inspiração. Enquanto a infraestrutura de uma cidade é responsável pela habitabilidade, a mesma importância não é dada a diversão. Brincadeiras e jogos incorporados ao tecido da cidade podem ajudar a melhorar o envolvimento do usuário com os espaços urbanos.

Edifícios sem nome são os que mais nos afetam

A arquitetura é humana. Então, quando entrei na Faculdade de Arquitetura, Arte e Planejamento de Cornell em 1973 e todo o corpo docente feito de homens brancos como eu, não fazia sentido para mim, mas era um reflexo do fim do domínio masculino na minha profissão que escolhi. Naquele mundo, alguns professores costumavam comentar sobre como as alunas os olhavam. Alguns vitimavam sexualmente as alunas.

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Artacho Jurado, arquiteto?

Bretagne, Louvre, Viadutos, Planalto. Estes são apenas alguns dos projetos assinados por Artacho Jurado, um personagem controverso no universo arquitetônico paulista. Com uma atenção especial dada aos elementos decorativos, o arquiteto autodidata foi extremamente criticado na época pela classe profissional, mas aceito pelo público. Hoje, sua obra costuma ganhar cada vez mais atenção por despontar como algo que se vislumbrou além do cânone moderno, de modo que seus edifícios se tornaram símbolos da paisagem urbana de São Paulo. Numa investigação sobre sua arquitetura, está em cartaz a exposição Artacho Jurado, arquiteto?, com curadoria de Abilio Guerra na Chácara Lane, Museu da Cidade de São Paulo até abril de 2022.

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