A terceira vez é realmente a definitiva? Novas imagens divulgadas pelo New York YIMBYno começo deste mês mostram o novo projeto para a torre há muito tempo esperada, com uma mudança marcante em relação ao que foi divulgado por Foster + Partners em 2005.
Isso não é uma grande surpresa. Embora Foster + Partners tenha recebido o projeto há 17 anos e a fundação tenha sido iniciada em 2013, o trabalho está avançando lentamente e a equipe original foi substituída pelo BIG em 2015, depois que o investidor Silverstein Properties decidiu adotar uma abordagem mais contemporânea apresentando a torre como a futura casa da News Corporation de Rupert Murdoch e da 21st Century Fox.
"Inovação" e "design thinking" podem ser duas das expressões mais utilizadas tanto online quanto offline ao longo da última década. Para responder à necessidade global pela "mudança do status quo", empresas bem estabelecidas, start-ups, e até universidades começaram a utilizar essa abordagem para gerar novas maneiras de resolução de problemas e desenvolvimento de novos produtos, levando em conta seu apelo, conveniência e viabilidade. E com isso, um novo arquétipo foi concebido: o design thinker, uma pessoa que tem um kit de ferramentas criativo para gerar algo disruptivo. Então qual é o significado do design thinking e qual sua relação com a arquitetura?
Nas últimas décadas, as discussões sobre o enfrentamento dos desafios climáticos vem ocorrendo ao mesmo tempo em que sentimos os seus efeitos. Apesar de carros e motos serem os principais emissores de poluentes, os ônibus também têm uma participação significativa nas emissões de gases de efeito estufa e no aumento das doenças relacionadas à poluição do ar. Neste sentido, a adoção de novas tecnologias, como os ônibus elétricos e o uso de combustíveis alternativos, é essencial para reduzir os seus impactos à saúde pública e ao meio ambiente.
https://www.archdaily.com.br/br/977317/onibus-eletricos-podem-tornar-nossas-cidades-mais-sustentaveisITDP Brasil
Estamos passando por um período de transição demográfica, e isso, todos nós já sabemos. O crescimento da população acima de 60 anos vem sendo exponencial, entretanto, não é apenas o aumento demográfico que deve ser considerado, mas também o novo perfil dessas pessoas – afinal, não se faz mais idosos como antigamente.
Michael Sorkin costumava considerar a crítica como “uma profissão de serviço”, destacando a capacidade do campo de moldar a opinião pública e a direção da arquitetura em geral. A crítica de arquitetura intelectualmente expansiva não apenas avalia os méritos e deficiências de um projeto, mas revela como os edifícios estão situados em relação à história e à teoria e como eles contribuem para os dilemas econômicos, sociais e ambientais atuais. A seguir, entramos no campo da crítica de arquitetura, destacando algumas de suas figuras-chave e refletindo sobre como esse papel mudou com o surgimento das mídias digitais.
O surgimento do fenômeno do "gêmeo digital" anunciou uma grande mudança em termos de planejamento urbano. Ele apresenta essencialmente a cidade como dinâmica, de forma virtual. Garante que todos os elementos do tecido histórico, novas construções e transporte público sejam contabilizados em um modelo tridimensional. Não só apresenta elementos-chave em termos de paisagem, como também engloba condições muitas vezes esquecidas, como a presença de luz ao longo do dia, sombreamento e vegetação. Tudo isso contribui para um melhor processo de análise do território.
Nos últimos anos houve um clamor significativo em torno dos hábitos e impactos da geração millennial. Manchetes como "millennials são o motivo de não usarmos mais guardanapos" ou "os millennials estão matando o mercado imobiliário" eram comuns. Depois de serem culpados pela morte de praticamente qualquer coisa, a força de trabalho millennial se afastou dos holofotes para abrir caminho para a próximo geração, a Geração Z, ou "Gen Z", que segundo muitos acreditam deve gerar perturbações significativas na sociedade, incluindo a arquitetura e o design.
Todos os aspectos da sociedade estão se tornando cada vez mais digitais. A interconexão e velocidade com que somos capazes de pesquisar e transferir informações nos deixaram acostumados a explorar novas maneiras pelas quais a tecnologia pode impactar nossas vidas. Nos últimos anos, a ascensão do bitcoin, do blockchain e agora do metaverso, fez com que arquitetos e designers reconsiderassem a noção de espaço físico e virtual. Mas, além disso, existe um "meio-termo" entre os espaços que serão projetados para receber o escapismo tecnológico que o metaverso e a web3 oferecem. Embora esses mundos virtuais estejam na fronteira da digitalização de tudo, os arquitetos desempenharão um enorme papel na concepção dos espaços físicos do mundo real que podem suportá-los.
O conceito de upcycling refere-se a pegar um item que seria considerado resíduo e melhorá-lo de forma a torná-lo útil novamente, agregando valor e funcionalidades novas ao mesmo. Essa é uma palavra já comum em diversas indústrias, como da moda e mobiliário. Na construção civil este conceito também pode ser incorporado, fazendo recircular os resíduos que a própria indústria gera ou mesmo importando o que seria descartado de outras para serem processados e incorporados às construções. É este o caso de transformar os resíduos da agricultura em materiais de construção, trazendo um novo uso aos descartes, reduzindo a utilização de recursos naturais e criando produtos com excelentes características.
Os cosmopolitas se orgulham de seus locais culturais célebres, seus cronistas de perspicácia intelectual e suas façanhas arquitetônicas. Enquanto esses ícones se divertiam com os projetos ornamentados, a grandiosidade imersiva e a acústica marcante, a pandemia introduziu vários desafios às regras de aglomeração.
Reconhecendo as mudanças nos rituais de assistir a um espetáculo – do cortejo de entrada ao encontro e à aglomeração – arquitetos e líderes culturais estão projetando a próxima geração de teatros enquanto fazem a pergunta: como a arquitetura resolve questões pelo propósito inerente de um edifício? É possível manter a essência de um local por meio de mudanças suaves, mas eficazes, nos hábitos das pessoas? As respostas parecem depender da atualização da cultura do auditório (que remonta ao Coliseu) com soluções de projeto contemporâneas e enraizadas em novas tecnologias.
https://www.archdaily.com.br/br/976861/como-serao-os-espacos-para-eventos-pos-pandemiaOsman Can Yerebakan
O piso é uma das maiores áreas de cobertura de um ambiente, e portanto, sua escolha passa por diversos critérios relacionados tanto a questões estéticas e de identidade visual, quanto questões técnicas de resistência e manutenção. É comum usar pisos diferentes para áreas com usos distintos e muitas vezes essa transição não é demarcada por paredes nem portas. A seguir, traremos dicas de como fazer essa transição de maneira harmônica quando não há um limite físico entre os pisos.
A luz serve a um propósito essencial na arquitetura: nos ajudar a ver. Seja através de métodos naturais ou artificiais, os ambientes devem ser iluminados adequadamente para que os ocupantes possam habitá-los com segurança e cumprir suas funções diárias. Quando o sistema certo é selecionado, a iluminação também pode contribuir para a eficiência energética e sustentabilidade no edifício como um todo. No entanto, para além do seu evidente valor funcional e ambiental, o projeto de iluminação pode ter um grande impacto no conforto visual e na atmosfera dos interiores, chamando a atenção para as texturas, realçando as cores e definindo os volumes. Portanto, das muitas peças envolvidas no design de interiores, a iluminação é certamente aquela que pode melhorar ou destruir um espaço e até afetar o bem-estar dos usuários, razão pela qual deve ser considerada um elemento crucial do design por si só.
Para algumas pessoas pendurar quadros nem sempre é uma tarefa fácil, afinal, além das obras retratarem uma imagem que traduz parte da personalidade dos moradores, imaginar formas de composição que tornem o ambiente ainda mais agradável pode ser desafiador. Pensando nisso, trazemos aqui alguns exemplos e diretrizes que podem ser adotadas para facilitar o momento de criar uma exposição na sua casa.
https://www.archdaily.com.br/br/976195/ideias-e-dicas-de-como-pendurar-quadros-na-sua-casaEquipe ArchDaily Brasil
O ano de 2022 vai colocar o Brasil na rota da transição econômica necessária para cumprir as metas climáticas e manter viável o objetivo de longo prazo de zerar as emissões líquidas até 2050? Ainda há uma janela de oportunidade para o mundo limitar o aquecimento a 1,5°C, mas a falta de ambição dos países até aqui tem tornado esse cenário cada vez mais custoso de alcançar. Cada ano que passa torna o cenário mais urgente e a ciência tem deixado claro que as decisões tomadas nesta década vão definir o equilíbrio climático do planeta.
https://www.archdaily.com.br/br/975722/5-fatos-e-tendencias-que-vao-marcar-a-agenda-ambiental-no-brasil-em-2022WRI Brasil
A arquitetura há muito tempo é pensada pra simbolizar e venerar valores e crenças compartilhadas. Isso é especialmente verdadeiro no caso de catedrais e lugares de culto, estruturas que ultrapassam todas as fronteiras culturais, ambientais e econômicas. Essas construções abrangem o ritual e a reunião ao passo que exploram uma relação entre a experiência humana e o divino. Atualmente, as catedrais estão sendo reimaginadas pela vida contemporânea e por novas tradições de construção.
As fachadas são o cartão de visitas de toda construção, é quando os visitantes constroem as primeiras impressões do ambiente que estão adentrando. Elas são também parte da construção que mais fica exposta à ação do tempo e da poluição das ruas, exigindo manutenção periódica. Neste texto trazemos dicas que podem ajudar na hora de reformar a frente de sua casa.
Para a maioria das pessoas, a vida moderna exige passar a maior parte do dia em espaços interiores - na verdade, de acordo com um relatório da Environmental Protection Agency, a pessoa média passa cerca de 90% de sua vida em ambientes fechados. Como resultado, isso implica perder benefícios para a saúde associados à exposição à luz solar, como absorção de vitamina D, regulação dos ritmos circadianos, níveis mais altos de energia e até melhora do humor. Uma opção é aumentar a quantidade de tempo que passamos ao ar livre. Mas como a maioria das funções diárias são realizadas no interior dos edifícios, é crucial incorporar e priorizar a iluminação natural nos interiores.
A TV é um dos principais elementos que compõem a sala de estar, principalmente na maioria dos lares brasileiros, onde a sala é o lugar tanto para receber visitas, quanto para desfrutar de descanso e lazer. Porém, nem sempre é fácil posicionar este equipamento que varia tanto de tamanho e principalmente combiná-lo com o restante do espaço.
Fugindo da lógica que orientou o desenho da maioria dos municípios no século 20, tirar a prioridade dos carros no desenvolvimento das localidades e diminuir a área destinada a eles nas ruas não piora os congestionamentos. Pelo contrário, ao reorganizar o espaço das ruas deixando menos faixas para os automóveis, ocorre uma mudança na forma como as pessoas se deslocam, com a migração para outros meios de locomoção mais sustentáveis, como caminhar, pedalar ou utilizar o transporte público, reduzindo a circulação de veículos privados significativamente.
https://www.archdaily.com.br/br/975944/por-que-fechar-ruas-para-automoveis-nao-aumenta-o-transitoSomos Cidade
Estabelecidos pelos Planos Diretores, os índices urbanísticos configuram um conjunto de normas que regulam a dimensão das edificações em relação ao terreno onde serão construídas. Essas determinações variam de acordo com a zona na qual o terreno se encontra e se dividem em três preceitos principais: Taxa de Ocupação, Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de Permeabilidade. Saiba o que significa e como calcular cada um deles, a seguir.
https://www.archdaily.com.br/br/976095/o-que-e-taxa-de-ocupacao-coeficiente-de-aproveitamento-e-taxa-de-permeabilidadeEquipe ArchDaily Brasil
Com seus objetivos quantificáveis e desempenho mensurável, a sustentabilidade muitas vezes se apresenta como um desafio tecnológico. Sua linguagem primária é aquela dos dados, equipamentos, sistemas projetados, muitas vezes traduzidos em uma camada hipertecnológica escondida dentro de um design que apoia normas estéticas pré-existentes. Como a arquitetura é a imagem de uma sociedade em um momento do tempo, como o foco em sustentabilidade se traduz em linguagem, legitimando ainda mais as iniciativas para estabelecer uma relação de equidade com o meio ambiente? A arquitetura serve como uma expressão de atitudes, e já que a sustentabilidade se tornou um valor fundamental, é válido olhar se ela produziu ou não uma transformação estética.
A pioneira feminista negra Gloria Jean Watkins – mais conhecida por seu pseudônimo em minúsculas bell hooks – faleceu recentemente aos 69 anos. Ela deixa para trás inúmeras ideias que servem de base para a crítica moderna de raça, classe e gênero.
Por conta de sua morte, um antigo texto publicado por bell em 1998 foi divulgado em um blog que ela costumava escrever ocasaionalmente chamado Lion´s Roar. O texto intitulado “Design: A Happening Life” é tão atual que nem parece que foi escrito há 25 anos atrás.
Durante a revolução industrial e seus consequentes avanços tecnológicos, como o uso do aço em construções e a evolução de massas com agregados, Joseph Monier executou cubas e tubos com armações de aço e preenchidas com concreto em 1849. Essa foi entendida como a primeira experiência em concreto armado da construção civil. Dali em diante essa tecnologia evoluiria para o que conhecemos hoje: um dos sistemas estruturais mais utilizados do mundo, considerado por muito tempo sinônimo de progresso e grande responsável pela transformação das paisagens urbanas. Mas afinal, o que é e como funciona o concreto armado?
Quer eles cresçam ou não para serem arquitetos, as habilidades básicas que impulsionam o design e a arquitetura podem ter enormes benefícios para nossos filhos. A maneira como as crianças crescem para pensar, se comportar, resolver problemas e criar pode ser aprimorada incomensuravelmente, ensinando-as desde tenra idade a pensar como arquitetos.