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5 Estratégias de projeto para manter a saúde mental nos espaços de trabalho compartilhado

A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, tem estado cada vez mais presente entre os profissionais de hoje. Como resultado do acúmulo intenso de estresse e tensão emocional, sua origem está diretamente relacionada ao cotidiano laboral de cada indivíduo, e não somente aos quesitos logísticos e organizacionais das empresas, mas também é motivada pelo ambiente físico de trabalho.

Passamos em média 1/3 do nosso dia nos espaços de trabalho, portanto, não é à toa que eles assumem um importante papel na nossa saúde mental. Passada a onda dos home offices que vivemos no decorrer de 2020, temos assistido, hoje em dia, o crescente retorno aos espaços colaborativos de trabalho. Eles têm voltado à pauta como uma alternativa híbrida que permite um distanciamento do âmbito doméstico, consolidando a separação entre as funções, algo mais do que necessário após um ano de isolamento.  

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Fabricação digital em madeira: estruturas, mobiliário e revestimentos feitos com CNC

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O aumento da automação (processos mecanizados) dentro das etapas de materialização arquitetônica, tem visto uma notável aceleração nos últimos tempos, graças ao surgimento e desenvolvimento de ferramentas de fabricação digital. Essas ferramentas, tais como impressoras 3D, robôs de montagem ou cortadores a laser, permitiram o aperfeiçoamento das etapas de construção, proporcionando vantagens significativas relacionadas à otimização dos recursos, maior precisão e maior controle.

No caso específico da madeira, as ferramentas digitais de fabricação mais frequentemente utilizadas são as máquinas fresadoras, ou Routers CNC (Controle Numérico Computadorizado). Estas ferramentas permitem a interpretação de desenhos vetoriais 2D ou mesmo modelos 3D, convertendo-os em códigos de coordenadas que controlam as ações da ferramenta. Desta forma, as CNC ou fresadoras permitem, a partir de arquivos digitais (que podem ser feitos em softwares de design amplamente conhecidos, como o AutoCad), cortar madeira de forma fácil e rápida, deixando as peças prontas para serem montadas e combinadas em obra.

Teclados podem fazer parte e melhorar a estética de um projeto de arquitetura

Ao chegar a um ambiente escuro e desconhecido, nossas mãos tateiam a uma certa altura, até acharmos um teclado para acender as lâmpadas e, com sorte, achá-lo. É uma das muitas coisas que só realmente percebemos quando estão mal desenhadas. Ao projetar um ambiente, a decisão de locar os controladores em locais acessíveis e intuitivos exige atenção por parte dos projetistas. Teclados se enquadram na lista de objetos que queremos que sejam muito fáceis de achar quando precisamos, mas que, sem uso, preferimos que fiquem escondidos. Isso porque seu design, muitas vezes, chama mais atenção do que deveria, o que pode acabar destoando na proposta estética do ambiente. Mas nem sempre é preciso que seja assim. Há algumas opções que unem design e funcionalidade, com customizações que permitem que os controladores se encaixem em qualquer tipo de projeto. 

"Mais tempo para desenvolver a criatividade": leitores opinam sobre automação na arquitetura

Embora há alguns anos atrás a indústria da construção fosse considerada uma das mais atrasadas tecnologicamente, hoje podemos dizer que a automação na arquitetura está definitivamente aqui para ficar. 

o que eles entendem por automação na arquitetura (e como eles acham que isso afeta o processo de projeto). 

Casas brasileiras: 25 residências com portas e janelas camarão

As portas, janelas e painéis móveis operam por meio de diferentes mecanismos, os quais são responsáveis não apenas pelos movimentos de abertura e fechamento, mas também por sua denominação e classificação. Entre uma série de sistemas utilizados nos elementos móveis da arquitetura, que vão desde os mais simples aos mais engenhosos, aquele presente nas janelas e portas “articuladas” ou “camarão” é usualmente adotado com o intuito de unir estética e funcionalidade.

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O planejamento da mobilidade e as mulheres

Levantar cedo, acordar os filhos, fazer e dar o café da manhã, tomar banho, dar banho neles, seguir para o ponto do ônibus. A bolsa cai, a criança embirra, o buzu atrasa. Colo, mochila, criança… nem se sabe mais a ordem. Na primeira ordem do dia, o primeiro ônibus e os filhos chegam à escola, corre de novo para o novo ponto e uma nova espera, chega o segundo transporte. Embarca em pé, dribla o sono e o assédio até o trabalho. Na hora do almoço, aquela passada na farmácia e, quem sabe, também na feira pertinho. Ou hoje é dia de passar no açougue? Volta do trabalho: pacotes, bolsa e cansaço. Uma parada no caminho para pegar as crianças e a lembrança inoportuna da falta que lhe conduz ao mercado antes de chegar a sua casa com o dia que termina, mas não sem antes preparar o jantar. Ufa!

O trecho citado é o relato de um dia fictício. No entanto, essa rotina é a crônica diária em muitas residências, em especial nas de baixa renda, nas periferias, nas casas de famílias monoparentais chefiadas por mulheres, onde o drama das muitas idas e vindas pode se intensificar com elementos da interseccionalidade de gênero, raça, classe social, geração, território, capacidade física, orientação sexual, entre outros.

O arquipélago das artes no Japão: obras de Tadao Ando em Naoshima

Poucos lugares no mundo reúnem tantos equipamentos culturais e artísticos como o arquipélago composto pelas ilhas de Naoshima, Teshima e Inujima, localizadas no Mar Interior de Seto, no Japão. Dezoito museus, galerias e instalações compõem o Benesse Art Site Naoshima, um complexo dedicado às artes idealizado pelo magnata Soichiro Fukutake ainda na década de 1980.

À época, Fukutake convidou ninguém menos que o arquiteto Tadao Ando para projetar o Benesse House Museum, na ilha de Naoshima, um equipamento que ofereceu mais que um impulso econômico para a região, mas um estilo de vida mais lento e simples – evidentemente, para aqueles que podem pagar – distante das megalópoles japonesas.

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7 Pavilhões na Bienal de Veneza que exploram as migrações e seus impactos no espaço construído

Buscando responder a intrigante pergunta proposta por Hashim Sarkis como tema central da 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, “Como viveremos juntos”, diversos arquitetos e curadores dos pavilhões nacionais apresentaram uma série de propostas e leituras sobre os principais problemas e as mais recorrentes questões que permeiam a nossa disciplina. A inquietação do curador da Bienal de Veneza de 2021, foi encarada como um chamado à comunidade de arquitetos “a imaginar espaços que nos permitam viver juntos generosamente”, espaços que não sejam limitados por contratos ou regras e sejam suficientemente flexíveis para acolher uma maior diversidade de pessoas, promovendo a sensação de pertencimento ainda que em um lugar completamente alheio a nossas próprias raízes. Ao contrário do que foi visto ao longo das últimas décadas, a migração hoje não é mais um fenômeno local—do campo para a cidade—, e sim uma questão bastante abrangente, complexa e que transcende fronteiras. As novas tecnologia e a consequente transformação dos espaços de trabalho, além é claro da recente pandemia, alteraram profundamente a forma como nos relacionamos com o espaço construído e não-construído. Atualmente, 85% dos nossos afazeres diários podem ser cumpridos sem precisarmos sair de casa. Dito isso, o que estamos observando no mundo hoje, é uma necessidade cada vez maior de flexibilizarão dos nossos espaços construídos e habitáveis.

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A importância do contexto na arquitetura: 10 casas no Equador

A possibilidade de tirar fotografias aéreas torna possível mostrar questões de projetos que muitas vezes são complexas de capturar ou representar através de métodos convencionais. A partir das oportunidades tecnológicas oferecidas pelos pequenos veículos aéreos não tripulados (UAVs), comumente chamados de drones, os fotógrafos de arquitetura começaram a explorar novas maneiras de mostrar as obras para comunicar as decisões arquitetônicas relativas a pontos como implementação, diálogo com o entorno ou a relação com edifícios próximos.

Para onde o esgoto vai?

Quando a água escorre pelo ralo ou puxamos a descarga do vaso sanitário, geralmente não nos preocupamos onde isso irá parar. De fato, isso não deveria ser uma preocupação, principalmente se toda a população tivesse um saneamento básico adequado. A humanidade já levou o homem ao espaço, planeja colonizar Marte, mas falha em prover condições básicas de vida para boa parte de sua população. Um estudo abrangente estima que 48% da produção global de águas residuais é lançada no meio ambiente sem tratamento. A ONU, por sua vez, apresenta um número bem menos animador, de que 80% do esgoto do mundo é liberado sem tratamento. Mas voltando à pergunta do título, há basicamente dois destinos para o esgoto se ele não estiver sendo lançado in natura no meio ambiente: tratamento local, por fossas sépticas, ou ligação da rede de esgoto a uma estação de tratamento de esgoto, que devolverá a água tratada à natureza após uma série de processos.

“A boa arquitetura é aquela que tem algo a dizer sobre seu contexto”: entrevista com Mario Botta

Mario Botta, arquiteto suíço formado pelo Instituto Universitario di Architettura di Venezia (IUA) em 1969, é mundialmente conhecido por suas estruturas geométricas e imponentes, edifícios massivos inspirados na arquitetura vernacular italiana. Suas vilas, capelas, vinícolas, escolas, bibliotecas, museus, edifícios de escritórios, bancos e condomínios residenciais encontram-se espalhados pelos quatro cantos do mundo, desde pequenos vilarejos na região do Ticino, no sul da Suíça, até os confins da China, Índia, Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos.

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Escritório no Equador propõe abrigo móvel para sem-tetos

Um pequeno refúgio para pessoas em situação de rua foi projetado no Equador. Mesclando dormitório e quiosque, a estrutura possui quatro rodas e, portanto, pode ser deslocada conforme a necessidade.

O projeto, batizado de “El Ambulantito”, é do escritório Natura Futura Arquitectura. O modelo de abrigo emergencial é composto por peças dobráveis. “El Ambulantito nasceu de uma realidade que testemunhamos todos os dias. Um dispositivo de abrigo e produção provisória para moradores de rua e em trânsito de uma cidade para outra, motivando reflexão e conscientização, enquanto as políticas públicas tratam do tema”, explica a empresa de arquitetura. 

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Soluções baseadas na Natureza: por cidades mais verdes, resilientes e inclusivas

O Brasil está no topo dos países que possuem maior biodiversidade. Com o maior número de espécies vegetais do mundo, das quais mais da metade são endêmicas, o Brasil abriga entre 15% e 20% da diversidade biológica do planeta. Considerando a grande extensão e diversidade dos ecossistemas do país, associados a uma ampla gama de serviços ecossistêmicos prestados, e a escala de degradação ambiental, torna-se crucial uma reflexão profunda e coletiva sobre como lidar com toda a riqueza biológica brasileira.

O processo de urbanização acelerado no Brasil transformou a paisagem de forma radical, pressionando os ecossistemas e retificando e enterrando corpos d’água. O modelo de rápido crescimento urbano adotado criou cidades insustentáveis, com baixa qualidade de vida, que alteraram profundamente os fluxos e processos naturais, gerando um território com altos índices de desigualdade e vulnerabilidade social, ecológica e econômica. Além de severos problemas como poluição do ar, da água, do solo e sonora que as cidades brasileiras enfrentam, observa-se uma falta de conexão das pessoas com a natureza e com os processos naturais, que está intrinsecamente relacionado a estilos de vidas sedentários e hábitos alimentares nocivos, levando a problemas de saúde física e mental que afetam o bem-estar da população urbana.

4 Filmes para entender o pós-modernismo na arquitetura e no urbanismo

Filmes vêm sendo estudados por arquitetos e outros profissionais interessados no campo da arquitetura e urbanismo por oferecerem uma perspectiva mais sutil e responsiva de nossa disciplina, nos informa o arquiteto e professor finlandês Juhani Pallasmaa. A partir de suas particularidades técnicas e estéticas, o cinema pode ir além da simples representação e ser um poderoso meio de transmissão de ideias e conceitos ligados à arquitetura e o espaço urbano.

Projetos desenhados e construídos digitalmente: usando tecnologia para explorar novas formas de construção

Até agora, está claro que a tecnologia assumiu quase todos os aspectos de nossas vidas. Mudou a maneira como nos comunicamos, como nos conectamos, como trabalhamos e estudamos, e até modificou nossos hábitos de compra e alimentação. A arquitetura e a construção não foram exceções e a tecnologia também está presente na forma como são hoje pensadas, projetadas e construídas.

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Casas na Guatemala: sombra e ventilação para uma arquitetura tropical

“Aqui nos trópicos, é a sombra que refresca aquele que se reúne e, ao contrário do fogão, ela está em todo lugar”, diz Bruno Stagno ao explicar sobre a arquitetura tropical.

A Guatemala vem construindo sua sombra ao longo dos anos. Encontramos 3 exemplos que propõem respostas interessantes a este clima. Projetos que materializam tanto grandes telhados com inclinações para criar sombra e evacuar rapidamente as águas da chuva, quanto fachadas perfuradas que permitem o fluxo de ventilação.

O que são e para que servem blocos de termoargila? Detalhes e exemplos de aplicação

O que são e para que servem blocos de termoargila? Detalhes e exemplos de aplicação - Imagem de Destaque
Arquivo Municipal / Aulets Arquitectes. Imagem © José Hevia

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Blocos de termoargila são comumente confundidos com blocos cerâmicos simples. Acontece que, no processo de fabricação da termoargila, a argila é misturada a outros agregados miúdos (partículas de poliestireno expandido ou outros materiais granulares). Estes agregados, por sua vez, desempenham um papel fundamental na produção dos blocos de termoargila uma vez que, durante seu processo de cocção (acima de 900 °C), os mesmos evaporam deixando uma série de vazios que por sua vez proporcionam uma maior porosidade ao material se comparado aos tijolos de argila comum, diminuindo a densidade relativa e tornando-os mais leves (por este motivo, em alguns países estes blocos são conhecidos como blocos de argila expandida). Somado a isso, a alta porosidade adquirida contribui para um melhor desempenho térmico e acústico do material, tornando-o muito mais vantajoso se comparado a outros materiais similares.

Lições sobre processo cooperativo: o projeto de habitação coletiva Castelli 3902 em Buenos Aires

Localizada na Rua Castelli 3902, esta obra é o resultado de uma experiência entre a organização de arquitetos e urbanistas do Proyecto Habitar e a COOPTEBA SM/3F, uma cooperativa habitacional de trabalhadores da educação da Província de Buenos Aires, San Martín e Tres de Febrero. Em um mundo onde as desigualdades no acesso a bens e serviços urbanos determinam a vida de uma grande parte da população, os autores do projeto procuraram trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar a fim de enfrentar a injustiça social e espacial existente. Saiba mais sobre a experiência abaixo.

Cidades dentro de cidades: as Chinatowns ao redor do mundo

A atual geografia humana de nosso planeta foi moldada ao longo dos séculos através de intensos processos migratórios e intercâmbios culturais. O constante movimento de bens e pessoas pelos quatro cantos do globo, inteiras comunidades que ao se afastar de seus lugares de origem levaram consigo traços de sua cultura e sociedade, acabou finalmente por influenciar o processo de desenvolvimento da arquitetura e construção de cidades ao redor do mundo. Isso significa também que,  no processo de estabelecimento em um novo território, muitas destas comunidades costumam reproduzir seus antigos padrões que geralmente, resultam na formação de pequenos enclaves que muito de distinguem das cidades onde se encontram.

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Ventilação natural e seu uso em diferentes contextos

A automação está em toda parte – nossas casas, móveis, escritórios, carros e até mesmo em nossas roupas; ficamos tão acostumados a estar cercados por sistemas automatizados que esquecemos de como era a vida sem eles. E embora a automação tenha melhorado visivelmente a qualidade dos espaços internos, com soluções como purificadores e controle de temperatura, nada se compara à brisa fresca natural da mãe natureza.

Mas, assim como tudo na arquitetura, não existe uma fórmula única para todos; o que funciona na Tanzânia, pode não funcionar na Suíça ou na Colômbia. Isso se deve a vários motivos, como a diferença na direção do vento, temperatura média, necessidades espaciais e restrições ambientais (ou a falta delas). Neste artigo, analisaremos a ventilação natural em todas as suas formas e como os arquitetos empregaram essa solução passiva em diferentes contextos.

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Casas brasileiras: 13 residências na Serra da Mantiqueira

Estendendo-se por mais de 500 quilômetros entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, a Serra da Mantiqueira se tornou nos últimos anos um dos destinos favoritos de turistas que procuram climas amenos e uma atmosfera campestre. Cidades como Gonçalves, Monte Verde, Campos do Jordão, Santo Antônio dos Pinhais e Camanducaia são apenas algumas das localidades da Mantiqueira que têm atraído um número cada vez maior de visitantes em busca de contato mais próximo com a natureza.

A serra tem altitudes que variam entre mil e três mil metros, o que ocasiona temperaturas baixas para a latitude. Além disso, névoa e eventuais geadas rendem à paisagem um aspecto bucólico bastante distinto de outras regiões próximas, porém menos elevadas, que no inverno se acentua.

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O que é pós-modernismo?

Como o próprio prefixo indica, o pós-modernismo marca um desvio no curso da história, confirmando a disposição dos críticos em conceituar esse novo momento com base na negação do movimento anterior. O pós-modernismo surgiu na década de 1960 como uma antítese do movimento moderno. Ocupando-se de questionar a formalidade, a austeridade e a falta de variedade da arquitetura moderna, particularmente do estilo internacional de Le Corbusier e Mies van der Rohe, o pós-modernismo defende uma arquitetura repleta de signos e símbolos que, por sua vez, comunicam valores culturais. Diante da padronização, no pós-modernismo há uma exaltação das diferenças, combatendo a dita monotonia e fomentando a valorização dos diferentes contextos sociais nos quais estavam inseridas as obras.

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Arquitetos, precisamos falar sobre decoração

Ao analisar a diferença entre distintas escalas e trabalhos da arquitetura, levantamos a questão de como a decoração é vista com certo estigma e inferiorizada por parte da classe profissional. Para aprofundar o debate, questionamos vocês, nosso público, sobre os possíveis motivos dessa impressão. Recebemos 108 respostas, das quais selecionamos alguns argumentos e dados que ajudam a compreender um panorama deste cenário.

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