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Noticias de Arquitetura

Arquitetos e artistas japoneses celebram Olimpíadas com série de pavilhões em Tóquio

Acompanhando os Jogos Olímpicos em andamento, o Pavilhão Tóquio 2021 convidou arquitetos e artistas japoneses, incluindo Kazuyo Sejima, Sou Fujimoto, Junya Ishigami e Yayoi Kusama, para imaginar nove estruturas temporárias a serem instaladas em diversos locais ao redor do Estádio Nacional, projetado por Kengo Kuma. A iniciativa mostra intervenções experimentais na paisagem urbana que ilustram uma visão lúdica do espaço público. Também participam do projeto Terunobu Fujimori, Akihisa Hirata, Teppei Fujiwara, além dos artistas Makoto Aida e Daito Manabe + Rhizomatiks.

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Falece Wandenkolk Tinoco aos 85 anos

Faleceu hoje, 04 de agosto de 2021, aos 85 anos, o arquiteto Wandenkolk Tinoco. Nascido no Recife em 1935, Tinoco se graduou em arquitetura pela Escola de Belas Artes de Pernambuco em 1958 e a partir de 1960 começa a lecionar na mesma instituição, que depois se tornaria a Universidade Federal de Pernambuco.

Estudantes brasileiros entre os finalistas do concurso de projeto "Casa das Mulheres na África"

O concurso de projeto Casa das Mulheres na África tinha como objetivo promover o envolvimento e emancipação da comunidade das mulheres no Senegal. A competição foi encabeçada pela Kaira Looro International, uma instituição sem fins lucrativos que organiza concursos abertos a estudantes e jovens arquitetos com o objetivo de fomentar projetos humanitários em países em desenvolvimento e lançar luz sobre novos talentos da arquitetura.

O concurso, que desafiava os participantes a desenvolverem uma “casa das mulheres” através de uma arquitetura simbólica, ecológica e inspirada das tradições locais, selecionou entre os finalistas a equipe brasileira composta pelos estudantes Marcela Luana Sutti, Adenir Filho. Conheça a proposta destacada, acompanhada de seu memorial descritivo, a seguir.

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"As tecnologias para enfrentar os desafios habitacionais de hoje são as mesmas que nos levarão ao espaço": entrevista com Jason Ballard

Fundada no ano de 2017 e nomeada uma das “Empresas Mais Inovadoras do Mundo” em 2020, a ICON está revolucionando a industria da construção civil de cima a baixo, desafiando os limites impostos pelas tecnologias atualmente disponíveis no mercado. Relativamente jovem, a start-up com sede no Texas começou desenvolvendo e construindo projetos de casas impressas em 3D nos Estados Unidos e no México como uma estratégia para enfrentar os desafios impostos pela atual crise habitacional. Simultaneamente, esta frente de ação está sendo explorada como um campo de testes para o desenvolvimento de novos sistemas construtivos que poderiam ser futuramente utilizados em viagens exploratórias fora do planeta Terra. Nesta empreitada, a ICON tem buscado se aproximar de importantes parceiros como o BIG e também a NASA.

Figurando na lista dos 100 líderes emergentes que estão moldando o futuro da humanidade, a Times’ Next 100, Jason Ballard, CEO e cofundador da ICON conversou diretamente com nossos editores do ArchDaily, contando um pouco mais sobre o início da empresa, os desafios impostos pela crise habitacional no planeta e como a ICON tem investido em novas tecnologia de impressão 3D como uma ferramenta para transformar a industria da construção civil no mundo hoje, além é claro, da recente parceira firmada com o escritório de arquitetura de Bjarke Ingels.

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Unesco remove o status de Patrimônio Mundial de Liverpool e tira Veneza da lista de sítios em risco

Neste mês, a Unesco anunciou uma série de decisões sobre importantes patrimônios históricos, gerando discussões em torno da preservação e do desenvolvimento urbano. Na semana passada, o Comitê do Patrimônio Mundial decidiu retirar Liverpool de seu status de patrimônio mundial, já que os novos empreendimentos são considerados prejudiciais à integridade da orla da cidade. Esses projetos colocaram a cidade na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo em 2012, uma designação que Veneza conseguiu evitar no início desta semana, devido em grande parte à recente proibição de navios de cruzeiro.

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Jardim vertical: como montar e que plantas usar?

Há cerca de trinta anos o paisagista francês Patrick Blanc tornou-se pioneiro na implantação de jardins verticais em Paris e posteriormente, em outras cidades pelo mundo. Por meio da criação de estruturas verticais capazes de comportar e nutrir espécies vegetais, o sistema permite que espécies possam crescer e ainda reduzir consideravelmente a temperatura interna de edifícios quando instaladas em suas fachadas, possibilitando expansão de áreas verdes pela inversão de suas áreas, do solo (horizontal) às empenas (vertical).

A prática de Blanc trouxe um conjunto de ações posteriores, reconhecendo os valores dos espaços verdes e sua contribuição às políticas sociais, ambientais e urbanas.

Pavilhão do Marrocos na Expo Dubai 2020 celebra técnicas tradicionais de construção

O Pavilhão do Marrocos na Expo Dubai 2020 explora a arquitetura tradicional marroquina e como ela pode ser reinventada a partir de técnicas de construção contemporâneas. O pavilhão foi projetado pelo escritório OUALALOU + CHOI e conta com uma fachada de taipa de 4.000 m², ampliando os limites deste material vernacular.

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Pancho Guedes, esculpindo uma nova África

Amancio d'Alpoim Miranda Guedes, mais conhecido como Pancho Guedes, foi um arquiteto, pintor, escultor e educador referenciado como um dos primeiros arquitetos pós-modernistas de todo o continente africano. Ao longo de sua carreira, o arquiteto nascido em Lisboa desenvolveu cerca de 500 diferentes projetos, frequentemente referidos como edifícios ecléticos, de influência africana lusófona e de um estilo artístico peculiarmente surrealista e experimental. Talvez pelo fato de que Pancho Guedes tenha escolhido trabalhar e viver em países da África como Moçambique, Angola e África do Sul, longe dos grandes centros de gravidade da arquitetura, sua obra nunca recebeu a devida atenção que fato merece. Ainda assim, Pancho Guedes foi — e ainda está para ser descoberto por muitos de nós — um dos mais importantes personagens da história da arquitetura moderna africana.

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Unesco elege Copenhague como Capital Mundial da Arquitetura para 2023

Após o Rio de Janeiro em 2020, Copenhague é nomeada pela Unesco como Capital Mundial da Arquitetura para 2023 e sediará o Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos no mesmo ano. Em sua segunda edição, a iniciativa busca destacar o papel da arquitetura e do planejamento urbano na construção de um futuro sustentável e no enfrentamento dos desafios globais. Designada trienalmente, a cidade eleita Capital Mundial da Arquitetura se torna um fórum internacional de debate em torno de questões relacionadas ao meio ambiente urbano.

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Casa E-1027 de Eileen Gray é restaurada e aberta ao público

A Associação Cap Moderne anunciou que a restauração da casa modernista E-1027 de Eileen Gray — junto com outros projetos da região, como a Cabanon, as Unités de Camping e o restaurante l'Etoile de Mer de Le Corbusier — foi concluída e a villa está agora aberta a visitantes. O local está listado como Patrimônio Mundial da UNESCO e é considerado um dos lugares imperdíveis a serem descobertos na região, recebendo mais de 10.000 visitantes por ano.

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Automação na construção: um fator limitante da criatividade dos arquitetos?

Vivemos em uma era marcada pelo avanço e desenvolvimento de novas tecnologias. Neste contexto, não é nenhuma surpresa que a indústria da construção civil tenha operado ao longo das últimas décadas um processo de desenvolvimento sem precedentes. Apropriando-se das muitas inovações e tecnologias que a cada dia se tornam mais acessíveis no mercado, muitas empresas de engenharia e arquitetura estão buscando aprimorar seus processos de projeto e construção, tornando-os mais eficientes, rápidos e sustentáveis. Entretanto, a generalizada e sistemática incorporação de novos sistemas, tecnologias e processos automatizados no canteiro de obras—que marca o atual ethos da industria da construção civil—trouxe à tona uma série de questões sobre as quais refletir: Será que os robôs substituirão os arquitetos? Será que viveremos para ver uma industria da construção totalmente automatizada e autônoma? E quais seriam os impactos disso tudo no que se refere ao trabalho do arquiteto como o conhecemos hoje?

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Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura

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Cortinas configuram um fluxo livre e dinâmico na arquitetura. Realizada para proteger o ambiente, seja da insolação ou dos olhares exteriores, ela se desenvolve na arquitetura ganhando destaque como adorno ou sutil divisória. Devido à sua flexibilidade e movimento, torna-se uma solução que cada vez mais utilizada por arquitetas e arquitetos, afinal seu material permite trabalhar camadas de sobreposição entre o interior e exterior, trazer luz ou sombra e, assim, transformar o espaço. Aqui, reunimos alguns exemplos de projetos que passaram a adotar a cortina principalmente em suas fachadas e como essa solução pode transformar a percepção da obra como um todo.

Favelas 4D: projeto do MIT usa digitalização para mapear a maior favela brasileira

Usando tecnologia de digitalização a laser 3D, o Senseable City Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em colaboração com a BRTech 3D e Washington Fajardo, secretário municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro, está conduzindo uma análise morfológica abrangente da Rocinha, a maior favela do Brasil, com cerca de 100.000 habitantes em 838 mil metros quadrados e quase 26 mil moradias.

Casas brasileiras e sua relação com a rua: 5 sobrados urbanos

As casas são as construções mais intimistas que nós arquitetos podemos pensar em projetar. Não à toa, os conceitos de intimidade, segurança e privacidade são comuns quando pensamos na arquitetura residencial. Ao mesmo tempo, assim como toda arquitetura, as casas estão, obrigatoriamente, inseridas em um contexto, um entorno com o qual essas construções precisam se relacionar. São muitas as formas de se fazer isso, principalmente em tecidos urbanos altamente adensados, como é o caso de muitas cidades brasileiras.

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Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres

Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres - Image 1 of 4Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres - Image 2 of 4Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres - Image 3 of 4Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres - Image 4 of 4Costura urbana: 15 edifícios com térreos livres - Mais Imagens+ 26

A elevação do edifício em relação ao solo, realizada por meio de pilotis, libera o pavimento térreo para a circulação de pessoas. Esta solução, apontada como um dos cinco pontos da arquitetura moderna por Le Cobursier, promove uma área livre com maior conexão entre o espaço público da rua e o espaço privado do edifício. Atualmente, projetos contemporâneos adotam distintos recursos para pensar um térreo ativo que se comunique com a cidade e, generosamente, divida seu lote com o coletivo.

Arquiteturas do Sul Global: conversa com Remígio Chilaule, O Norte – Oficina de Criação, Matri-Archi(tecture) e El Sindicato de Arquitectura

Arquiteturas do Sul Global é o título do curso ministrado pelos arquitetos Marco Artigas e Pedro Vada, por meio da Associação Escola da Cidade, que tinha como objetivo ampliar o repertório sobre a produção arquitetônica contemporânea levando em consideração a urgente necessidade de novos olhares, fundamentalmente contra-hegemônicos. Partindo do conceito de Sul Global em consonância com uma visão de união entre os países que passaram por processos de colonização, o curso, ministrado entre setembro e dezembro de 2020, estabeleceu constantes diálogos com arquitetas e arquitetos que mantém sua atuação ou residência nos países deste chamado sul.

A ideia desses encontros foi discutir o que e como estão construindo nesses países, com base em uma conversa mais direta sobre as questões colocadas pelos diversos territórios, sociedades e culturas, explorando com maiores detalhes o processo e as decisões tomadas em cada projeto, com documentação mais rica que as utilizadas em publicações, abordando reflexões estruturais e temas urgentes.

Tour virtual da Casa Errazuriz - uma obra não construída de Le Corbusier

Às vezes, os projetos mais influentes da arquitetura permanecem sem construção. Sua marca no mundo é maior que a pegada física do edifício, apesar de nunca ter sido construído. É o caso da Casa Errazuriz, projetada em 1930 por Le Corbusier para um diplomata chileno na Argentina. A casa foi projetada para as montanhas de Zapallar no Chile, com vista para o Oceano Pacífico. A principal característica do projeto é o telhado irregular em forma de borboleta, que buscava fazer referência aos picos e cristas do terreno circundante. A estrutura seria o primeiro caso de um telhado borboleta, que se tornaria um modelo das casas do pós-guerra na Califórnia. Este vídeo explora a Casa Errazuriz, sua história, seu projeto e nos leva a um passeio virtual de sua reconstrução digital.

Pela preservação da Escola de Artes e Arquitetura Professor Edgar Albuquerque Graeff

A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de Goiás pretende extinguir a Escola de Artes e Arquitetura Professor Edgar Albuquerque Graeff.

A justificativa para o ato inesperado é a redução de custos da instituição. O argumento seria até admissível. Administrar ou reduzir despesas é um procedimento habitual, não apenas para universidades filantrópicas. Mas não está claro — e sequer razoável — é porque que, para reduzir os custos ordinários de uma instituição, seja necessária a extinção de uma de suas partes mais antigas e mais reconhecidas; uma Escola que se destacou excepcionalmente, em cenário nacional, com uma história que precisa ser lembrada aqui, a fim de darmos conta da atitude trágica que se exaspera; uma atitude tomada sem diálogo com os professores, artistas e arquitetos, que lá estão; sem considerar, também, a identidade e a memória de milhares de arquitetos, artistas e designers que nela estiveram nos últimos 70 anos.

Arquitetura do acolhimento: a dimensão subjetiva dos projetos de assentamentos para migrantes e refugiados

A ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, estima que em 2020 o número de pessoas obrigadas a deixar suas casas ultrapassou a marca de 80 milhões, o que equivale a mais ou menos 1% da população mundial. Destes, 67% são de apenas cinco países: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar. Os motivos são inúmeros, desde conflitos bélicos até crises econômicas, políticas, ecológicas ou climáticas.

Embora seja um fenômeno mundial, baseado em dimensões geopolíticas, jurídicas e sociais, há também neste tipo de migração uma dimensão subjetiva, principalmente, porque os processos identificatórios de cada indivíduo se orientam a partir dos sistemas simbólicos que o rodeiam. Ou seja, além de enfrentar as dificuldades que o levaram a sair do seu país de origem, o refugiado também precisa lidar com os efeitos subjetivos agravados pela condição de “estrangeiro”, deixando-o à margem do sistema de representações simbólico-culturais estabelecido.

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Arquitetura no México: projetos para entender a costa de Guerrero

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Guerrero é um estado localizado no sudoeste do México, que faz fronteira geográfica com os estados do Estado do México, Morelos, Puebla, Oaxaca, com frente para o Oceano Pacífico e o rio Balsas que o separa de Michoacán. Tem 64.281 km² e é o décimo segundo estado mais populoso do país. Sua capital é Chilpancingo de Juárez e sua cidade mais populosa é Acapulco de Juárez.

Casas de metal na Argentina: 10 projetos revestidos em chapa metálica

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Seja como fechamento de um sistema de construção a seco -como Steel ou Timber frame, montado em armações de aço ou perfis de madeira-, ou como revestimento exterior em obras construídas com sistemas tradicionais, a chapa nervurada é uma opção vantajosa quando se trata de pensar os acabamentos externos de um projeto arquitetônico devido a sua economia, sua manutenção mínima e sua versatilidade, permitindo o uso tanto enquanto fechamento vertical quanto como telhados.

A escolha dos materiais na arquitetura em tempos de Covid-19

No artigo desta semana publicado pela Metropolis Magazine, a presidente do ThinkLab Amanda Schneider nos convida a refletir sobre “como nós, arquitetos e arquitetas, podemos colaborar com a criação de espaços interiores mais saudáveis e seguros em tempos de pandemia”. Questionando vários aspectos relacionados à higienização e desinfecção dos espaços habitáveis, a autora tangencia uma série de questões relativas à materialidade na arquitetura, apontando possíveis soluções para quem busca criar espaços mais seguros e saudáveis.

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