Embora os hologramas tenham sido uma possibilidade por décadas - o primeiro holograma foi desenvolvido no início dos anos 1960 após o desenvolvimento da tecnologia a laser - muitos ainda podem associá-los mais à ficção científica, o termo evocando imagens de dispositivos de super-heróis de alta tecnologia e naves espaciais no futuro distante. No entanto, à medida que nos aproximamos da realidade de um futuro hiper-tecnológico e uma variedade de indústrias - incluindo arquitetura e construção - começam a abraçar novas formas de tecnologia cada vez mais avançada, a holografia também tem a chance de remodelar completamente a maneira como conceitualizamos e arquitetura de experiência. Embora seja impossível prever exatamente como a tecnologia holográfica será usada no futuro, a seguir listamos vários exemplos de projetos existentes que usam hologramas e outros tipos de holografia para criar ambientes atmosféricos, cenas fantásticas e visualizações práticas. Esses exemplos vão além do uso de hologramas para visualizar estruturas e locais durante a fase de projeto; eles utilizam holografia para moldar o próprio espaço arquitetônico completo, alterando completamente a experiência sensorial e espacial de seu ambiente.
Noticias de Arquitetura
Hologramas: como eles podem impactar o espaço arquitetônico
Resultado do concurso nacional de Habitação de Interesse Sustentável
Reunir projetos arquitetônicos de habitações de interesse social que sejam inovadores, sustentáveis e possibilitem redução do consumo de energia. Esse era o objetivo do Concurso Nacional de Ideias em Arquitetura para Eficiência Energética em Habitação de Interesse Social, organizado pela empresa de cooperação governamental alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
E se os Fab Labs fossem o “faça você mesmo” da arquitetura?
O movimento maker é uma filosofia que gira em torno da atividade criativa do fazer, intrínseca ao ser humano, e que se dá através da utilização, adaptação e modificação de recursos existentes sem ajuda profissional (HATCH, 2013). Além disso, é baseada na cultura do “faça você mesmo”, sendo sua principal diferença a utilização de ferramentas digitais que facilitam e potencializam a colaboração, a documentação e o compartilhamento entre as pessoas. Desta forma os projetos ficam abertos e adaptáveis, qualquer pessoa pode acessar e modificar.
Arquitetura fora do armário
A arquitetura pode ser muitas coisas, inclusive bicha. Este termo junto de tantos outros que são desviantes e transitam distintas possibilidades e significados, disparam novos olhares sociais e colocam em conflito o modo como surge um projeto arquitetônico ou urbanístico, seu programa e ocupação. Se está dito como a arquitetura deve ser feita, se há uma certeza sobre o que ela representa, aqui se expressa o desejo de não saber o que ela é e o direito de duvidar das suas tradições para assim expandir a possibilidade do seu sentido, profissão e representatividade.
Centro Brasileiro da Construção em Aço lança edital de bolsa de Iniciação Científica
O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) publicou o edital 2021 para seleção de propostas para concessão de Bolsa de Iniciação Científica. O processo seletivo, de abrangência nacional, é direcionado para estudantes de graduação em arquitetura e engenharia civil, com o suporte de um professor orientador da mesma instituição de ensino superior do estudante.
Interiores com tratamento acústico: tipos e soluções
Vivendo em grandes centros urbanos, é seguro afirmar que a maior parte dos sons que nos rodeiam são acidentais e, em sua maioria, pouco prazerosos. Segundo Julian Treasure, presidente da Sound Agency, os sons podem nos impactar de diversas formas: fisiologicamente, psicologicamente, cognitivamente e comportamentalmente, chegando a alterar a produtividade em espaços de trabalho e até as vendas de comércios e lojas. Como resposta a isso, o cuidado com o conforto acústico nos ambientes que frequentamos é uma atribuição não somente do engenheiro contratado, mas também do arquiteto responsável pelo projeto.
Integrando a tecnologia solar em fachadas, claraboias, telhados e outros elementos de construção
A mudança climática continua sendo a principal preocupação na política, economia e pesquisa científica globais, particularmente no que diz respeito às indústrias de arquitetura e construção. Essa maior culpabilidade para o campo da arquitetura deriva do fato de que a indústria da construção contribui com 40% das emissões globais, e a demanda no setor de construção está projetada para aumentar apenas 70% até 2050. As energias renováveis fazem parte de um paradigma de sustentabilidade do século 21 que responde às mudanças climáticas e à degradação ambiental, fortalecendo o impulso para a transformação global. Estratégias de produção de energia renovável são necessárias para mitigar futuros problemas de segurança energética à medida que as fontes tradicionais de combustível se tornam cada vez mais escassas e são uma parte indispensável do projeto para a sustentabilidade na arquitetura.
Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído
Como uma disciplina cada dia mais especializada, a arquitetura está assumindo um caráter cada vez mais colaborativo, marcada por uma transdisciplinaridade que atravessa todas as suas diferentes fases e processos. Neste contexto, as ciências sociais adquiriram um papel mais importante do que nunca. À medida que arquitetos e arquitetas se tornam mais conscientes de seu papel e responsabilidade para com a sociedade de modo geral, decisões que antes provinham de meros desejos, anseios e especulações formais, estão cada vez mais fundamentadas na experiência e expertise profissional dos arquitetos, arquitetas e suas equipes multidisciplinares. A seguir, discutiremos a crescente influencia das ciências sociais na arquitetura, desde a antropologia e a psicologia até a futurologia.
Áreas de baixa velocidade salvam vidas. Como projetar uma que seja efetiva?
Uma vez que a pandemia de Covid-19 alterou as paisagens urbanas e aproximou muitas pessoas da mobilidade ativa, há uma urgência maior de tornar as ruas mais seguras para pedestres e ciclistas. Muitas cidades têm agora a tarefa de proteger os usuários mais vulneráveis, além de criar espaços públicos seguros que permitam a recuperação econômica e que as pessoas aproveitem a cidade ao ar livre. Ao mesmo tempo, existem motivos de longo prazo para apoiar essa transição.
“Caminhar e pedalar estão entre as maneiras mais sustentáveis de se deslocar nas cidades – mas não se forem opções extremamente perigosas”, afirma Claudia Adriazola-Steil, diretora interina de Mobilidade Urbana e diretora de Saúde & Segurança Viária do WRI Ross Center for Sustainable Cities.
SOM e TranSystems redesenham a estação ferroviária elevada mais antiga de Chicago
Skidmore, Owings & Merrill (SOM) e TranSystems estão redesenhando uma das redes ferroviárias elevadas mais antigas e movimentadas de Chicago. O novo projeto da Chicago State / Lake Station oferece melhor acessibilidade, segurança e conforto para todos os passageiros e respeita o tecido histórico circundante do centro da cidade. O projeto proposto inclui plataformas mais amplas, uma cobertura de vidro flutuante, uma nova ponte de conexão suspensa, elevadores e melhorias no nível da rua.
O futuro espaço de trabalho não será um espaço de trabalho
À medida que em alguns países a pandemia de COVID-19 pareça estar sobre controle e as pessoas comecem à retomar suas antigas rotinas, muito se especula sobre se vamos de fato voltar a viver como vivíamos antes, cumprindo jornadas de trabalho presenciais de oito horas por dia cinco dias da semana. Por outro lado, há aqueles que acreditam que algumas das mudanças pelas quais passamos ao longo do último ano vieram para ficar e que o sistema híbrido de trabalho já não é mais visto como uma solução temporária e sim definitiva. Entretanto, nem todas as pessoas desfrutam do fato de poder trabalhar de casa e em muitos casos, isso significa encontrar um outro lugar que não o escritório para poder desempenhar suas atividades profissionais. Este espaço intermediário entre o ambiente doméstico e profissional vem sendo chamado de third place, literalmente “terceiro” lugar, um termo utilizado para descrever quase todos os outros lugares, desde cafeterias a praças e até espaços de co-working. Se você costuma frequentar uma biblioteca para estudar ou trabalhar, ou aproveita para responder e-mails enquanto espera à mesa de um restaurante ou bar, faz ligações e video chamadas desde a sala de espera do aeroporto, isso significa que você já está incluído na lista das pessoas que frequentam este “outro” lugar.
Chile, Venezuela, Pavilhão da Diáspora Africana e Israel: conheça os vencedores da Bienal de Design de Londres 2021
O júri da Bienal de Design de Londres 2021 anunciou os pavilhões vencedores da terceira edição do evento. Respondendo ao tema Ressonância proposto pela diretora artística e curadora Es Devlin, a Bienal reuniu mais de 30 pavilhões para mostrar como o design pode oferecer soluções para os desafios de nossos tempos – da sustentabilidade à globalização, da migração ao futuro da humanidade.
"Os vencedores da Bienal de Design de Londres de 2021 ilustram a importância do design thinking para ajudar a trazer mudanças sociais e crescimento econômico em todo o mundo", comentou John Sorrell, presidente da Bienal de Design de Londres. Victoria Broackes, diretora da London Design A Biennale, disse que os vencedores "demonstram claramente quão brilhante pode ser o design ao contar histórias complexas que se comunicam diretamente com corações e mentes".
Quais materiais são mais fáceis de reciclar em uma construção?
A indústria da construção civil é responsável pelo consumo de cerca de 75% dos recursos naturais do planeta. Pedras, areia, ferro e outros tantos recursos finitos são retirados em enormes quantidades para suprir os mercados. Além da exploração, a grande quantidade de resíduos gerados nos canteiros de obra é algo preocupante, seja durante as obras ou em demolições e remodelações. No Brasil, por exemplo, os Resíduos da Construção Civil podem representar entre 50% e 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos [1]. O destino dado a esses entulhos é outro fator chave, uma vez que muitas vezes são postos em caçambas que acabam indo para aterros e lixões sem um destino correto e adequado, sobrecarregando os sistemas de limpeza pública municipais e criando locais de deposição informais.
MVRDV projeta edifício de exposições no porto de Roterdã
O MVRDV acaba de lançar um projeto para o novo Centro de Exposições de Roterdã, implantado em pleno coração do maior porto da Europa. Com a expectativa de ser inaugurado já em 2024, o Harbour Experience Center—como está sendo chamado o mais recente projeto desenvolvido pelos arquitetos holandeses—é composto por cinco níveis expositivos sobrepostos, as quais permitirão aos visitantes enquadrarem belíssimas perspectivas sobre o skyline da cidade de Roterdam, além de contar com uma série de terraços jardins acessíveis através de uma escada exterior escultórica. O projeto é um desdobramento do FutureLand, um centro de informações temporário construído pelo MVRDV em 2009, cujo sucesso de púbico impulsionou o desenvolvimento do projeto de um edifício permanente para o local.
Verdades e mitos sobre o uso de contêineres na arquitetura
Quase meio milhão de novos edifícios desembarcaram no porto de Los Angeles este ano, ou melhor, mais de 490.000 contêineres passaram pelo porto de LA neste período. Se existe uma tendência duradoura na arquitetura contemporânea, é a predisposição em transformar contêineres em estruturas habitáveis. Neste contexto, nos cabe avaliar e discutir se esta tendência em converter contêineres em edifícios é apenas uma moda passageira ou algo que chegou para ficar?
MVRDV desenvolve catálogo com soluções para requalificar coberturas de edifícios
Voltando a atenção para um recurso espacial ainda pouco explorado, o MVRDV produziu um catálogo com 130 ideias inovadoras para coberturas planas em Roterdã, apresentando uma potencialidade para o desenvolvimento da cidade. Encomendado pela prefeitura e desenvolvido em conjunto com o Rotterdam Rooftop Days, o Rooftop Catalogue ilustra como a requalificação de coberturas pode contribuir em questões como escassez de solo urbano e mudanças climáticas, ao passo que também aborda o lado prático de se reaproveitar esses espaços.
Explorando princípios do novo urbanismo no século XXI
A discussão sobre como planejamos as cidades em que queremos viver é uma conversa sem fim. À medida que nosso mundo passa por mudanças que afetam os projetos urbanos de maneiras previsíveis e imprevisíveis, alguns princípios se mantém verdadeiros: as cidades que dependem menos do transporte privado, criam bairros onde se pode caminhar, possuem uma infinidade de parques e espaços públicos e são projetadas de uma maneira mais próxima à escala humana tendem a ser favorecidas e bem recebidas pelas pessoas que a habitam. O conceito do Novo Urbanismo se apoia nessas ideologias e soma um toque moderno, resultando em como elas podem ser introduzidas ao nosso estilo de vida no século XXI. O Novo Urbanismo pode ser visto como uma estratégia de planejamento que tem sido elogiada e criticada desde sua implementação.
13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e Vitruvius lançam chamada para artigos, desenhos e projetos
A 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e o portal Vitruvius lançam Preâmbulo, chamada aberta para artigos, textos ensaísticos, desenhos e projetos que reflitam sobre a provocação central da 13ª Bienal – a Reconstrução – e seus cinco eixos temáticos: democracia, corpos, memória, informação e ecologia. As submissões podem ser feitas até o dia 30 de junho.
Concebida pelo IABsp, a 13ª edição da Bienal, prevista para 2022, parte da ideia de Reconstrução para levantar debates que reajam aos desafios decorrentes da crise gerada pela pandemia de Covid-19, considerando reflexões e propostas que apontem para práticas sociais e arranjos urbanos-arquitetônicos inovadores, e as possibilidades que se apresentam neste novo cenário.
GeoGuessr: jogo de computador usa Street View para criar desafios geográficos
Um jogo de descoberta geográfica baseado em imagens do Google, GeoGuessr exige que os jogadores adivinhem lugares de diferentes partes do mundo usando apenas as pistas fornecidas pelo Street View. Criado em 2013, o jogo ganha nova relevância em meio à pandemia, pois proporciona uma experiência de viagem virtual. De estradas desertas a locais famosos, o jogo exercita o raciocínio dedutivo, exigindo que os jogadores façam uso de qualquer pista, de sinais de trânsito e propagandas a bandeiras e elementos da paisagem, para se localizar.
Tapeçaria natural: jardins verticais internos em diferentes tipologias de projetos
Como condição intrínseca à essência do homem, buscamos constantemente o contato com a natureza, independente das qualidades físicas ou geográficas nas quais nos encontramos. Cada vez mais afastados da natureza dita selvagem, articulamos meios e estratégias para que ela ainda se mantenha presente em nosso cotidiano, mesmo que seja por ínfimos instantes.
Nesse sentido, existem inúmeras maneiras pelas quais se faz possível domesticar a natureza, gesto que acompanha a história da humanidade, sempre desafiando limites técnicos e causando fascínio. Os jardins internos verticais são um exemplo disso.
Arquitetura no México: projetos para entender o território de Aguascalientes
Aguascalientes é um estado localizado na região central do México, a cerca de 480 km a nordeste da Cidade do México, que faz limite geográfico com os estados de Zacatecas e Jalisco. Conta com 5618 km² de superfície, sendo o terceiro estado menos extenso do país. Sua capital e cidade mais populosa é Aguascalientes, nome dado em homenagem às fontes termais que os primeiros colonos espanhóis encontraram na região.
O que entendemos por automação na arquitetura?
Anos atrás, a indústria da construção era uma das mais atrasadas em termos tecnológicos, no entanto, hoje podemos dizer que a automação veio definitivamente para ficar.
Memorial da Resistência de São Paulo exibe mostra “Yona Friedman: Democracia”
O Memorial da Resistência de São Paulo, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura, inaugura no sábado, dia 26 de junho de 2021, a mostra biográfica “Yona Friedman: Democracia”. Com curadoria de Ana Pato, coordenadora do Memorial, a mostra apresenta um recorte da produção do arquiteto, artista, sociólogo e antropólogo franco-húngaro Yona Friedman (1923-2020), apresentando animações, manuais desenvolvidos com a ONU, instalações dentro e fora do edifício, intervenções urbanas em parceria com coletivos da região central, além de encontros públicos em parceria com o Sesc Bom Retiro.