O ano de 2020 trouxe consigo um turbilhão de desafios, colocando em xeque muitos aspectos da vida cotidiana. Marcados pela pandemia todos nós precisamos, de alguma forma, nos reinventar para resistir a esse momento único. Com a cidade, não foi diferente. A Covid-19, assim como outras doenças infecciosas (peste negra, gripe espanhola, etc.) escancarou a relação entre a sua proliferação e a urbanização. Uma análise fácil de ser feita quando os dados mostram que a propagação do vírus tem sido muito maior em grandes centros urbanos.
Nesse sentido, a crise sanitária tem trazido à tona discussões sobre o modelo de urbanização ao qual nossas cidades são submetidas, um modelo de aglomerações dispersas que prioriza a mobilidade através de veículos automotores. Wilson Ribeiro dos Santos, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, em artigo elaborado em parceria com Sidney Piocchi Bernardini e Gabriela Celani, afirma que esse modelo de urbanização no qual o comércio e os serviços se concentram no centro da cidade, enquanto áreas estritamente residenciais e os condomínios fechados se situam na periferia, acabou acelerando a dispersão do vírus, pois pessoas de todas as partes da cidade precisam circular diariamente pelo mesmo local, onde trabalham, estudam, vão ao médico, fazem compras etc.
Atualmente, perfis técnicos especializados no uso da metodologia BIM são altamente procurados, sobretudo na área de arquitetura. Mesmo nestes tempos de pandemia, as ofertas de emprego têm permanecido relativamente estáveis, devido à flexibilidade proporcionada por esta metodologia e à possibilidade de trabalhar em colaboração a partir de locais remotos. No entanto, quando pensamos em procurar um novo emprego, nos deparamos com várias perguntas: Em que estou especializado? Quais são as áreas mais procuradas? Que tipo de perfil profissional de BIM é mais comum?
Das esculturas de Michelangelo, às estruturas dos templos gregos, interiores de castelos, palácios e chegando ao icônico Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe, quando abordamos a história da arquitetura e escultura, é inevitável falarmos do mármore. Originado a partir de uma reação química do calcário quando exposto a pressão e temperaturas muito altas durante milhares de anos, este nobre material é uma rocha metamórfica geralmente encontrada em regiões onde houve atividade vulcânica. Sua extração, por si só, já é um espetáculo.
As infraestruturas urbanas permitem proporcionar conforto aos habitantes e mitigam possíveis riscos de desastres, como os alagamentos. As subterrâneas, especificamente, retiram dos nossos olhos os sistemas urbanos e configuram-se como verdadeiros labirintos sob as ruas. Distribuição de água potável, drenagem urbana, esgoto, e até fiação elétrica e fibra óptica em alguns casos, passam sob nossos pés sem que nos damos conta. Para tal, a indústria desenvolveu há cerca de 100 anos peças pré-moldadas de concreto que proporcionam rapidez construtiva, resistência adequada aos esforços e, principalmente, ao tempo. Tubulações de concreto de seção circular, nos mais diversos diâmetros, talvez sejam os condutos mais utilizados e são onipresentes no mundo. Mas há quem também use essas estruturas aparentes, em criativos usos arquitetônicos.
O termo "biofilia" é traduzido como "amor às coisas vivas" no grego antigo. Apesar do termo parecer relativamente novo, apresentando-se como uma tendência nos campos da arquitetura e design de interiores, a ideia de biofilia foi explorada pela primeira vez em 1964 pelo psicólogo Erich Fromm e depois popularizada nos anos 80 pelo biólogo Edward O. Wilson, que estudou a desconexão com a natureza ocasionada pela urbanização.
O princípio norteador é bastante simples: conectar as pessoas com a natureza para melhorar seu bem-estar e qualidade de vida. Como a arquitetura poderia fazer isso? Buscando alternativas de integrar a natureza – seja por meio de elementos ou estratégias – em seus projetos.
https://www.archdaily.com.br/br/955529/biofilia-na-arquitetura-estrategias-naturais-em-interiores-e-exterioresEquipe ArchDaily Brasil
A Bienal Latino-Americana de Arquitetura (BAL 2021) divulgou a lista de escritórios da América Latina que participarão da próxima edição do evento, que ocorrerá em setembro deste ano em Pamplona, Espanha.
Recentemente, o escritório de arquitetura britânico Rogers Stirk Harbour + Partners revelou imagens de seu mais recente projeto, o No. 33 Park Row, em Nova Iorque, EUA. Localizado em frente ao City Hall Park, no centro de Manhattan, o projeto está quase pronto e deverá ser inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano. Este é o primeiro projeto residencial assinado pelos arquitetos Sir Richard Rogers e Graham Stirk em Nova Iorque.
O Pavilhão Nórdico na 17ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza será transformado em um projeto experimental de co-habitação pelos arquitetos Helen & Hard, apoiados por uma equipe curatorial do Museu Nacional da Noruega. Respondendo ao tema How will we live together? a intervenção “apresentará um estrutura para conceber e construir comunidades com base na participação e partilha”.
Os donos do apartamento são um jovem casal e confiaram-me completamente o design de interiores do projeto. Responsável pela criação, decidi criar um projeto ousado que lhes garantisse a oportunidade de esquecer a vida cotidiana agitada e ajudá-los a fazer uma pausa da metrópole. Interior leve, suave, pontuado por curvas, junto a paredes de terracota rosa que adicionam originalidade a todo o projeto.
A promoção da casa própria como uma estratégia de investimento é uma proposta arriscada. Nenhum consultor financeiro recomendaria contrair dívidas para aplicar uma parte tão grande de suas economias em um único ativo financeiro, qualquer que seja, por ser uma grande concentração de risco.
Pior ainda, esse risco não é aleatório: ele recai mais pesadamente sobre os compradores de baixa renda, que recebem condições de financiamento piores e cujos bairros são sistematicamente mais propensos a ter valores residenciais mais baixos ou mesmo em queda, causando resultados devastadores sobre a diferença de riqueza entre grupos raciais.
A Blank Space anunciou os vencedores da segunda competição anual Outer Space. O concurso consistiu em instigar arquitetos e designers a impulsionar avanços científicos reais em robótica, IA, foguetes e espaçonaves autônomas para criar visões para o futuro próximo no espaço sideral. A competição atraiu milhares de participantes, com inscrições vencedoras apresentando narrativas e imagens da arquitetura além do planeta Terra.
O escritório David Chipperfield Architects divulgou uma proposta de restauração para o Grand Hotel em Nieuwpoort, na Bélgica. Iniciado em 2019, o projeto transforma a estrutura em um edifício residencial, ao mesmo tempo em que busca recuperar sua importância enquanto marco arquitetônico.
Para que serve a cor na arquitetura? A escolha da cor de uma fachada ou espaço pode afetar diretamente em nosso humor e produtividade: ela influência diretamente na maneira como percebemos e nos relacionamos com o espaço. As possibilidades são infinitas, desde cores que contrastam entre si até ambientes monocromáticos.
Apresentaremos a seguir um índice de artigos relacionados à cor na arquitetura publicados recentemente aqui no ArchDaily. Nesta lista você irá encontrar tudo aquilo precisa saber sobre o uso da cor na arquitetura, desde as principais estratégias de projeto até às últimas novidades e tendências além de um amplo catálogo de obras que exploram a cor em todas os seus tons e nuances.
Muitas coisas têm mudado nas cidades – algumas, felizmente, para melhor. Mais brasileiras e brasileiros passaram a ver a bicicleta como a melhor escolha para a mobilidade urbana, e 67% das pessoas trocariam seus carros ou motos por alternativas de transporte mais limpas. A avaliação da qualidade do ar entre a população é desanimadora, mas a consciência sobre as mudanças climáticas aumentou, e 92% das pessoas desejam ônibus elétricos em suas cidades.
https://www.archdaily.com.br/br/955796/brasileiro-abandonaria-carro-por-transporte-sustentavel-mas-deseja-conforto-e-praticidadeFernando Corrêa, Cristina Albuquerque e Ariadne Samios
O escritório japonês Sou Fujimoto Architects divulgou sua proposta para o arranha-céu mais alto do Japão, a Torch Tower em Tóquio. Desenvolvido em colaboração com a Mitsubishi Estate Company e a Mitsubishi Jisho Sekkei, o projeto eleva-se 390 metros acima do solo e tem conclusão prevista para 2027.
2020 foi um ano desafiador para o ArchDaily e para todos nós. As mudanças e incertezas que surgiram ao redor do mundo nos permitiram reforçar nossa missão de oferecer informações, conhecimento e ferramentas para arquitetas e arquitetos, nivelando o acesso ao conhecimento de arquitetura e trabalhando em direção a uma profissão mais diversificada e igualitária. Isso envolve a importância de construir uma comunidade, e nesse sentido o Prêmio Building of the Year sempre foi uma de nossas principais iniciativas.
É por isso que, pelo 12º ano consecutivo, estamos atribuindo aos nossos leitores a responsabilidade de reconhecer e premiar os projetos que mais estão impactando a arquitetura e nosso ambiente construído com o Prêmio ArchDailyBuilding of the Year 2021. Ao votar, você passa a fazer parte de uma rede imparcial e distribuída de jurados e colegas de profissão que vem reconhecendo os projetos mais relevantes na última década. Durante as próximas duas semanas, esta inteligência coletiva revisará mais de 4.500 projetos, selecionando 15 destaques para os melhores em cada uma das categorias.
O Prêmio ArchDaily Building of the Year 2021 é oferecido pela Dornbracht, conhecida internacionalmente por seus produtos para cozinhas e banheiros.
A fachada é dos elementos mais importantes em um projeto de arquitetura. Além de ser a primeira barreira da construção contra o calor, a chuva, a neve ou o vento, também determina, em grande parte, a aparência de uma edificação. Pode fazer o projeto se destacar, mesclar-se no contexto ou mesmo manifestar, à primeira vista, valores de sobriedade, transparência, leveza e até despojamento que o arquiteto busca transmitir através do desenho. Junto a isso, também corresponde a uma significativa parcela do custo total da obra e deve ser especificada com muita atenção, levando em conta, além da estética, sua funcionalidade, necessidade de manutenção e seu comportamento a longo prazo.
https://www.archdaily.com.br/br/948404/paineis-metalicos-nao-laminados-dicas-e-detalhes-de-construcao-para-envelopes-de-construcaoSponsored Post
O ArchDaily dá continuidade a uma tradição de seis anos que celebra e reconhece os melhores desenhos de arquitetura do ano. A edição 2020 destaca uma coleção cuidadosamente curada de desenhos arquitetônicos e visualizações com uma ampla variedade de técnicas e representações, todas orientadas para o objetivo comum de compartilhar ideias, visões e projetos.
O escritório alemão Barkow Leibinger finalmente recebeu das autoridades licença para construir a Torre Estrel em Berlim, Alemanha. Concebido para ser o arranha-céus mais alto da cidade, com 175 metros, o projeto é resultado de um concurso internacional e sofreu um atraso de sete anos em seu cronograma. As obras estão finalmente prontas para começar e o projeto será construído na famosa região de Neukölln.
O escritório britânico Foster + Partners divulgou seu mais recente projeto para o Catar, um empreendimento histórico de 1,1 milhão de metros quadrados que consiste em quatro edificios em altura. Parte de um plano diretor também projetado pelo escritório, a ser concluído antes da Copa do Mundo de Futebol de 2022, as Lusail Towers são vistas como um “catalisador para um novo distrito central de negócios na cidade”.
Dizem que arquitetos e arquitetas costumam “matar um leão por dia”, dedicando a maior parte do seu tempo à labuta, ou aquilo que costumamos chamar em um escritório de arquitetura de “trabalho braçal”. Dentro da academia, por outro lado, arquitetos em formação passam seus dias aprendendo a serem mais sensíveis para com a paisagem e o espaço construído, a desenvolver a sua criatividade e com isso, propor soluções criativas que procuram respostas para as principais “questões” de nosso tempo. Considerando isso, é evidente que existe um enorme distanciamento entre o ensino da práticada arquitetura e a prática da arquitetura propriamente dita. Enquanto, dentro da academia, nossos futuros profissionais passam a maior parte de sua formação exercitando sua criatividade e desenvolvendo projetos ideais em contextos igualmente idealizados, a vida lá fora é muito diferente disso.
Dados mais recentes do SICCAU reforçam a importância dos arquitetos e urbanistas em momentos de crise e necessidade. Com a pandemia de Covid-19, o cenário de incertezas e as restrições ao comércio fizeram com que a demanda por projetos e obras diminuísse de forma drástica nos primeiros meses do ano passado. Porém, após esse abalo inicial, o mercado de Arquitetura e Urbanismo mostrou um grande poder de reação. No últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.
https://www.archdaily.com.br/br/955743/mercado-de-trabalho-de-arquitetura-retoma-crescimento-no-fim-de-2020Equipe ArchDaily Brasil
NORD Architects e BBP Arkitekter ganharam recentemente o concurso para projetar e construir uma nova escola pública em um dos bairros urbanos mais densos de Copenhague. O desafio do projeto foi criar uma estrutura que se encaixasse adequadamente ao contexto já complexo, complementando a "alta densidade urbana, patrimônio pós-industrial e vital infraestrutura" do distrito.
Chihuahua é um estado localizado na região noroeste do México que faz fronteira com os Estados Unidos e se limita geograficamente com os estados de Novo México, Texas, Coahuila, Durango, Sinaloa e Sonora. Conta com 247.455 km² de superfície e é o terceiro estado mais populoso do país.