Reconstruir vidas também significa reconstruir os espaços onde as pessoas vivem, e é aqui que entra o arquiteto ítalo-somali, Omar Degan.
“É verdade que a arquitetura e o design desempenham um papel fundamental na vida das pessoas, e em particular, elas são mais importantes ainda quando se trata de reconstruir um país”, diz Degan.
19 instalações de arte site-specific foram construídas no deserto da Califórnia, como parte da exposição internacional de arte contemporânea Desert X. A segunda edição da exposição, que permanece aberta até 21 de abril de 2019, é gratuita e busca “ativar a paisagem do deserto através de dezenove instalações e performances específicas de alguns dos artistas contemporâneos internacionais mais reconhecidos atualmente."
Com curadoria de Amanda Hunt e Matthew Schum, a exposição explora ideias de especificidade local, envolvendo arte pós-industrial e suas possibilidades interativas. A edição de 2019 inclui projetos de filmes e trabalhos processuais, ocupando uma faixe de 80 quilômetros do Vale Coachella até o México.
Entre várias estratégias de desenho urbano e ocupação dos lugares públicos da cidade, as ruas completas talvez sejam, atualmente, as mais em vista. Partem de uma ideia bastante simples: tornar o espaço da rua verdadeiramente público, no sentido mais amplo da palavra. Em outras palavras, seu objetivo é proporcionar opções de transporte e acesso ao maior número possível de modais de transporte - a pé, bicicleta, cadeira de rodas, transporte público coletivo e carros particulares.
https://www.archdaily.com.br/br/912447/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-ruas-completas-e-suas-vantagens-para-as-cidadesEquipe ArchDaily Brasil
O Studio Fuksas venceu o concurso para recuperar a área de Fontvieille, ao longo do porto de Mônaco, na França. O projeto pretende oferecer respostas às principais questões comerciais, urbanas, arquitetônicas e ecológicas da região, inspirando-se na água e nas encostas verdes das montanhas do Mediterrâneo. O resultado é um parque vertical que serve de conexão entre a cidade e o mar.
A nova loja da Nike em Nova Iorque, localizada na Quinta Avenida, talvez seja a coisa mais próxima de um templo na era digital em que vivemos. Com mais de seis mil metros quadrados, ela atrai o olhar e simbolicamente supera os arranha-céus em meio aos quais se insere. A fachada é composta por painéis de vidro ondulado que geram um interessante jogo de reflexos e sombras visto tanto dentro quanto externamente. Não há ritual ou tradição, como nos templos da antiguidade, mas os aficionados pelos tênis da marca sente que finalmente encontraram o paraíso na terra.
A Quacquarelli Symonds (QS) apresentou a edição de 2019 de seu tradicional ranking das melhores universidades do mundo no campo da arquitetura. Este ano, a UCL (University College London) assumiu a liderança, posto ocupado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) dos Estados Unidos nas últimas quatro edições.
Na América Latina, instituições do Chile, Brasil e México ocupam as três primeiras posições, respectivamente. Veja as 10 melhores a seguir:
O escritório RKW Architektur + divulgou imagens da sua Neue Deutsche Oper am Rhein, um novo espaço cultural para Dusseldorf, na Alemanha. A impressionante ópera, situada na orla do rio Reno, representa uma face de uma "nova Dusseldorf" devido à sua localização proeminente ao longo de uma rota popular do centro da cidade.
O projeto explora a iluminação e enfatiza a transparência como estratégia para desenvolver uma afinidade com a cidade. Um nó ao longo do passeio, a ópera "se torna não apenas uma passagem e local de lazer, mas um ponto de peregrinação cultural."
https://www.archdaily.com.br/br/912314/rkw-architektur-plus-projeta-opera-as-margens-do-rio-reno-em-dusseldorfNiall Patrick Walsh
A Sidewalk Labs acaba de divulgar as últimas imagens para o projeto do bairro de Quayside em Toronto. Desenvolvido em conjunto pelos arquitetos do Snøhetta e Heatherwick Studio, o desenvolvimento deste novo modelo de cidade inteligente foi primeiramente anunciado no verão do ano passado. Desde então, a Sidewalk Labs tem trabalhado em direção de uma nova abordagem que deverá inspirar projetos futuros para as nossas cidades. A proposta desenvolvida para o Quayside foi concebida como um elemento urbano mediador, conectando o bairro moderno e a futura cidade inteligente, com o centro da cidade de Toronto. Acompanhando as últimas visualizações do projeto, o Sidewalk Labs lançou também novos documentos à respeito de como se dará o financiamento do projeto e seu posterior desenvolvimento.
Projetar uma residência é uma experiência que certamente quase todos os arquitetos já experienciaram ou irão experienciar ao longo de sua carreira. No entanto, conciliar os pedidos dos novos moradores junto as exigências técnicas, acarretam em desafios diários, ora pelo baixo orçamento, ora pelas medidas reduzidas, que por vezes explanam um agente intrigante no exercício. Nesse contexto, frequentemente, arquitetos se encontram desafiados a maximizar o programa residencial num espaço reduzido.
A declaração de Le Corbusier, "uma casa é uma máquina para viver", previu um futuro em que a casa se tornaria um produto de peças padronizadas e facilmente duplicáveis para uma cidade ideal, ao mesmo tempo que alcançaria seu objetivo funcional final: o bem-estar dos seus habitantes.
Se revisássemos a lista dos antigos vencedores do Prêmio Pritzker, provavelmente chegaríamos à conclusão de que não há uma diretriz clara que se mantem nas escolhas. Nas últimas três décadas, os arquitetos mais aclamados do planeta foram laureados e ajudaram a definir a discussão pública sobre as tendências e ideias atuais no mundo da arquitetura. Nesse sentido, os últimos anos não foram exceção: em 2014, por exemplo, o trabalho humanitário de Shigeru Ban desencadeou uma longa discussão sobre o papel social dos arquitetos; e em 2016 e 2018, a escolha do prêmio por Alejandro Aravena e Balkrishna Doshi continuou a nos lembrar que "os arquitetos estão a serviço da sociedade".
No entanto, assim como a escolha do Prêmio Pritzker pode definir o debate público, ela também pode ser influenciada pela opinião pública. Assim, há um mês, pedimos aos leitores latino-americanos do ArchDaily em espanhol e do ArchDaily Brasil que compartilhassem sua opinião sobre os possíveis vencedores. Perguntamos quem deveria ganhar o Prêmio Pritzker 2019 e oferecemos uma série de nomes de profissionais que, pensamos, podem ter uma chance. Os leitores também tinham a liberdade de elencar nomes que não estavam na lista - lembrando que a pergunta não era quem provavelmente ganharia o Pritzker, mas quem deveria ganhar.
https://www.archdaily.com.br/br/912405/quem-deveria-ganhar-o-premio-pritzker-2019-a-opiniao-de-nossos-leitoresArchDaily Team
O escritório Vigliecca & Associados foi eleito vencedor de um concurso internacional em Bogotá promovido pela Compensar, serviço social da Colômbia, junto a Universidade de Los Andes. Realizado em duas fases, o concurso contou com a participação de escritórios convidados da Espanha, Reino Unido, Portugal, Holanda e Bélgica, além da Colômbia, e visava selecionar a melhor proposta para um conjunto residencial de interesse social.
Em sua tese de doutorado, Guilherme Essvein de Almeida apresenta uma análise de duas importantes obras da arquitetura contemporânea: a Casa da Música do Porto projetado por Rem Koolhaas e a Cidade das Artes no Rio de Janeiro, da autoria de Christian de Portzamparc. A tese, defendida em 2018, foi orientada pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo Dias Comas e faz parte do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Veja abaixo o resumo informado pelo autor e o link para a tese completa.
https://www.archdaily.com.br/br/912336/a-casa-da-musica-e-a-cidade-das-artes-por-uma-monumentalidadePedro Vada
Enquanto a próxima edição da Bienal de Veneza para Arquitetura está há mais de um ano de distância, a edição de arte está próxima. Gana, país que participará pela primeira vez do maior evento de artes do mundo, anunciou o arquiteto responsável por seu pavilhão: ninguém menos que Sir David Adjaye.
https://www.archdaily.com.br/br/912309/david-adjaye-projeta-primeiro-pavilhao-de-gana-para-a-bienal-de-arte-de-venezaKatherine Allen
A figura humana é fundamental para entender a escala em ilustrações, imagens realistas, colagens e representações tridimensionais. No entanto, muitas vezes ela parece ser um dos últimos elementos a serem incorporados, quando deveria ser uma decisão premeditada, intrinsecamente relacionada ao projeto. Afinal, o que queremos transmitir além da escala?
https://www.archdaily.com.br/br/912377/o-potencial-da-figura-humana-na-representacao-da-arquiteturaClara Ott
Materiais, produtos e sistemas construtivos estão em constante evolução e seguem novas tecnologias, descobertas e tendências de mercado. A questão é: nós, como arquitetos, estamos evoluindo com eles? Lemos sobre robôs trabalhando em canteiros de obras, materiais responsivos e inteligentes e o contínuo aumento da impressão 3D, mas será que tudo isso se torna ruído branco quando se inicia um novo projeto? Mais importante ainda, esses novos sistemas poderiam continuar progredindo sem levar em conta a qualidade de vida das pessoas, com sensibilidade e eficácia?
Como devemos usar os materiais - tanto em suas formas tradicionais quanto em suas futuras concepções - para que nossos projetos estejam contribuindo de maneira relevante para como estamos habitando nosso planeta?
Para evoluir, precisamos saber como. Então vale a pena começar uma discussão sobre esses assuntos.
No dia 01 de março de 2019, será inaugurada o MAM’19 - Mês da Arquitetura da Maia - Fast Forward, com curadoria da arquiteta portuguesa Andreia Garcia. O MAM´19 tem como escopo propor uma antevisão do território daqui a 100 anos e contará com a participação de 8 ateliers de arquitetura emergentes e 4 críticos da arquitetura. Como parte da parceria entre o ArchDaily e o MAM'19, publicaremos nos próximos dias uma série de artigos feitos por críticas e críticos convidados. Veja abaixo o texto de Andreia Garcia explicando o evento.
https://www.archdaily.com.br/br/912348/sobre-o-futuro-inauguracao-do-mes-da-arquitetura-de-maia-2019Pedro Vada
Com a mudança da indústria no último século, seja em termos de forma, localização ou tipo, os espaços de produção espalhados pelo mundo ocidental foram reaproveitados. Não há dúvidas ao ver essas estruturas. As grandes janelas, tetos altos e plantas otimizadas para o trabalho fabril agora marcam os espaços da “indústria criativa”. Pense na renovação do Tate Modern (de uma antiga central elétrica) realizada pelo escritório Herzog + de Meuron, ou na recente transformação colaborativa de um pátio de locomotivas em biblioteca nos Países Baixos.
https://www.archdaily.com.br/br/912297/frac-dunkerque-do-lacaton-and-vassal-e-um-eco-historico-em-forma-e-conceitoKatherine Allen
A partir deste mês, o ArchDaily começará introduzir temas mensais que explorarão nossas histórias, postagens e projetos. Começamos este mês com a Representação Arquitetônica: do Archigram ao Instagram; de esboços de guardanapos a modelos de RV com sincronização em tempo real; de palestras acadêmicas a contadores de histórias.
Não é particularmente novidade ou inovador dizer que a Internet, as mídias sociais e os aplicativos de desenho têm desafiado a relação entre representação e construção. Há um ano previmos que "este é apenas o começo de uma nova etapa de negociação entre a precisão fria da tecnologia e a qualidade expressiva inerente à arquitetura". Mas é isso? Você diria que ferramentas digitais estão traindo a criatividade? Este é um dilema mais antigo do que você pensa.
Nesta nova edição do nosso Editor's Talk, quatro editores e curadores do ArchDaily discutem desenhos como peças de arte, postulando porque ninguém se preocupa com postes telefônicos e explorando como o próprio edifício está se tornando um tipo de representação.
A Prefeitura Municipal de São Paulo homologou ontem o tombamento de sete obras modernistas, seis das quais projetadas por Paulo Mendes da Rocha e uma por Gregori Warchavchik. Além dessas, foram tombados outros 32 imóveis na capital paulista.
O Vitra Design Museum anunciou uma nova exposição que irá explorar o trabalho do arquiteto Balkrishna Doshi, laureado com o Prêmio Prizker 2018. Intitulada Architecture for the People [Arquitetura para o Povo], esta será a primeira retrospectiva internacional sobre Balkrishna Doshi fora da Ásia. O objetivo da exposição é apresentar o trabalho de Doshi para um público global e mostrar como sua obra redefiniu a arquitetura indiana moderna, oferecendo perspectivas outras para as novas gerações de arquitetos.
O uso crescente de ar-condicionado está fazendo com que muitas cidades batam recordes de consumo de energia durante os tórridos meses de verão. Em países populosos como Índia, China, Indonésia, Brasil e México, grandes centros urbanos funcionam como verdadeiros fornos - onde o calor absorvido pelos edifícios é liberado de volta para o ambiente, aumentando ainda mais a temperatura local. Mais calor lá fora, significa mais ar-condicionado aqui dentro e, portanto, mais consumo de energia e mais gás carbônico na atmosfera.
Foi pensando nesse ciclo vicioso que foi criada uma tinta que protege edifícios e estruturas urbanas da radiação solar excessiva - diminuindo assim o efeito da ilha de calor urbana. A inovação surgiu da parceria do UNStudio, um escritório holandês de arquitetura, e a Monopol Color, empresa suíça especialista em tintas. Os materiais de cor escura que são usados para construir os edifícios são uma das principais causas de acúmulo de calor nas áreas urbanas. Enquanto materiais mais escuros absorvem até 95% dos raios solares e os liberam diretamente de volta à atmosfera, esse valor pode ser reduzido a 25% com uma superfície branca normal. Agora, com tinta inovadora, é possível reduzir a absorção e emissão para 12%.