O projeto e a funcionalidade dos espaços públicos nas cidades estão sempre sob análise. Seja a acessibilidade aos parques públicos e espaços verdes, a distância que as pessoas vivem do transporte público ou as formas como os espaços podem ser projetados para tornar a vida na cidade mais segura e equitativa. Mas agora uma nova questão em uma escala menor está surgindo — para onde foram todos os assentos públicos?
Acessibilidade: O mais recente de arquitetura e notícia
Onde foram parar os bancos e assentos públicos?
Escola para Crianças Cegas e Deficientes Visuais / SEAlab
Arquitetura acessível: democratizando o projeto e a informação
No início desse ano presenciei uma situação instigante. Acompanhei, via um amigo arquiteto, a negociação para a contratação de um projeto arquitetônico de uma residência unifamiliar. A proprietária do terreno, uma professora da rede pública, buscou auxílio profissional para construir sua tão sonhada casa, estimada em mais ou menos 60 metros quadrados. Tratava-se de um terreno desafiador, com recortes específicos e uma topografia muito acentuada que era compensada pela vista da cidade. O orçamento limitado e o histórico da proprietária indicavam que essa seria a versão litorânea da famosa Casa Vila Matilde do Terra e Tuma.
Guia apresenta estratégias para tornar cidades caminháveis para idosos
A caminhada pode ajudar a prevenir e amenizar sintomas de doenças. É uma atividade física de graça e que pode ser feita em qualquer local. Para alguns, é um meio de transporte para se deslocar ao longo do dia. Para outros, um passatempo para explorar um bairro desconhecido no fim de semana. Mas, para que seja uma atividade prazerosa, é preciso estímulo dos governantes: é o que busca a “Cartilha orientativa de desenho urbano para melhoria da caminhabilidade da população idosa”, nova publicação da USP.
Faixas de pedestre para pessoas com autismo são pintadas em Valência
A cidade espanhola de Valência está usando pictogramas para ajudar seus moradores autistas a atravessarem a rua com segurança. A medida teve início no bairro La Torre, onde estão sendo pintadas 44 faixas de pedestres.
Concessões urbanísticas: como promover acesso à infraestrutura na cidade
Cidades densas, em que há concentração de pessoas e atividades no território, podem oferecer melhor acesso a infraestrutura. Isso ocorre porque, em geral, quanto maior o número de usuários de um serviço público ou infraestrutura em determinada área, menor o custo e maior a receita por usuário.
Deficientes são as cidades, não os seus cidadãos
Cidades com deficiências são aquelas que apresentam espaços e ambientes que impedem ou dificultam o acesso, a participação e a interação do cidadão, independentemente de qualquer perda ou anormalidade relacionada à sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica. Convido os leitores para que, comigo, mudem o foco da abordagem sobre as deficiências, transferindo para as cidades e os ambientes construídos a incapacidade em atender de maneira digna e eficaz a diversidade das habilidades e capacidades inerentes aos seres humanos.
Sustentabilidade e suas implicações no desenho do espaço
Nas discussões arquitetônicas atuais, a sustentabilidade é um tema chave. As empresas de arquitetura adotam o termo como uma parte fundamental de seu ethos de design, e as escolas de arquitetura globalmente integraram o projeto de arquitetura “verde” como um componente central de seus currículos. Essa conversa sobre sustentabilidade também foi filtrada em ações mais individuais que podem ser tomadas em seu contexto imediato. On-line, por exemplo, há muitos guias sobre como tornar sua casa mais ecológica e eficiente em termos de energia.
Design é para aqueles que podem pagar?
A pioneira feminista negra Gloria Jean Watkins – mais conhecida por seu pseudônimo em minúsculas bell hooks – faleceu recentemente aos 69 anos. Ela deixa para trás inúmeras ideias que servem de base para a crítica moderna de raça, classe e gênero.
Por conta de sua morte, um antigo texto publicado por bell em 1998 foi divulgado em um blog que ela costumava escrever ocasaionalmente chamado Lion´s Roar. O texto intitulado “Design: A Happening Life” é tão atual que nem parece que foi escrito há 25 anos atrás.
Casa Ikoma / Hearth Architects
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Arquitetos: Hearth Architects
- Área: 105 m²
- Ano: 2019
Concurso nacional para requalificar a principal avenida de Flores da Cunha: inscrições abertas
A Prefeitura Municipal de Flores da Cunha-RS, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do RS (IAB RS) e com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do RS (CAU/RS) e da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), lançou o Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura e Urbanismo para requalificar a Avenida 25 de Julho – umas das vias mais importantes da cidade. O edital do concurso está disponível no site e nos perfis de Instagram do IAB RS e da Prefeitura da cidade.
Desenhando para todos os corpos e pessoas
A deficiência e a variedade de corpos e pessoas deve ser um assunto estimulante para os arquitetos: trata-se da experiência vivida, da resolução de problemas e do design de um ambiente melhor construído.
Embora o tópico envolva a teoria crítica e as aspirações para a vida coletiva, muitas vezes é visto como um campo que requer o cumprimento de requisitos, ou pior, um assunto delicado repleto de termos desatualizados e hábitos de pensamento antiquados. As rotinas típicas de design nem sempre levam em consideração a variedade de corpos humanos.
Estudo mapeia a situação das calçadas da cidade de São Paulo
A vida para quem anda a pé não é fácil na periferia da cidade de São Paulo – principalmente em bairros como Brasilândia, Guaianases, Cidade Tiradentes e Sapopemba, onde o percentual de calçadas estreitas (com largura abaixo de dois metros) é maior do que a média da capital. Já regiões como Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Sé se destacam positivamente. Nesses bairros o percentual de calçadas com mais de três metros de largura está acima da média da cidade. Especialistas consideram que dois metros é a largura mínima para garantir o deslocamento seguro dos pedestres.
O que é ergonomia?
O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez no ano de 1857, pelo polonês Wojciech Jarstembowsky, e tem como origem a junção das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei ou regra). Apesar de estar inicialmente relacionado ao conforto físico do trabalhador, hoje em dia, o termo pode ser aplicado nas mais diversas atividades, desde esportivas até as relacionadas ao lazer, como um conjunto de regras e procedimentos que foca no bem-estar – físico e mental – durante a realização de determinada tarefa.
Estudantes criam sistema sonoro para ajudar cegos no transporte público
Motivadas pelo ingresso de um colega portador de deficiência na Escola Técnica Estadual (Etec) Dona Escolástica Rosa, estudantes do curso técnico de Logística da unidade desenvolveram um projeto que pode provocar mudanças no transporte público coletivo da cidade de Santos, em São Paulo. Trata-se de um sistema sonoro para auxiliar e dar autonomia aos passageiros que enfrentam dificuldades para se deslocar.
Quanto custa uma linha de metrô?
“Quanto custa uma linha de metrô?” é uma pergunta feita com frequência quando se discute soluções ferroviárias de alta capacidade para cidades brasileiras. No entanto, o custo da implementação de projetos ferroviários varia enormemente em diferentes geografias globais.
Por exemplo: uma linha ferroviária em Nova York custa cerca de vinte vezes mais por quilômetro que uma linha em Seul, chegando ao orçamento de U$6,4 bilhões para um trecho de apenas 2,6 quilômetros na segunda fase do metrô Second Ave., ao norte da ilha de Manhattan. A questão geográfica, ou mesmo da alta densidade construída da metrópole americana, são respostas insuficientes para justificar tamanha disparidade em custos de construção.