A cidade curda de Kamyaran - localizada na fronteira entre Curdistão e o Irã - é uma cidade em desenvolvimento que sofreu um terremoto devastador há alguns anos. Ela está situada em um distrito privado de instalações modernas com a maior parte da renda dos residentes adquirida com o transporte de produtos através da fronteira comum com o Iraque e a Turquia. Os investidores da região enfrentam vários desafios, um dos quais é a quantidade de projetos necessários para melhorar o status da cidade.
Em vez de projetar duas edificações diferentes em dois locais separados, o CAAT Studio propôs a Kamyaran Escola-Cidade, um novo conceito que funde uma escola primária e um espaço público em uma grande instalação que visa melhorar a vida social e cultural de seus moradores.
O campo da arquitetura é absolutamente amplo e oferece muitas alternativas de carreira após a formação acadêmica. De atividades relacionadas ao "núcleo" do campo, como projeto de edificações, projeto urbano e restauro do patrimônio, a ocupações que flertam com outras áreas do conhecimento, como por exemplo a fotografia, o design gráfico e o cinema, o arquiteto pode se dar ao luxo de transitar entre estas áreas sem que, com isso, deixe de ser um arquiteto.
Quantas crianças vemos diariamente brincando nas ruas, se relacionando com elementos dos espaços urbanos, correndo em parques ou praças, andando de bicicleta? Essas cenas podem dizer muito em relação a uma cidade. Não apenas sobre como ela está cuidando das novas gerações, mas qual a qualidade de vida que ela oferece para as famílias, ou seja, para todos.
https://www.archdaily.com.br/br/904319/como-construir-cidades-para-as-criancas-em-14-passosWRI Brasil
A arquitetura para crianças não necessariamente se reflete em brincadeiras para eles. No caso dos jardins infantis, parques e escolas, o processo projetual é realizado por adultos, no entanto, os fiéis usuários são as crianças. Portanto, os arquitetos têm a responsabilidade de garantir que o entorno construído ofereça a oportunidade de brincar, explorar e aprender no espaço físico.
Com isso em mente, apresentamos 18 espaços projetados especialmente para crianças - ambientes que talvez possam inspirar aos futuros Fosters, Hadids e Le Corbusiers.
Caminhar é mais do que um movimento mecânico: é apropriar-se cotidianamente do espaço da cidade. Estar no ambiente urbano de forma ativa, percebendo a cidade e os detalhes que dela fazem parte. Essa escolha, no entanto, nem sempre depende apenas da vontade das pessoas; está atrelada também a fatores externos, como as condições físicas e sociais dos indivíduos e a existência ou não de infraestruturas que permitam essa opção.
https://www.archdaily.com.br/br/926247/5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidadeLara Caccia e Priscila Pacheco
Dentre os diversos programas nos quais a prática de arquitetura e urbanismo atua, talvez os projetos para espaços públicos sejam aqueles que mais estimulam os profissionais a concentrarem uma carga discursiva que convoca a toda a multidisciplinaridade característica do ofício. Propor o desenho de espaços que serão utilizados e apropriados pela vida cotidiana pública reflete os ideais e reflexões sobre como os arquitetos imaginam que deve ser a vida nas cidades, e abre espaço para a discussão coletiva a respeito desse tema.
O Show de Truman é um filme de comédia dramática de 1998 estrelada por Jim Carrey como Truman Burbank, a estrela principal - ainda que inconsciente - de um reality show em uma cidade cenográfica vigiada 24 horas por dia. A cidade de Truman, Seahaven, é um gigantesco estúdio de televisão construído para filmar a vida de Truman através de milhares de câmeras escondidas que transmitem a vida do pacato cidadão para bilhões de espectadores ao redor do mundo.
Convencional, helicoidal, curva, em “U”, tipo marinheiro... são vários os modelos e possibilidades para o projeto de escadas nos projetos, de acordo com as possibilidades de espaço e as intenções projetuais. Mas as escadas Santos Dumont apresenta características peculiares se comparada às demais? Batizada com o nome de seu criador, inventor e pioneiro da aviação brasileira, este modelo configura-se como um “meio-termo” entre a típica escada inclinada e a vertical , de modo que sua inclinação é bem mais acentuada que uma escada convencional e seus degraus apresentam recortes que variam entre a pisada esquerda e direita, permitindo redução de comprimento e economia espacial.
Um dos principais desafios das cidades contemporâneas é a renovação da infraestrutura existente visando acomodar o crescente número de habitantes urbanos. Passando à escala da arquitetura, do objeto construído, recuperar antigas estruturas para lhes atribuir novos usos e funções parece ser também um desafio e uma grande oportunidade dos tempos atuais. Nunca se construiu no ritmo que se constrói hoje no mundo, mas não se deve perder de vista as qualidades daquilo que já está construído e que pode ser reaproveitado.
No Centro Histórico de Olinda (PE), a arquitetura furta formas e cores da natureza: os furos dos cobogós nas varandas lembram folhas leves e frutos redondos; os portões de gradil espiralam com um quê de galho retorcido de flor. Há também cor de terra e de céu no chão: quintais, cozinhas e salas de casas coloniais são ladrilhadas em marrom e azul.
Dizem que o esporte costuma unir as pessoas, tanto aquelas que encontram-se dentro quanto fora de campo. Reconhecido também como uma pratica social, o esporte transcende fronteiras, aproximando pessoas de diferentes origens, gêneros, credos e classes sociais ao redor do mundo.
Projetos de requalificação urbana podem assumir as mais diferentes formas, mas é fato que, infraestruturas esportivas são elementos fundamantais para se construir comunidades engajadas e aproximar pessoas. De fato, espaços voltados à prática esportiva em pequenas comunidades são capazes de encorajar as pessoas a reivindicar um direito fundamental: o direito à cidade.
Compilamos aqui uma série exemplos de projetos do mundo todo, onde espaços para a prática de atividades físicas funcionam como indutores da requalificação urbana e da qualidade de vida.
Se pensarmos como era o sistema educativo antigamente, percebemos que tanto a pedagogia aplicada nas escolas, como as infraestruturas escolares, eram muito diferentes do sistema atual. O modelo educativo do século XX poderia ser definido como similar ao 'modelo espacial das prisões, sem interesse nenhum em estimular uma formação integral, flexível e versátil', como já foi exposto há algum tempo aqui no ArchDaily.
Entretanto, agora, nos encontramos em uma época em que as transformações sociais, econômicas e os avanços na tecnologia têm criado uma sociedade mais global na qual a informação e a aprendizagem são cada vez mais acessíveis. Esta mudança radical tem transformado a sociedade em que vivemos, tornando obsoleto o modelo educativo atual baseado em um ensino rígido e unidirecional.
Desta maneira, existem escolas que não somente romperam com o modelo de ensino tradicional, mas também, traçaram novas referências educativas internacionais, explorando novos paradigmas e abrindo novas possibilidade dentro do desenho dos espaços educacionais. Posto que a arquitetura como os modelos educativos costumam refletir a ideologia de uma sociedade, como se define a escola do século XXI?
Desde que Le Corbusier formulou, na década de 1920, os cinco pontos para uma nova arquitetura, a planta livre tem sido adotada como solução para projetos de arquitetura residencial. A princípio, seu surgimento esteve ligado à libertação das paredes de sua função estrutural, possibilitada pelos pilotis - outro dos cinco pontos elaborados pelo arquiteto franco-suíço. A planta livre, então, possibilitou não só uma conexão mais direta entre os espaços, sem barreiras físicas, mas também a diversidade de possibilidades na distribuição e divisão de espaços.
Nos últimos anos, temos assistido a um crescente avanço no número de profissionais em Arquitetura e Urbanismo cadastrados nos órgãos competentes que regulam a profissão. Deste expressivo número, jovens arquitetos e urbanistas, isto é, profissionais de até 40 anos de idade, representam considerável parcela e possuem grande representatividade no mercado profissional. Dentro desse panorama, temos acompanhado a criação de premiações dedicadas especialmente a esta parcela profissional e sobretudo, a participação em bienais e trienais, eventos que visam projetar as discussões sobre o futuro da Arquitetura.
https://www.archdaily.com.br/br/926072/estamos-buscando-novas-colaboracoes-envie-seus-projetos-e-faca-parte-de-nossa-redeEquipe ArchDaily Brasil
Em fevereiro de 2020, o Guggenheim de Nova Iorque irá inaugurar uma exposição idealizada por Rem Koolhaas e desenvolvida dentro do AMO, o estúdio de pesquisa e design do OMA. Intitulada de “Countryside, The Future”, a exposição é o resultado de uma das principais linhas de pesquisa desenvolvidas por Koolhaas ao longo dos últimos anos; o impacto de um mundo cada vez mais urbanizado nas áreas não urbanas.
https://www.archdaily.com.br/br/925908/como-sera-o-campo-quando-todo-mundo-estiver-vivendo-na-cidadeNiall Patrick Walsh
É preciso encarar de vez a questão: o estacionamento gratuito não existe, não passa de uma ilusão. Ponto. Sempre tem um custo, e esse custo deve ser pago por alguém.
Com um clima subtropical, temperaturas elevadas e ambiente favorecido pelas chuvas, o Vietnã tem como uma de suas principais características paisagens com vegetações em abundância, favorecidas pelo solo fértil e condições atmosféricas. Arraigada nesse contexto, a arquitetura vietnamita parece cada vez mais adotar o verde como protagonista, mimetizando elementos naturais junto a rusticidade das superfícies em concreto.
Pensando nisso, selecionamos 20 projetos residenciais vietnamitas já publicados no ArchDaily que incorporam elementos naturais em suas fachadas e interiores. Veja a seguir!
Um dos assuntos mais polêmicos quando se trata da discussão da ética profissional em arquitetura e urbanismo é a chamada reserva técnica. Essa prática muito recorrente refere-se ao pagamento de uma comissão a profissionais do ramo por empresas e fornecedores do mercado da construção civil como forma pagamento por sua indicação a clientes, ou uso em projetos. Apesar de duvidosa, essa postura é adotada por muitos arquitetos e tem se tornado bastante frequente.
A cidade letã de Riga, a maior entre os três estados bálticos, está passando por um renascimento cultural e urbano. A cidade antiga, acessível apenas para pedestres, é tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO e apresenta diversos museus, centros culturais e restaurantes, atraindo milhares de visitantes todos os anos.
A empresa de arquitetura londrina AI Studio recebeu aprovação da Comissão de Planejamento da cidade para a construção de uma torre de uso misto, com lojas, escritórios, restaurantes e espaços públicos.
Em Bogotá, um terço das moradias da cidade encontram-se implantadas dentro de condomínios fechados. Este fenômeno é resultado de uma importação inconseqüente de um modelo fabricado para um contexto completamente estranho aquele da cidade colombiana, idealizado para os suburbios americanos do pós-guerra, onde se sonhava com uma vida digna, segura, feliz e longe de todos os problemas dos grandes centros urbanos. Um modelo que prioriza carros à pedestres, edifícios de arquitetura simplista, modelos replicáveis e necessariamente - ou acima de tudo - rentáveis.
Pensando nisso, os arquitetos e professores da Universidade Nacional da Colômbia, Ramón Bermúdez e Sebastián Serna, desenvolveram um projeto de exposição em parceria com o Institute of Science, Technology and Policy (ISTP) da ETH de Zurique. Chamada de 'Ciudad Isla', a exposição apresenta o resultado de um esforço coletivo desenvolvido entre a UNC e a ETH que nos leva a refletir sobre o impacto deste fenômeno na configuração do espaço urbano da cidade de Bogotá.
Quadrados, retangulares, hexagonais, foscos, brilhantes. É difícil pensar em um tipo de revestimento mais versátil do que azulejos. Também são conhecidos pela alta durabilidade, a facilidade de manutenção e instalação, sendo das escolhas mais comuns para revestir pisos e paredes, sejam áreas molhadas ou não. Selecionamos abaixo 10 perguntas comuns para aumentar os seus conhecimentos sobre azulejos cerâmicos:
A 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo ocupou dois dos edifícios de uso público mais emblemáticos da capital paulistana. Uma grande exposição com trabalhos oriundos de diversas partes do mundo permanece montada até 8 de dezembro no Centro Cultural São Paulo - CCSP, ao passo o Sesc 24 de Maio foi ocupado por uma dezena de instalações e dispositivos concebidos especificamente para o edifício e seus arredores.
Mostramos aqui os 10 dispositivos que transformaram o espaço do Sesc 24 de Maio, criando tensões e estabelecendo narrativas em um dos espaços de uso público mais intenso do centro de São Paulo. As obras se dividem nos três eixos que norteiam a Bienal: Relatos do cotidiano, Materiais do dia a dia, e Manutenções diárias.
Acessibilidade e mobilidade são dois termos que quando analisados sob a óptica da disciplina da arquitetura, evocam dois universos opostos. De um lado, a flexibilidade das redes de transporte; a abrangência dos sistemas de circulação; e o desempenho técnico e eficiência deste conjunto de elementos. Por outro lado, acessibilidade e mobilidade também significam a capacidade de um projeto em promover uma maior variedade de narrativas socioeconômicas; sua adaptabilidade quanto a oscilações de programa e função dos edifícios; e a resiliência para manter-los úteis e produtivos entre as constantes flutuações das dinâmicas sócio-econômicas de uma cidade.
Na maioria das vezes, a borracha não é considerada um material de construção convencional - pelo menos não na mesma extensão que materiais como madeira, concreto ou vidro. Mas a borracha é comumente usada em interiores para pisos de cores ou brilho extraordinários, e ainda mais inesperadamente para fachadas com aspectos exclusivos ou efeitos de acolchoamento. Essa funcionalidade é motivada por vantagens exclusivas, como suavidade, elasticidade, durabilidade e consistência de cores.