Esta semana completa-se um ano do falecimento de Zaha Hadid, a mulher mais bem sucedida e influente do campo da arquitetura. Nascida em Bagdá, Iraque, em 1950, em 2004 se tornou a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Pritzker e, dois anos mais tare, recebeu a medalha de outro do Royal Institute of British Architects (RIBA).
Seu inesperado falecimento deixou um fascinante e inspirador legado e seu escritório ZHA segue trabalhando simultaneamente em quase uma centena de projetos em todo o mundo. Para recordar seu legado, a empresa espanhola Deimos Imaging compartilhou conosco uma série de fotografias de obras de Zaha em cinco países.
Estas imagens foram registradas pelo satélite Deimos-2, lançado em 2014 e projetado registrar fotografias da Terra em altíssima resolução. Estas incríveis obras de Zaha tomam uma nova perspectiva quando contempladas do céu, ou melhor dizendo, de um satélite.
8 espaços educativos para a primeira infância em Bogotá e Medellín. Imagem
Os espaços educativos para a primeira infância têm se transformado em infraestruturas pedagógicas inovadoras e racionais. A importância dos ambientes destinados a fortalecer a estimulação precoce representam a responsabilidade estética e projetual que abarca a composição destes espaços, sendo a escala o fator determinante na formulação arquitetônica.
Os seguintes projetos nos apresentam uma reflexão sobre o valor da escala e o encontro sutil dos espaços privados com o vazio aglutinante, resultando em um conjunto pedagógico que realça a importância da formação educativa e a recreação como parte essencial do crescimento.
Os processos projetuais tomados como modelo de trabalho geram, em diferentes maneiras, múltiplas dinâmicas educativas integradas ao formal como atores fundamentais para a formação acadêmica e o desenvolvimento das capacidades cidadãs na primeira infância.
A pesquisa de Knowles sobre as condições ambientais e as teorias sobre o zoneamento do envelope solar prefigurou as ferramentas paramétricas que os arquitetos e planejadores usam hoje. Este esquema para um projeto de loteamento de casas em L.A. demonstra como os desenvolvimentos densos - tanto baixos como altos - poderiam ainda proporcionar equidade em termos de luz solar natural. Cortesia de Ralph Knowles
Conheci o arquiteto e professor Ralph Knowles em um dia quente de outono, mesmo para o sul da Califórnia. Ele me cumprimentou em mangas de camisa (sua camisa tinha uma estampa tropical de videiras e galhos) e me levou para um cadeira na varanda de seu condomínio. A construção -uma comunidade de aposentados- é bastante nova, mas há árvores de carvalho antigas na rua tranquila. Enquanto falamos sobre sua carreira, os carvalhos da Califórnia formam um cenário pungente. Por mais de cinco décadas, Knowles, 88, tem defendido uma arquitetura que se aproxime das forças e ritmos da natureza.
Depois de ler o artigo do ArchDaily sobre as horas em que os estudantes de arquitetura trabalham fora da sala de aula, fiquei curioso. Concluí o Bacharelado em Arquitetura e atualmente estou matriculado no programa de Mestrado em Arquitetura na Universidade da Pensilvânia, então quanto tempo além das 22,2 horas por semana apresentadas pelo artigo eu passo trabalhando em casa? Os dados que eles apresentaram representavam apenas estudantes de primeiro ano, mas poderia ainda ser uma comparação interessante. Com isso em mente eu comecei a registrar uma semana do meu tempo, assim como você faria em um trabalho fora de casa. A seguir estão os resultados que obtive.
https://www.archdaily.com.br/br/867974/85-horas-de-trabalho-por-semana-a-vida-de-um-mestrando-de-arquiteturaKurt Nelson
Os benefícios de ter áreas verdes nas cidades são inúmeros tanto para seus habitantes como para o meio ambiente. Nesse sentido, é possível mencionar sua capacidade de controlar a temperatura ambiental, mitigar a contaminação acústica e atmosférica, reduzir os níveis de ansiedade e estresse, e diminuir os níveis de delinquência (Kuo, FE & Sullivan, 2001).
A importância das áreas verdes é cada vez maior em cidades de todo o mundo, porém, ainda é preciso ampliar esse alcance.
Neste artigo, Dirk van den Heuvel liga o estruturalismo (holandês) aos desenvolvimentos atuais - mais especificamente na esfera digital. O seguinte ensaio foi publicado pela primeira vez por Volume em sua edição 50, cujo editorial Beyond Beyond está disponível para ser lido aqui (em inglês).
Ao longo de sua vida, o arquiteto holandês Jaap Bakema (1914-1981) procurou transmitir aos seus alunos e colegas a noção do que ele chamou de "espaço total", "vida total" e "urbanização total". Em sua visão, o projeto arquitetônico tinha que ajudar a tornar as pessoas conscientes do ambiente maior a que pertencem e em que operam. A arquitetura não poderia ser desvinculada do urbanismo, estava relacionada com a estrutura mais profunda da sociedade. Sua conceituação de arquitetura foi baseada em programa e processo e colocou as relações sociais e visuais no centro, o que trai sua adesão ao estruturalismo como expressado na revista holandesa em que ele era editor, juntamente com Van Eyck e Hertzberger e ao Team 10, do qual ele mesmo foi uma das principais vozes. Ao mesmo tempo, Bakema expandiria o legado do movimento holandês De Stijl e do funcionalismo holandês. Em particular, seu conceito de espaço e continuidade espacial é derivado do De Stijl. Sua abordagem diagramática ao projeto arquitetônico e organização programática, bem como a linguagem arquitetônica elementar de seus projetos foram elaborações da tradição funcionalista holandesa.
https://www.archdaily.com.br/br/868004/total-space-considerando-o-estruturalismo-holandes-atualmenteDirk van den Heuvel
#donotsettleé um projeto de vídeo online criado por Wahyu Pratomo e Kris Provoost sobre arquitetura e a maneira como ela é percebida pelos seus usuários.
Em nosso primeiro artigo estamos levando você para Doha, a capital do Catar, onde visitamos o Museu de Arte Islâmica. Por alguns anos, este museu foi o único projeto de arquitetura que você poderia encontrar em Doha, mas recentemente isso mudou, com projetos quase concluídos por Jean Nouvel e Rem Koolhaas, e continuará a mudar com a aproximação da Copa do Mundo de 2022. O edifício foi projetado por I.M. Pei que, na época, já era aposentado, mas foi persuadido a dedicar seu tempo a projetar este proeminente museu. E proeminente essa obra com certeza é. Senhor Pei, você sabe como fazer o seu edifício se destacar. Erguido sobre uma pequena ilha, uma sólida estrutura de pedra se eleva sobre as águas.
Em 1996, um estudo icônico de Viena, na Áustria, explorou por que havia menos meninas (acima de nove anos) em parques públicos em comparação ao número de meninos. Os pesquisadores concluíram que os meninos eram mais seguros em seu uso do parque, e as meninas geralmente ficavam de fora nesta competição por espaço limitado. Após o estudo, em 1999, a cidade iniciou um projeto de redesenho do parque, e os resultados foram impressionantes. Ao adicionar mais caminhos de acesso e paisagismo para dividir grandes espaços abertos em seções menores, grupos de meninos e meninas foram capazes de criar zonas para si próprios sem competir. As moças da cidade voltaram para os parques.
Nas últimas duas décadas, Viena realizou mais de 60 projetos-piloto – em transporte público, moradias e trilhas – para incorporar a igualdade de acesso para homens e mulheres no design. Hoje, a integração da perspectiva de gênero é fundamental para a estratégia de planejamento de Viena.
https://www.archdaily.com.br/br/867799/a-importancia-de-incluir-a-igualdade-de-genero-no-planejamento-de-transportesJyot Chadha e Vishal Ramprasad
Considerado um dos melhores edifícios para ópera do mundo, o Teatro Colón da Cidade Autônoma de Buenos Aires é internacionalmente reconhecido por sua acústica e por seu valor patrimonial, uma evidência da influência da cultura arquitetônica italiana e francesa na Argentina.
Inaugurado no dia 25 de maio de 1908, localiza-se em uma área privilegiada no centro da cidade - entre as ruas Cerrito, Viamonte, Tucumán e Libertad-, e é considerado um dos monumentos históricos mais representativos do país.
Se um escritório de arquitetura tiver sorte, ele pode atingir dois coelhos numa cajadada só em um único projeto - por exemplo, priorizando tanto a preservação histórica como a eficiência energética. Mas uma equipe da KieranTimberlake, com sede na Filadélfia, está buscando quatro objetivos ambiciosos com seu projeto Mars City Facility Ops Challenge.
Os arquitetos Fátima Olivieri, Efrie Friedlander e Rolando Lopez fizeram uma parceria com o Instituto Nacional de Ciências da Construção (NIBS), a NASA e o Total Learning Research Institute (TLRI) para criar uma cidade operária virtual em Marte - uma proposta que pode gerar recompensas múltiplas.
https://www.archdaily.com.br/br/867675/kierantimberlake-esta-usando-realidade-virtual-para-projetar-uma-casa-em-marteKim A. O'Connell
Cruzamentos peatonais inseguros, ciclovias que não são respeitadas pelos condutores, e trechos permitidos para automóveis apesar do risco que geram para ciclistas e pedestres são, lamentavelmente, problemas comuns em diversas cidades.
Mostramos a seguir um caso bem sucedido em Nova Iorque que apresentava os mesmos problemas, mas que foi resolvido com uma proposta de desenho urbano que consistiu, basicamente, em redistribuir o espaço viário a partir do Plano Visão Zero.
Nesta segunda edição de sua coluna "Beyond London" para o ArchDaily, Simon Henley, da Henley Halebrown, de Londres, discute uma possível influência que pode ajudar os arquitetos do Reino Unido a combater a hegemonia econômica que atualmente aflige o país - voltando-se para a orientação moral dos brutalistas da década de 1960.
Antes do Natal, eu terminei de escrever meu livro intituladoRedefining Brutalism. Como o título sugere, estou buscando redefinir o assunto, desintoxicar o termo e encontrar relevância no trabalho, e não apenas um motivo para nostalgia.O Brutalismo concreto é, para a maioria das pessoas, um estilo que você ama ou odeia. Mas o Brutalismo é muito mais do que apenas um estilo; é um modo de pensar e fazer. O historiador e crítico Reyner Banham argumentou em seu ensaio de 1955 e no livro de 1966 intitulado The New Brutalism: Ethic or Aesthetic que o Novo Brutalismo começou como um movimento éticopara depois ser entendido como um estilo. Hoje, é um espelho a ser erguido para a arquitetura do neoliberalismo, para uma arquitetura que serve ao capitalismo. Mais do que nunca, a arquitetura é associada à marca dos grandes arquitetos cujo trabalho tem pouco a ver com os desafios que a sociedade enfrenta, que hoje não são muito diferentes daqueles enfrentados pela geração do pós-guerra: construir casas, lugares para aprender e trabalhar, lugares para aqueles que são mais velhos e doentes, e lugares para se reunir. Podemos aprender muito com essa geração passada.
Designer Esloveno Saša J. Mächtig concebendo o conceito para o K67, projeto de meio século atrás, mas suas ideias de indeterminação e abertura permanecem relevantes. Imagem Cortesia do Museu de Arquitetura e Design, Liubliana
Mesmo em idade relativamente avançada, o Quiosque K67 - um sistema de estruturas modulares em fibra de vidro - se mantém ativo. Um quiosque em Kromberk, na Eslovênia, na antiga Iugoslávia tornou-se um espaço para criar abelhas. Outro, usado por um vendedor de alimentos da Bósnia e Herzegovina, recebeu uma adição de alvenaria. Na Liubliana, um quiosque que, anteriormente abrigava os atendentes de um estacionamento, agora suporta uma máquina de bilhetes automatizada.
Estas podem não ter sido as adaptações que o designer esloveno Saša J. Mächtig tinha em mente quando concebeu pela primeira vez o K67, há 50 anos. Mas contabilizar todos elas teria sido impossível. Em teoria, o sistema permitiu configurações e variações ilimitadas. Quando a produção parou em 1999, cerca de 7.500 unidades do K67 tinham sido fabricadas. Enquanto a maioria permaneceu na Iugoslávia, alguns foram exportados para o exterior - entre outros lugares, para a Polônia, Japão, Nova Zelândia, Quênia, Iraque, a antiga União Soviética e os Estados Unidos. Em todo o mundo, eles foram adaptados para usos que vão desde as estações de patrulha de fronteira a estandes de esqui, cabines para varejo e fast-food. Ninguém está realmente certo de quantos ainda estão em uso hoje ou que outros tipos existem, mas essa capacidade interminável de surpresa está entre suas maiores qualidades. A K67, uma recente retrospectiva do trabalho de Mächtig no Museu de Arquitetura e Design na Liubliana, conseguiu restaurar seu brilho original. E o fez sem suprimir os desvios. Como Maja Vardjan escreve em seu ensaio de catálogo, o que distingue o K67 é "a sua posição entre a arquitetura e o design industrial, o encaixe na moldura de uma cidade e sociedade modernas, nos rituais da vida cotidiana e, por último, mas não menos importante, sua persistente capacidade de reinventar-se". Enquanto os esquemas arquitetônicos visionários das décadas de 1960 e 1970 podem inspirar anseio nostálgico (o que poderia ter sido!), os quiosques K67, mesmo que desapareçam, provocam uma pergunta: por que eles persistiram por tanto tempo?
Abordar o espaço de um auditório através de seus cortes permite entender a representação como uma adequada ferramenta para se aproximar ao projeto de acústica, acessibilidade e iluminação. Estes componentes são os que fazem do desenho de um auditório uma tarefa complexa, e que evidenciam a necessidade de realizar estudos pertinentes e específicos.
Existe uma diversidade de respostas às coxias de um auditório que concebem múltiplas formas de afrontar as demandas que exigem. Por isso, selecionamos uma série de cortes de diferentes auditórios que podem te ajudar a compreender como alguns arquitetos resolveram este desafio.
A seguir, veja a seleção de 30 auditórios que podem te inspirar.
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Estação da Luz. Image Cortesia de Terra Urbanismo
Representações de arquitetura podem servir a diferentes propósitos. Artur Rozestraten em um artigo intitulado Representação do projeto de arquitetura: uma breve revisão crítica, diz que existe uma acepção muito comum de “representação como o substituto de algo ausente” [1]. O autor continua, dizendo que: “No universo da arquitetura e do urbanismo convencionou-se designar como representações as imagens (desenhos e fotografias) e os modelos tridimensionais, que se colocariam como instâncias intermediárias – físicas (gráficas ou tridimensionais) – entre o mundo mental e a materialidade dos objetos construídos.” [2]
As representações, como “instâncias intermediárias”, podem tanto apresentar pela primeira vez algo que ainda não existe (ou que existe apenas enquanto imaginação), como é o caso de um projeto de arquitetura que ainda não foi construído e transformado em realidade concreta, ou reapresentar uma obra já construída, como por exemplo uma fotografia ou filme de um edifício ou paisagem.
Estamos todos acostumados a ver edifícios em ambientes urbanos, cercado por arranha-céus de vidro e parques. No entanto, em todo o mundo, existem muitos edifícios localizados em espaços muito mais extraordinários. Alguns chegaram a virar notícia por causa de seus locais incomuns, enquanto outros permanecem relativamente escondidos ou até mesmo abandonados. Sejam históricos ou recentes, protegidos ou restaurados, grandes ou humildes, inundados ou flutuantes, os 13 edifícios a seguir têm uma coisa em comum: suas localizações pouco comuns.
8 Projetos que estão transformando a arquitetura universitária na Colômbia. Imagem
A arquitetura universitária caracterizou-se por definições estéticas, como resultado de construções históricas, sociais e acadêmicas em um espaço temporal específico. O espaço universitário compreendido conceitualmente como uma unidade morfológica, ou uma tipologia generalizada, definiria o traçado urbano do campus e a identidade de suas construções até o fim da modernidade.
A seguir apresentamos 8 projetos de arquitetura universitária que transformaram a concepção do espaço acadêmico na Colômbia de maneira objetiva, técnica e propositiva, gerando espaços e modelos pedagógicos adaptados a uma realidade onde o academicismo encontra-se em um estado de experimentação e constante mudança.
Em novembro de 1960, foram erguidos os primeiros blocos habitacionais pela Câmara de Desenvolvimento e Habitação de Singapura, em resposta à grave falta de moradia para os 1,6 milhões de cidadãos do país. Avançando rapidamente para 2017, mais de 80% da população do país vive em conjuntos habitacionais, e destes, mais de 90% é proprietária da residência onde reside. Muitas vezes pintados em cores vibrantes, os conjuntos dão ênfase aos espaços sociais comunitários, frequentemente mantendo o térreo dos blocos como espaços públicos abertos. Estes podem incluir áreas para vendedores ambulantes, bancos, mesas, churrasqueiras e pavilhões onde os moradores podem socializar protegidos do sol.
Difusão. Imagem. Ex-Secretária de transportes de Nova Iorque lidera revolução urbana em Bogotá
A especialista em urbanismo e mobilidade Janett Sadik-Khan é a protagonista por trás de uma das revitalizasses urbanas mais radicais em cidades altamente adensadas. Sadik-Khan foi secretária de transportes durante a gestão municipal de Michael Bloomberg entre 2007 e 2013. Durante sua permanência no Departamento de Transportes, a cidade de Nova Iorque criou cerca de 650 quilômetros de vias para bicicletas e também as primeiras vias segregadas para veículos não motorizados nos EUA.
Sob sua liderança o departamento deu andamento à recuperação e adequação do espaço onde foram construídas 60 praças, incluindo a peatonalização da Times Square. Sadik-Khan supervisionou em 2013 o lançamento de Citi Bike, o maior sistema de aluguel de bicicletas no país, que a até a data foi utilizado por mais de 22 milhões de usuários e que mantém em funcionamento mais de 12.000 bicicletas.
A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.
No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.
A congestão viária é um dos grandes temas de debate em cidades de todo o mundo por conta do impacto dessa questão na qualidade de vida.
Nesse sentido, sobram exemplos: o caso de Los Angeles que conheceu nessa semana o Índice de Tráfego 2016 elaborado pela consultoria Inrix um dado que demonstra como isso afeta a vida dos habitantes, os quais, segundo a pesquisa, perdem 104 horas em engarrafamentos.
Em segundo e terceiro lugares estão Moscou e Nova Iorque, com 91 e 89 horas perdidas, respectivamente. A primeira cidade latino-americana a aparecer nesse ranking é Bogotá, onde os habitantes passam 79 horas no trânsito, enquanto em São Paulo são 77 horas.
A mobilidade é protagonista quando o assunto é o acesso a bens, serviços e oportunidades de trabalho e lazer oferecidas pelas áreas urbanas. Para se obter quase qualquer coisa, conseguir chegar é fundamental. Atendimento médico, aulas na escola ou na faculdade, uma entrevista de emprego, as compras no supermercado, um passeio no parque no final de semana. Tudo está atrelado a um deslocamento.
Desde a invenção da roda, a evolução dos meios de transporte deu às pessoas mais velocidade e poder de alcance. Ir mais longe ficou mais fácil, mais rápido, mais simples. Não só a velocidade dos meios de transporte aumentou: hoje, as inovações e tecnologias de todos os setores, incluindo a mobilidade urbana, desenvolvem-se em ritmo acelerado. As tecnologias de informação e comunicação tornaram-se parte do dia a dia nas cidades. Pensar na cidade é pensar em como a tecnologia pode qualificar, facilitar e, muitas vezes, automatizar a infraestrutura e os serviços urbanos, a forma como nos deslocamos.
A mostra é o complemento do livro homônimo publicado em 2016 e editado por La Fábrica e o Ministério de Fomento da Espanha. Em tempos em que os softwares de visualização 3D se massificaram, aperfeiçoando a indústria das imagens fotorrealistas, tanto o livro como a exposição optam por valorizar o legado da fotografia de maquetes de arquitetura do século XX.
Entre os núcleos mais populosos da América Latina e do mundo, a Cidade do México oferece uma diversidade cultural particular que é evidenciada tanto por suas tradições como por sua arquitetura. A cidade é o principal centro turístico, educativo, cultural, econômico e político do México, apresentando, assim, um enorme panorama para o encontro social entre habitantes e turistas.
Os lugares de interesse arquitetônico -- com exemplos pré-hispânicos, clássicos, modernos e contemporâneos, que vão de Juan O'Gorman e Luis Barragán a Félix Candela e David Chipperfield -- estão espalhados por toda a extensão da cidade e seus espaços públicos. Veja, a seguir, uma lista com os 30 lugares que todo arquiteto deve conhecer.