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Camilla Ghisleni

Camilla Ghisleni é Arquiteta e Urbanista, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Urbanismo, Cultura e História da Cidade pela mesma universidade. É sócia-fundadora do escritório Bloco B Arquitetura e colabora com o ArchDaily Brasil desde 2014.

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A poética da água: significados simbólicos no espaço construído

Em um mundo de texturas, cores e sabores extravagantes, quem diria que uma substância incolor, insípida e inodora é justamente a mais essencial para a existência humana. Antagônica por si só, a água carrega uma ambiguidade de valores e significados os quais lhe conferem um alto grau de complexidade sustentado pelo seu perfil versátil e dissolúvel que a singulariza em uma complexa simplicidade. Nesse sentido, a água, como fonte de vida, ao longo do tempo se tornou tanto um objeto de devoção quanto de estudo, fomentando um esforço contínuo focado em entender, transportar e controlar este elemento.

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Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação

Quando perguntado sobre suas memórias em relação à casa onde passou parte da sua infância, o arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa diz que, mais do que a visão, suas recordações são baseadas no cheiro da casa. Segundo ele, cada casa tem seu cheiro, o qual nem sempre percebemos quando estamos nela, mas ao voltarmos o reconhecemos de imediato.

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O que é madeira engenheirada?

A madeira é o concreto do futuro. Provavelmente você já deve ter ouvido essa frase, visto que, as apostas nas construções em madeira estão cada vez mais altas. Entretanto, não estamos falando das técnicas construtivas tradicionais que utilizam madeira, mas sim, desse conhecido material aliado à tecnologia de ponta.

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Bem-estar como medida de qualidade: o movimento “wellness” na arquitetura

Na teoria, a sensação de bem-estar pode ser definida como um estado de satisfação plena das exigências do corpo e do espírito, evocando sentimentos de segurança, conforto e tranquilidade. Na prática, a sensação de bem-estar pode ser fomentada por diferentes estratégias, desde hábitos individuais até a forma como o ambiente é construído.

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Ecofeminismo na arquitetura: empoderamento e preocupação ambiental

O conceito de sustentabilidade surgiu na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (UNCHE), realizada em Estocolmo em 1972, e foi cunhado pela norueguesa Gro Brundtland no Relatório “Nosso Futuro Comum” (1987). De acordo com essa definição, o uso sustentável dos recursos naturais deveria “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas”. Entretanto, apesar da urgência do conceito e da constante evolução que ele tem sofrido ao longo do tempo, sua aplicação ainda se limita muitas vezes ao uso controlado dos recursos naturais e à preservação da vida selvagem. Ou seja, está baseada em relações e ações que abordam a situação sob a perspectiva do “homem versus natureza”, como um entendimento dicotômico em detrimento de uma visão holística.

Tire os calçados: 5 pisos para se andar descalço

A pele absorve a matéria, o mundo é contemplado, tocado, ouvido e medido por meio da nossa existência corporal. Juhani Pallasmaa, arquiteto finlandês conhecido por propagar a ideia da arquitetura dos sentidos, além da frase acima defende que, ao contrário da visão, o toque é o sentido da proximidade tornando-se assim um eixo principal ao recobrir todo o corpo. É fato que, quando se fala em toque, a primeira imagem que vem à mente geralmente é o contato com as mãos, entretanto, existem outras maneiras de se sentir a arquitetura que podem ser pensadas e desenvolvidas nos projetos, como o toque dos pés descalços sobre uma determinada superfície.

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A casa como pele: trazendo Hundertwasser para o século XXI

“Eu sou tolerante. Mas revolto-me. Acuso. É a minha obrigação. Estou sozinho. Por trás de mim não há qualquer ditadura, qualquer partido, qualquer grupo, nem qualquer máfia. Nem um esquema intelectual coletivo, nem uma ideologia. A revolução verde não é uma revolução política. É sustentada pela base e não é nem minoritária nem elitista. É uma evolução criadora em harmonia com o curso orgânico da natureza e do universo.”

O parágrafo acima foi proferido em meados do século XX por Friedensreich Hundertwasser, artista e arquiteto austríaco nascido em 1928 que marcou a história da arquitetura com seu estilo único de incorporar formas irregulares e vibrantes nas obras. Seus projetos eram um verdadeiro manifesto contra a arquitetura racional e repetitiva nos quais há direito de intervenções nas janelas para os inquilinos, pisos irregulares, telhados verdes e vegetação espontânea. Como arquiteto, ele sempre colocou a diversidade antes da monotonia, acreditando no direito de cada indivíduo de modificar a sua casa e expressar sua criatividade. Porém, acima de tudo, Hundertwasser acreditava na importância da identificação do homem com a natureza e o mundo ao seu redor, abordando conceitos relacionados à vida em comunidade e ao respeito pelo meio ambiente.

O que é iluminação centrada no ser humano?

Da ampola de vidro vazia de Thomas Edison aos LEDs controlados por inteligência artificial, centenas de anos se passaram representando uma evolução constante a qual culmina no que hoje conhecemos como iluminação artificial. Edison não poderia imaginar o quanto nos tornaríamos dependentes da sua invenção quase dois séculos depois, levando um modo de vida no qual permanecemos até 90% do nosso tempo em ambientes fechados e privados de luz natural, como shoppings e escritórios. Locais onde a luz artificial permanece constante ao longo dos dias, sem sofrer qualquer tipo de oscilação em relação à temperatura de cor ou intensidade luminosa, onde a iluminação artificial praticamente anula a diferença entre o dia e a noite.

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O que é arquitetura kitsch?

Alguns autores afirmam que o termo kitsch tem origem alemã e surgiu no vocabulário artístico por volta de 1860 a partir do verbo kitschen/verkitschen (trapacear, vender alguma coisa em lugar de outra). Outros, como Guimaraens & Cavalcanti (1979), afirmam que há também uma origem do termo na língua inglesa, provinda da palavra sketch, que significa esboço. Na segunda metade do século XIX, quando os turistas americanos queriam comprar uma obra de arte a preço barato eles pediam um sketch.

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O papel da sombra na arquitetura vernacular

Sempre que a luz incidir sobre uma superfície haverá sombra, não importa o quão insignificante seja seu foco. Os contornos reais dificilmente serão visíveis, mas outras formas virão à tona nesse jogo de claro e escuro. No caso de serem projetadas pela dança solar, soma-se às sombras uma dinâmica latente que pode ser usada para intensificar fenômenos do cotidiano, quebrando a monotonia do espaço. Aberturas ortogonais em um longo corredor ou tramados de peças vazadas em um pátio são exemplos de elementos construtivos que criam manchas de luz e sombra trazendo, além do deleite estético, conforto térmico aos seus usuários. Dessa forma, torna-se evidente que esses elementos intangíveis são partes essenciais em um ambiente tanto que, muito antes de Louis Kahn declarar o poder das sombras, eles já vinham sendo manipulados.

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O que são infraestruturas vivas?

O significado de infraestrutura já é amplamente conhecido pela população em geral, tendo como definição simplificada um conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico de uma região, tais como saneamento, transporte, energia e telecomunicação. Os exemplos corriqueiramente apresentados sempre dizem respeito a estruturas físicas construídas pelo homem, entretanto, uma nova concepção de infraestrutura vem surgindo nas últimas décadas impulsionada, principalmente, pela urgência da reconciliação entre humano e natureza para a sobrevivência das espécies.

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O que é economia circular?

O conceito de economia circular ganhou uma definição mais precisa em 1990 quando surgiu no artigo Economics of Natural Resources and the Environment (Economia dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente), dos economistas e ambientalistas britânicos David W. Pearce e R. Kerry Turner. Na época, o principal intuito da pesquisa era demonstrar que a economia tradicional não incorporava a reciclagem. Desse modo, o meio ambiente assumia um papel secundário, tal qual um simples reservatório de resíduos. A economia circular ganharia forças, portanto, como uma oposição à economia linear, ou tradicional, em que a cadeia produtiva é regida sob o lema “extrair, produzir e descartar”. Um modelo profundamente enraizado na nossa economia, mas que tem se tornado insustentável por diversos motivos como o esgotamento dos recursos naturais, a contaminação do meio ambiente decorrente da produção e descarte, entre outros.

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Qual a diferença entre estrutura de concreto pré-moldada e pré-fabricada?

Os elementos pré-moldados e pré-fabricados feitos em concreto (como lajes, pilares, vigas e paredes) fazem parte do processo construtivo conhecido como construção modular. Uma metodologia de construção civil definida por etapas, partindo da padronização das partes que configuram a edificação, com seus módulos produzidos em linha de montagem, transportados e montados para dar forma à arquitetura.

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Da planta livre ao home office: a evolução dos escritórios de arquitetura ao longo do tempo

O termo escritório, do latim scriptorium, significa "lugar de escrita” e, talvez por isso, geralmente a primeira imagem que vem à tona é um espaço composto por uma mesa e uma cadeira. Mas nem sempre foi assim. Na idade média, os mosteiros eram os principais locais destinados ao estudo e conhecimento, com salas privadas destinadas a auxiliar na concentração dos monges durante os períodos de pesquisa. No entanto, registros afirmam que tais espaços não eram considerados propriamente confortáveis, visto que os estudiosos permaneciam em pé na maior parte do tempo. 

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O que são e como funcionam as "wetlands" artificiais?

O Dia Mundial das Wetlands (ou áreas úmidas/alagáveis) é celebrado todos os anos em 2 de fevereiro com o intuito de aumentar a consciencialização sobre esses ambientes. Esse dia também marca o aniversário da convenção sobre áreas úmidas, adotada como um tratado internacional em 1971. Sua promulgação se deve ao fato de que quase 90% das áreas úmidas do mundo foram degradadas desde 1700, sendo dizimadas três vezes mais rápido do que as florestas. No entanto, são ecossistemas extremamente importantes que contribuem para a biodiversidade, mitigação e adaptação climática, disponibilidade de água doce, economias mundiais e muito mais.

Arquiteturas flutuantes: o futuro construído sobre a água

Provavelmente você deve conhecer a história de um senhor que recebeu a ordem divina para construir uma arca a qual abrigaria sua família e animais de todas as espécies, salvando-os de uma inundação. Essa narrativa do dilúvio, conhecida como a história da “Arca de Noé”, é encontrada não apenas na Bíblia, mas também no Alcorão e em muitas outras culturas, sendo o sumério “Épico de Ziusudra” o mito da inundação mais antigo que se tem conhecimento, datado de 2.000 a.C. Esses exemplos nos mostram que as forças da natureza, ao protagonizarem ensinamentos religiosos, já eram preocupações recorrentes que impunham, ao mesmo tempo, temor e respeito nas civilizações.

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