1. ArchDaily
  2. Noticias de Arquitetura

Noticias de Arquitetura

Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas

Os escritórios SPRESSER e Peter Besley venceram o concurso de projeto para o Caois de Sydney e desenvolverão um pavilhão feito com conchas de ostras recicladas. De acordo com a equipe, o Pavilhão faz alusão à reunião de pessoas à beira-mar; ele é projetado como um espaço democrático para encontros e eventos sob uma cobertura.

Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas - Image 1 of 4Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas - Image 2 of 4Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas - Image 3 of 4Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas - Image 4 of 4Pavilhão no porto de Sydney será construído com conchas de ostras recicladas - Mais Imagens+ 7

Pandemia faz cair o número de arranha-céus construídos em 2020

A pesar de ainda ser muito cedo para sabermos com precisão a dimensão de todos os impactos causados pela atual crise sanitária mundial na industria da construção civil, é sabido que a recente pandemia de coronavírus provocou—e segue provocando—profundas transformações na forma como concebemos e construímos nossos edifícios e espaços. E no que se refere à construção de edifícios em altura, quais foram as principais consequências desta crise e o que isso significa?

Conforme relatório anual recentemente publicado pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH), com sede em Chicago, o ano de 2020 foi marcado por uma redução de vinte por cento no número total de arranha-céus inaugurados ao redor do mundo, e ao que tudo indica, esta drástica queda se deve direta e indiretamente, à crise da COVID-19.

Como será o trânsito de veículos nas cidades do futuro?

Ao longo do ano passado—e muito provavelmente esta tendência permaneça no ano de 2021—, testemunhamos um considerável esvaziamento dos espaços públicos dos principais centros urbanos, algo que nunca antes havíamos visto e que muito provavelmente, não voltaremos a ver muito cedo. Essa sensação de ausência de trânsito e congestionamento foi uma das principais consequências dos longos períodos de quarentena. Curioso é o fato que, mesmo depois de amenizadas muitas das restrições impostas, o trânsito caótico das grandes cidades parece estar se negando a voltar à sua normal atividade.

Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China

Zaha Hadid Architects revelou imagens da obra em andamento do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan na China. Localizado em uma das regiões mais dinâmicas do mundo, o projeto é definido para se tornar um centro de criatividade contemporânea. Fotos recentes destacam a estrutura de aço instalada para a cobertura do telhado e as obras em evolução nos quatro espaços culturais.

Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China - Image 1 of 4Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China - Image 2 of 4Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China - Image 3 of 4Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China - Image 4 of 4Zaha Hadid Architects divulga imagens do Centro de Arte Cívica de Zhuhai Jinwan, na China - Mais Imagens+ 4

AIA e Perkins&Will lançam manual para aumentar a diversidade em escritórios de arquitetura

A Perkins&Will e o American Institute of Architects (AIA) lançaram um manual com as melhores práticas para criar e implementar programas de diversidade em escritórios. Intitulado “Criando uma cultura de justiça, equidade, diversidade e inclusão em seu escritório de arquitetura”, os autores Gabrielle Bullock e Bill Schmalz descrevem como as empresas devem defender estes princípios hoje e no futuro.

Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil

Desenvolvido pelo estúdio brasileiro Democratic Architects, o O-SI - Ônibus de Saúde Imediata nasceu de ideias elaboradas por designers e médicos focados em desenvolver uma plataforma modular que disponibilizasse serviços de atendimento de saúde para a população, de forma moderna, segura e ágil, tendo como base a utilização de tecnologias de ponta e conceitos atuais de healthcare com mobilidade, reuso sustentável e inclusão social.

Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil - Image 1 of 4Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil - Image 2 of 4Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil - Image 3 of 4Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil - Image 4 of 4Primeiro ônibus convertido em unidade de saúde contra Covid-19 já está em operação no Brasil - Mais Imagens+ 5

Interpretando a arquitetura: como o projeto sai do papel através de técnicas de análise

A arquitetura nunca é um acidente. É um esquema cuidadosamente planejado de padrões e estilos que respondem ao ambiente natural, celebram a materialidade e / ou são referenciais de movimentos estilísticos ao longo da história, isto é, todas as formas de entender porque os projetos foram feitos daquela maneira. Existem diferentes maneiras de analisar a arquitetura, por meio do uso de diagramas, padrões, relacionamentos e proporções, para citar alguns. Para arquitetos e leigos, existe um desejo subconsciente de uma estrutura de tomada de decisão no projeto. Como resultado, a arquitetura se tornou um exercício de auto posicionamento - um reflexo microcósmico do mundo ao nosso redor, visto nos projetos que construímos.

Como Bogotá está incorporando 7 mil propostas da população no redesenho de uma avenida

Pouco antes de assumir seu mandato em janeiro de 2020, a prefeita Claudia López assumiu o compromisso de redesenhar uma importante via arterial de Bogotá, a fim de transformá-la em um corredor verde para a mobilidade ativa e sustentável. Para tanto, a prefeita também se comprometeu a promover um processo de planejamento com ampla participação social – uma tarefa um tanto intimidante em uma cidade com nove milhões de habitantes.

Conhecida desde o século XVI como Calle Real, a Avenida Séptima é considerada por muitos como a mais importante de Bogotá, estendendo-se por 23 quilômetros e atravessando a zona leste da cidade. Talvez seja a única via que percorre todas as faixas de renda do município, dos mais pobres aos muito ricos. Também é o espaço mais debatido na capital colombiana.

Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços

O escritório de arquitetura Foster + Partners revelou recentemente imagens do InnHub La Punt, um novo centro de inovações no coração do Vale de Engadin, nos Alpes suíços. O projeto de mais de 6 mil metros quadrados tem conclusão prevista para 2022 e contará com um edifício de 3 pavimentos com espaços para trabalho, seminários, atividades físicas, comércios e restaurantes.

Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços  - Image 1 of 4Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços  - Image 2 of 4Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços  - Image 3 of 4Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços  - Image 4 of 4Foster + Partners projeta centro comunitário e de inovações nos Alpes suíços  - Mais Imagens

Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte

Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte - Image 1 of 4Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte - Image 2 of 4Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte - Image 3 of 4Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte - Image 4 of 4Estratégias bioclimáticas em residências de Buenos Aires: exemplos em planta e corte - Mais Imagens+ 15

Os princípios bioclimáticos, quando partem de um entendimento concreto das condições geográficas e climáticas do local, podem otimizar de forma notável o desempenho dos edifícios e fomentar o desenvolvimento de melhores espaços internos nos projetos. As estratégias passivas, como o controle da radiação solar, a recuperação da água da chuva, o aproveitamento da iluminação natural e da ventilação cruzada, o tratamento e reuso de águas cinza, além da coleta de energia solar, são ferramentas que permitem obter um conforto térmico e ambiental maior, com baixos custos energéticos.

Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial

Ao rever os projetos de arquitetura que publicamos como parte de nossa seleção anual de 2020, pudemos distinguir muitos elementos e soluções recorrentes em termos de materiais, programas e funções.

Uma vez que a indústria da arquitetura se move um pouco mais devagar do que outras, descobrimos que muitos elementos e soluções de design dos últimos anos voltaram com força em 2020. Nesse sentido, acreditamos que as tendências no mundo da arquitetura podem ser definidas não apenas pelo que foi recorrente e popular, mas também pelo que se mostrou relevante e substancial.

Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial - Image 1 of 4Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial - Image 2 of 4Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial - Image 3 of 4Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial - Image 4 of 4Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial - Mais Imagens+ 44

Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem

Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem - Image 1 of 4Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem - Image 2 of 4Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem - Image 3 of 4Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem - Image 4 of 4Casas com pérgolas de madeira no Peru: o espaço entre o interior e a paisagem - Mais Imagens+ 6

Por estar localizado na parte ocidental e central da América do Sul, o Peru possui uma enorme multiplicidade de condições geográficas que determinam uma variedade de paisagens e recursos em seu território. Em suas três grandes regiões - costa, serra e selva -, as diferenças entre as temperaturas médias de inverno e verão não são consideráveis, e, exceto nas regiões de alta montanha, os climas são definidos como tropicais ou subtropicais. Por não ter extremos de frio ou calor sufocante, as atividades ao ar livre - e os espaços para que se desenvolvam - adquirem uma grande relevância no desenho de residências e edifícios. As pérgolas e semi-cobertos, como limiares de transição entre os espaços interiores e a paisagem, oferecem a possibilidade de aumentar a superfície de sombra dos projetos, possibilitando o aproveitamento dos espaços externos sem perder a proteção que a arquitetura pode oferecer.

Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade?

Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade? - Image 1 of 4Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade? - Image 2 of 4Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade? - Image 3 of 4Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade? - Image 4 of 4Espaços sagrados: o que os cemitérios podem dizer sobre nossa história e sociedade? - Mais Imagens+ 2

Memento mori é uma antiga expressão em latim que significa “lembre-se de que você é mortal”. Ao contrário do que parece à primeira vista, os romanos a usavam não para representar uma visão fatalista da morte, mas sim, como uma forma de valorização da vida.

Alguns séculos depois, chegando ao nosso contexto atual, quando o mundo atinge a aterrorizante cifra de 2 milhões de mortos em decorrência da pandemia de Covid-19, o memento mori está mais presente do que nunca.

Reciclagem de bitucas de cigarro como matéria prima para tijolos leves

Alunos da Escola de Engenharia da Universidade RMIT publicaram recentemente um estudo experimentando uma nova forma de gerenciamento de resíduos e reciclagem. Como eles observaram em sua pesquisa, bitucas de cigarro são o item de lixo individual mais comumente descartado no mundo, com cerca de 5,7 trilhões tendo sido consumidos em todo o mundo em 2016. No entanto, os materiais das pontas de cigarro - particularmente seus filtros de acetato de celulose - podem ser extremamente prejudiciais ao meio ambiente devido à baixa biodegradabilidade. O estudo RMIT baseia-se em uma pesquisa anterior de Mohajerani et. al (2016) que experimentou adicionar pontas de cigarro descartadas a tijolos de argila para uso arquitetônico. Em sua pesquisa, os alunos da RMIT descobriram que tal medida reduziria o consumo de energia do processo de produção de tijolos e diminuiria a condutividade térmica dos mesmos, mas que outras questões, incluindo contaminação bacteriana, teriam que ser abordadas antes de uma implementação bem-sucedida. A seguir, exploramos essa pesquisa com mais detalhes, investigando sua relevância para a indústria da arquitetura e imaginando possíveis futuros de aplicação.

Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma

Com cerca de um quilômetro de extensão, o complexo residencial Corviale, localizado na periferia sudoeste de Roma, foi idealizado na década de 1970 como uma alternativa à expansão dos bairros-dormitórios nos subúrbios romanos, consequência do aumento populacional significativo entre as décadas de 1950 e 1970 — quando a cidade passou de aproximadamente 1,6 milhão para 2,7 milhões de habitantes — e do consequente espraiamento urbano nas zonas periféricas.

Também conhecido como Serpentone, por suas extensas dimensões, o projeto foi realizado por uma equipe de arquitetos coordenada por Mario Fiorentino entre 1972 e 1974. A construção ocorreu entre os anos de 1973 e 1982, mas a intenção inicial de destinar o quarto pavimento do edifício principal do complexo para usos de comércio, serviços e áreas comuns foi abandonada devido à falência da empresa responsável pela execução da obra. Ao longo do tempo, o pavimento foi tomado por ocupações informais e o acontecimento é tido como a origem dos problemas deste emblemático projeto na história da habitação na Itália.

Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma - Image 4 of 4Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma - Image 7 of 4Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma - Image 8 of 4Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma - Image 9 of 4Um quilômetro de habitações: o complexo residencial Corviale, em Roma - Mais Imagens+ 5

A casa em estilo colonial que Niemeyer projetou para si

Oscar Niemeyer é o responsável pelas formas arquitetônicas que revolucionaram a arquitetura moderna, marcadas pelo ineditismo de suas ousadas curvas e elaboradas estruturas que conformaram a imagem de um Brasil utópico que representava a possibilidade de um futuro que nunca se realizou de fato. Grande parte de suas obras primas estão em Brasília, sem embargo, pouco se comenta sobre a casa projetada para si na capital brasileira que, surpreendentemente, traz traços coloniais e apresenta um outro lado - quase inédito - do mais famoso arquiteto brasileiro.

Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero?

Tente imaginar como seria projetar uma cidade inteira do zero; desenhar cada uma de suas ruas, casas, edifícios comerciais, praças e espaços públicos. Uma folha em branco onde tudo é possível e sua única missão é criar uma cidade com identidade própria. Talvez esse seja o sonho de todo arquiteto e urbanista, e para a sorte de alguns poucos felizardos, esse sonho pode muito bem se tornar realidade em um futuro próximo.

Ao longo das últimas duas décadas, cidades inteiras foram construídas do zero em uma escala sem precedentes, a maioria delas na Ásia, Oriente Médio, África e também na América Latina. Além disso, o nosso planeta conta atualmente com mais de 150 novas cidades em processo de implementação. Esta nova tipologia de desenvolvimento urbano tem se mostrado particularmente sedutora em países de economia emergente, iniciativas propagandeadas como elementos estratégicos capazes de impulsionar o crescimento econômico e atrair novos investimentos.

Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 1 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 2 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 3 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 4 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Mais Imagens+ 7

Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço

Sabemos que as cores podem influenciar nossas sensações e provocar diferentes percepções do espaço, o que reitera a importância do seu estudo nos projetos arquitetônicos e a relevância da concepção de uma paleta de cores coerente. O impacto que a cor pode provocar no espaço e nas pessoas que o habitam torna-se ainda mais perceptível quando todo o ambiente é envolvido com apenas uma cor. Nesses casos não há limites para a quantidade de elementos arquitetônicos em que a tonalidade escolhida pode ser aplicada. Pisos, forros, paredes, mobiliário e até mesmo as tubulações e eletrocalhas podem ter uma coloração específica atribuída para estar em concordância com o ambiente monocromático.

Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço - Image 1 of 4Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço - Image 2 of 4Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço - Image 3 of 4Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço - Image 8 of 4Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço - Mais Imagens+ 6

Tramas urbanas: a sociedade paulistana como reflexo e extensão

Viver na cidade e viver a cidade é estar disposto a todo e qualquer acontecimento. Em um mesmo dia passamos por lugares e espacialidades diferentes, com composições e tempos distintos. Nenhum dia é igual ao outro, já que estamos em constante movimento, diante de uma combinação aleatória de eventos que geram efeitos sobre objetos e sujeitos; e que geram os espaços pelos quais transitamos e as percepções que vivenciamos. Diante dessa reflexão, surge a discussão dos efeitos da arquitetura e urbanismo para além de um campo visual, atrelada ao pertencimento do ser com o espaço e baseada na forma e na dinâmica urbana. Como podemos apreender os efeitos do objeto sobre o sujeito e vice-versa? Qual é a leitura materializada que temos da cidade como reflexo das ações da sociedade?

Diller Scofidio + Renfro e Stefano Boeri propõem requalificar edifícios abandonados em Milão

Diller Scofidio + Renfro (DS + R) e Stefano Boeri Architetti venceram o concurso internacional de arquitetura para a reforma da Pirelli 39 em Milão. Lançado em 25 de novembro de 2019, o concurso organizado pela COIMA SGR e a prefeitura de Milão, reuniu 70 inscrições compostas por 359 escritórios de 15 países.

NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais

A Amazon divulgou o projeto para sua segunda sede, um complexo localizado no estado da Virginia, EUA. Projetado pelo escritório NBBJ, o projeto oferece "um ambiente que prioriza o trabalho saudável, celebra a natureza e envolve a comunidade em várias escalas”. Com mais de 280 mil metros quadrados de escritórios, áreas de reunião e comércio de rua, o projeto busca, segundo os arquitetos, "criar uma força de trabalho e uma comunidade mais saudáveis."

NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais - Image 1 of 4NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais - Image 2 of 4NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais - Image 3 of 4NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais - Image 4 of 4NBBJ projeta segunda sede da Amazon inspirada em elementos naturais - Mais Imagens+ 1

9 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação

9 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Image 4 of 4
© Hiroyuki Oki

9 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Image 1 of 49 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Image 2 of 49 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Imagem de Destaque9 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Image 3 of 49 Projetos que redefinem a brutalidade do concreto pelo uso da vegetação - Mais Imagens+ 5

O concreto é frequentemente visto como um material bruto, duro e frio – e é, inclusive, adorado por isso. No entanto, o uso do concreto junto da vegetação pode contribuir para uma espécie de "suavizada" do material, adequando-o a mais aplicações. Veja, a seguir, nove projetos que apresentam soluções interessantes para a fusão do concreto com a vegetação. 

Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana

Com o adensamento das cidades e redução da disponibilidade de solo, o fenômeno da verticalização tem se intensificado nas cidades de todo o mundo. Assim como a verticalização de edifícios — que costuma dividir opiniões de arquitetos e urbanistas — muitas iniciativas têm buscado na dimensão vertical uma possibilidade para promover a presença do verde nos centros urbanos. Jardins, fazendas ou florestas verticais, hortas em coberturas e estruturas suspensas para agricultura urbana são algumas das possibilidades de verticalização do cultivo de espécies vegetais, cada uma com suas especificidades e impactos específicos para as cidades e seus habitantes.

Mas seria a verticalização a solução ideal para tornar as cidades mais verdes? E quais são os impactos dessa ação nos centros urbanos? Ou ainda, quais os benefícios da vegetação que são perdidos ao adotar soluções em altura, ao invés de promover seu cultivo diretamente no solo?

Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana - Image 2 of 4Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana - Image 3 of 4Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana - Image 5 of 4Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana - Image 6 of 4Verticalização verde: impactos no nível do solo e na paisagem urbana - Mais Imagens+ 2

Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia

Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia - Image 1 of 4Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia - Image 2 of 4Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia - Image 3 of 4Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia - Image 4 of 4Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia - Mais Imagens

A realidade das grandes cidades, como a Cidade do México é, na maioria dos casos, formada por pessoas de vários estados do país e de vários países ao redor do mundo. No entanto, devido à situação da pandemia e à nova era do trabalho remoto, foi radicalmente despertado um interesse em regressar às províncias e regiões costeiras onde há menos população, superlotação e, aparentemente, menos restrições sanitárias em comparação com as grandes cidades que acolhem os grandes aeroportos.

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.