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Noticias de Arquitetura

Prospect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.

Pessoas vestindo uma enorme cabeça escultural de um unicórnio tornou-se uma das imagens mais surreais a serem vistas na Bienal de Veneza 2016.

Parte da exposição Prospect North no Pavilhão escocês, produzida em conjunto por Lateral North, Dualchas Architects e Soluis, um estúdio de design e visualização de Glasgow, as cabeças de unicórnio, alce e urso polar permitem que você seja imerso numa realidade virtual do mundo do passado, presente e futuro das Highlands.

Prospect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016 - Image 1 of 4Prospect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016 - Image 2 of 4Prospect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016 - Image 3 of 4Prospect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016 - Imagem de DestaqueProspect North: Por dentro do Pavilhão da Escócia na Bienal de Veneza 2016 - Mais Imagens+ 6

Nova instalação do Victoria and Albert Museum explora a biomimese na arquitetura

O Victoria and Albert Museum divulgou sua mais recente instalação: o Elytra Filament Pavilion,um projeto que apresenta o resultado de quatro anos de pesquisa sobre a integração da arquitetura, engenharia e princípios de biomimética através de experimentações de como sistemas de fibras biológicas podem ser transferidos à arquitetura.

A estrutura de 200 metros quadrados é inspirada em princípios de construção leve encontrados na natureza, precisamente,  "as estruturas fibrosas das conchas das asas anteriores dos besouros voadores conhecidos como elytra", afirma o comunicado de imprensa. 

Entregar nossos parques estaduais a empresas privadas é solução?

No dia 7 de junho, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou Projeto de Lei proposto pelo Executivo estadual que autoriza a concessão para a iniciativa privada de 25 parques públicos estaduais, por até 30 anos, para exploração de ecoturismo, madeira e subprodutos florestais (veja a lista completa ao final do texto). Elaborado em 2013, o projeto foi discutido pela última vez em audiência pública em 2015. Na semana passada foi desenterrado e colocado para votação em regime de urgência. A justificativa é que atrairá investimentos para o Estado em um momento de crise fiscal e falta de recursos para fazer a gestão destes bens comuns.

Duas qualidades essenciais para ter sucesso na arquitetura

Este artigo foi originalmente publicado por The Architect's Guide como "The Two Qualities You Need For Architecture Career Success."

Em uma pesquisa publicada na Success Magazine alguns anos atrás, foram apresentadas 20 qualidades de um funcionário ideal, e pediu-se que selecionassem a mais importante.

86% dos executivos seniores selecionaram, dentre tantas outras, duas qualidades como as mais importantes para promoção e para o sucesso da carreira:

Prêmio Europeu de Espaço Público Urbano seleciona 25 finalistas para a edição deste ano

Prêmio Europeu de Espaço Público Urbano seleciona 25 finalistas para a edição deste ano - Imagem de Destaque
Cortesia de European Prize for Urban Public Space

O Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (CCCB) divulgou a lista de finalistas para a edição de 2016 do European Prize for Urban Public Space. Um júri internacional composto por arquitetos, críticos e diretores de museus e instituições de toda a Europa selecionou 25 projetos dentre as 276 propostas enviadas de 33 países. Segundo a organização, "[os projetos finalistas reconhecem] a criação, recuperação e melhoria nos espaços públicos como indicadores claros da saúde democrática de nossas cidades." Todos os finalistas terão sua obra exibida em uma exposição que percorrerá a Europa ao longo dos dois próximos anos, e também serão publicados em um arquivo online juntamente com os finalistas de edições passadas. O vencedor de 2016 será anunciado no dia 4 de julho no CCCB.

Obras de Álvaro Siza e Fundação Calouste Gulbenkian na nova lista de Portugal para o Patrimônio Mundial

A nova lista indicativa de Portugal ao Patrimônio Mundial que foi recentemente concluída integra a obra construída de Álvaro Siza e a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa – mais concretamente o conjunto constituído pelo edifício-sede (projeto dos arquitetos Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa) e pelo parque (projeto de António Viana Barreto e de Gonçalo Ribeiro Telles). Também a rota de Fernão de Magalhães, que em 1522 concluiu a primeira viagem de circum-navegação, e os caminhos portugueses de peregrinação a Santiago de Compostela passam a integrar a lista.

A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas

Hoje em dia, os principais materiais de construção utilizados na indústria da construção são concreto, aço e madeira. Do ponto de vista da sustentabilidade ecológica, há quatro diferenças importantes entre estes três materiais: em primeiro lugar, a madeira é o único material dentre os três que é renovável; segundo, a madeira precisa apenas de uma pequena quantidade de energia para ser extraída e reciclada em comparação com aço e concreto (mas a implementação de seu potencial não é tão desenvolvida até o momento); em terceiro lugar, a madeira não produz resíduos até o final da sua vida, uma vez que pode ser reutilizada muitas vezes em vários produtos ou ser utilizada como combustível e; quarta, a madeira absorve grandes quantidades de carbono da atmosfera, - uma árvore pode conter uma tonelada de CO2 [1] - e o carbono absorvido permanece incorporado enquanto a madeira estiver sendo utilizada.

Considerando o fato de que 36% das emissões totais de carbono na Europa, durante a última década, vieram da indústria da construção [2], bem como 39% das emissões totais de carbono nos Estados Unidos [3], a materialidade da construção deve ser uma prioridade futura na regulamentação pública como medida contra o aquecimento global. A quantidade de CO2 na atmosfera e o nível de emissões de carbono das grandes economias em todo o mundo são as grandes questões que precisam ser resolvidas com urgência, a fim de evitar maiores catástrofes climáticas, possivelmente mais freqüentes no futuro. O regulamento em vigor em vários países da UE, que incentiva a utilização de materiais renováveis em edifícios, está mostrando a direção que a indústria da construção deve seguir. Se estas medidas forem adotadas em toda a UE e mais - se outros países começarem a seguir esta tendência também - haverá significativamente mais madeira nas cidades.

A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas - Image 1 of 4A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas - Image 2 of 4A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas - Image 3 of 4A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas - Image 4 of 4A cidade compacta de madeira: como o uso da madeira pode ajudar a combater as mudanças climáticas - Mais Imagens+ 2

Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares

O Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen para a Bienal de Veneza 2016, é descrito pelos arquitetos como "uma série de exteriores dentro de outros exteriores". Quebrando esse mistério, o que emerge é um complexo labiríntico de círculos - dez deles - formados com aço, cimento e gesso pintados, que coletivamente criam uma série de paredes, mas sem teto, formando assim um pavilhão que é aberto aos elementos de cima. O título do pavilhão, "Vara", que conta com 324 m², refere-se a uma unidade espanhola de medição, imprecisa e obsoleta, utilizada durante a conquista do país na América para rastrear e medir cidades. Cada um dos círculos do Pavilhão Vara é um diâmetro da unidade, variando de 2 a 11.

Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares - Image 1 of 4Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares - Image 2 of 4Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares - Image 3 of 4Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares - Image 4 of 4Pavilhão Vara, de Pezo von Ellrichshausen's na Bienal de Veneza, é um Labirinto de Formas Circulares - Mais Imagens+ 33

Onde a tecnologia dos elevadores no levará com suas recentes inovações?

Muitos avanços tecnológicos mudaram o modo como projetamos nos últimos 150 anos, mas talvez nenhum tenha causado um impacto maior que a invenção do elevador. Antes da invenção da trava de segurança para elevadores de Elisha Otis em 1853, os edifícios raramente superavam  os 7 pavimentos. Desde então, as construções vêm alcançando alturas cada vez maiores. Em 2009, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, atingiu a marca de 163 pavimentos (e para acessá-los: elevadores Otis). Em um século e meio que separam esses dois marcos históricos, a tecnologia dos elevadores mudou relativamente pouco --  até agora. 

Entrevista com os Curadores do Pavilhão Espanhol vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2016

Este vídeo é parte de uma parceria entre o ArchDaily e o fotógrafo espanhol Jesús Granada. O acervo de imagens de Granada da Bienal podem ser obtidas em seu site, aqui. A cobertura completa da Bienal de Veneza 2016 pode ser vista aqui.

Em uma entrevista conduzida por Jesús Granada, os curadores do Pavilhão Espanhol da Bienal de Veneza 2016, Iñaqui Carnicero e Carlos Quintáns, discutem o seu raciocínio e intenções para o projeto do Pavilhão que recebeu o Leão de Ouro. Intitulado "Unfinished", Quintans descreve a influência do projeto como "a detecção da realidade, mostrada através de fotografias, do que aconteceu (na Espanha), após a bolha habitacional, em primeiro lugar o boom imobiliário e depois a crise, e como nós podemos oferecer soluções graças aos muitos arquitetos talentosos dos muitos projetos que foram realizados na Espanha e foram parcialmente obscurecidos. "O pavilhão responde ao chamado do diretor Alejandro Aravena para pavilhões nacionais que identifiquem as respostas nacionais para dilemas de arquitetura que poderiam ser as soluções para outros lugares que enfrentam problemas semelhantes.

Brinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG

Todos os anos a Serpentine Gallery convida um arquiteto a projetar um pavilhão que ocupará seus gramados e receberá as centenas de milhares de visitantes nos meses de verão. Pavilhões temporários como este são uma oportunidade importante para arquitetos testarem novas ideias e comunicarem ao público o que a arquitetura é e o que ela poderia ser.

A menos que você esteja em Londres, não terá a oportunidade de visitar fisicamente o pavilhão, mas graças a internet podemos levar você até lá. 

Brinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG - Imagem de DestaqueBrinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG - Image 1 of 4Brinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG - Image 2 of 4Brinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG - Image 3 of 4Brinque com a versão paramétrica do Serpentine Pavilion do BIG - Mais Imagens+ 3

Projeto do Mês: Capela San Bernardo

A arquitetura estereotômica é caracterizada por duas razões de força, sua continuidade nas cargas axiais que fazem chegar ao solo seus componentes, ao natural, na terra, e a busca pela luz onde suas paredes maciças são perfuradas para iluminar e permitir a habilidade humana. É partindo deste ponto que este projeto adquire sua potência e declara sua intenção. 

Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário

Esta semana o Bloch Building do Nelson-Atkins Museum of Art, projetado por Steven Holl, comemorou seu nono ano de funcionamento. Para celebrar a ocasião, o fotografo Iwan Baan visitou o projeto para mostrar como ele está inserido no campus do museu, tornando-se um ícone arquitetônica em Kansas City, e como ele continua sendo um dos projetos mais reconhecidos de Holl.

Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário - Image 1 of 4Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário - Image 2 of 4Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário - Image 3 of 4Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário - Image 4 of 4Iwan Baan fotografa o Nelson-Atkins Museum de Steven Holl em homenagem ao seu nono aniversário - Mais Imagens+ 20

REBOOT, 2 lecciones de arquitectura / Pavilhão do Uruguai na Bienal de Veneza 2016

"REBOOT, 2 lecciones de arquitectura" é o conceito central que representa o Pavilhão do Uruguai na Bienal de Veneza 2016. Inaugurado em 26 de maio, o espaço centra-se na arquitetura informal que é erguida por aqueles que "não tem mais ferramentas para a construção de seu espaço vital do que seus próprios corpos e seu instinto de sobrevivência". Edifícios que, seguindo a equipe responsável, funcionam como um depósito de sentido para a arquitetura que fazemos hoje em dia.

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OMA é selecionado para projetar a expansão da Albright-Knox Art Gallery

A Albright-Knox Art Gallery, localizada na cidade de Buffalo, selecionou o escritório OMA para expandir seu renovar o histórico museu e campus. A equipe de projeto está sendo liderada pelo diretor do OMA New York, Shohei Shigematsu, que passará o próximo ano em uma parceria com o museu para renovar e revitalizar a instituição. Conhecido como AK360, o edifício será o primeiro museu do OMA nos EUA e a primeira expansão da Albright-Knox em mais de meio século.

Serpentine Pavilion e Summer Houses 2016 pelas lentes de Laurian Ghinitoiu

Esta semana foi apresentado ao público o 17° Serpentine Gallery Pavilion. Com sua "parede expandida" de 13 metros de altura composta por tubos de fibra de vidro, o pavilhão tem uma presença imponente no Hyde Park e se localiza ao lado da Serpentine Gallery. Segundo Bjarke Ingles em seu memorial de projeto, o pavilhão trata dos efeitos visuais de diferentes ângulos - passando de um retângulo transparente quando visto de frente a uma escultura curvilínea quando visto de lado.

Com tanta riqueza visual, o projeto oferece muitas opções para ser explorado através da fotografia - sendo assim, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu esteve presente na inauguração do projeto para investigar os efeitos visuais causados pelo pavilhão. Ele também registrou em fotografias as Summer Houses, projetadas por Kunlé Adeyemi do NLÉ, Barkow Leibinger, Yona Friedman e Asif Khan. Veja as fotografias a seguir.

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Why the FAR (Floor Area Ratio) Game?: Por dentro do Pavilhão da Coréia na Bienal de Veneza 2016

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.

Das dezenas de artigos sobre arquitetura e urbanismo que contribuí para o Jornal Korea Joongang Daily, foi o intitulado de "The FAR Game" que recebeu a maior resposta dos leitores. Enquanto que a FAR (Floor Area Ratio "Taxa de Área de Piso") aparenta ser um jargão técnico dos profissionais, parece que quase todos os coreanos sabem o que é, ou já ouviram falar sobre isso. Se você digitar yong-jeong-nyul (용적률, a palavra coreana para FAR) em motores de busca coreanos, um fluxo interminável de notícias, artigos e comentários aparecerão. A palavra fala do apetite para espaços de vida em um ambiente hiper-denso, bem como o desejo por qualquer meio possível, seja por planejamento e táticas adequadas ou através de truques e obscurecimento. Ela toca tanto os ricos como os pobres, como eles gerem suas vidas juntos e em torno do tecido urbano. Ao ler esse artigo, onde eu havia afirmado que, sem dúvidas, é a FAR que impulsiona o caráter arquitetônico das cidades coreanas, um renomado pesquisador urbano me disse que eu havia acertado em cheio.

Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu

O Museu Solomon R. Guggenheim de Nova Iorque, inaugurado em 1959, causou controvérsias por ser "menos um museu que um monumento" de Frank Lloyd Wright. Embora Wright pretendesse exibir as pinturas nas paredes internas, a concavidade das superfícies tornou isso impossível. Em vez disso, então, o átrio central se tornou um lugar de procissão onde o espaço é revelado através do movimento. A rampa contínua que se volta para o átrio permite a interação das pessoas em diferentes níveis.

O fotógrafo Laurian Ghinitoiu situa as pessoas no centro de suas fotografias, o que talvez explique como, nesta série fotográfica do Museu Guggenheim em homenagem ao 149° ano de nascimento de Wright, ele tenha conseguido capturar a essência e vitalidade do museu. Ao passo que algumas imagens retratam o átrio do museu como um lugar de passagem, contemplação e socialização, outras mostram a crescente influência da fotografia e auto-representação na experiência dos visitantes. Algumas fotografias mostram ainda o edifício inserido em seu contexto urbano, com pessoas envolvidas em suas atividades diárias.

Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 1 of 4Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 2 of 4Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 3 of 4Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 4 of 4Museu Guggenheim de Nova Iorque pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Mais Imagens+ 25

12 coisas que você precisa ver na Bienal de Veneza 2016

12 coisas que você precisa ver na Bienal de Veneza 2016 - Imagem de Destaque
"Reporting From the Front". Imagem © Italo Rondinella

Há uma enorme intensidade de informações, conhecimentos e ideias na Bienal de Arquitetura em Veneza este ano, intitulada Reporting From the Front. Com todos os editores executivos e editores-chefe do ArchDaily Inglês, Espanhol e Português reunidos em Veneza para a abertura - além do co-fundador David Basulto e do editor James Taylor-Foster, curadores do Pavilhão Nórdico -selecionamos este ano doze das nossas exposições favoritas que devem ser visitadas.

De interstícios a infraestruturas / Eduardo Pimentel Pizarro

O que é favela, hoje, em São Paulo? Quais seus conflitos e potencialidades? Como arquitetos, urbanistas e planejadores poderiam propor uma forma mais gentil e inovadora de intervir nessa realidade? A partir destas questões são propostas estratégias de requalificação para a segunda maior favela da cidade de São Paulo, Paraisópolis.

Entrevista com Paulo Mendes da Rocha: "Brasília foi um tropeço histórico"

Em uma entrevista para a rede alemã Deutsche Welle, o Pritzker e mais novo vencedor do Leão de Ouro em Veneza, Paulo Mendes da Rocha, comenta que transferir a capital federal do Rio de Janeiro para o cerrado foi um grande tropeço político. Todavia, o arquiteto reforça que "isso não tem nada a ver com a obra de Niemeyer, que é altamente criativa".

Para o arquiteto, no lugar da construção de uma nova capital no interior do país, teria sido muito mais útil construir, na época, outras cidades menores: "A navegação da grande rede hidroviária do Brasil e as ligações necessárias e fáceis de imaginar entre o Atlântico e o Pacífico obrigariam à construção de inúmeras cidades com uma utilidade mais interessante do que aquilo que já estava feito, que era a capital no Rio de Janeiro".

MVRDV projeta cozinha totalmente transparente em Veneza

O escritório MVRDV projetou uma cozinha completamente transparente para o Kitchen Home Project, um evento paralelo da Bienal de Veneza deste ano que foca no habitar e no ambiente da casa. Kitchen Home Project foi iniciado por Weng Ling do Beijing Centre for the Arts (BCA), e também conta com trabalhos de Kengo Kuma e do artista Au Yeung Ying Chai, de Hong Kong. A proposta de MVRDV, intitulada "Infinity Kitchen" imagina o próximo passo no projeto de cozinhas, criando bancadas, estantes, armários e torneiras inteiramente de vidro - a metáfora é que um ambiente onde se pode ver tudo trará transparência para o alimento sendo preparado na cozinha, tornando os habitantes mais conscientes de sua alimentação.

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Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos

A estudante do IAAC (Institute for Advanced Architecture of Catalonia), Elena Mitrofanova, em parceria com o bioquímico Paolo Bombelli, criou uma proposta para um sistema de fachada que utiliza o poder gerador de eletricidade natural das plantas. Ele consiste em uma série de "tijolos" modulares ocos de argila que contém musgos. O sistema emprega os recentes avanços científicos no campo biofotovoltaico (BPV) que Mitrofanova explica que "seria mais barato para produzir, auto-reparadora, auto-replicante, biodegradável e muito mais sustentável" que a energia fotovoltaica padrão.

Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos - Image 1 of 4Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos - Image 2 of 4Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos - Image 3 of 4Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos - Image 4 of 4Sistema modular de muros verdes gera eletricidade a partir de musgos - Mais Imagens+ 10

Top 100 projetos brasileiros

O ArchDaily comemora este ano o 10° aniversario de seu website em espanhol, Plataforma Arquitectura. Por ocasião desta celebração, buscamos dentre os milhares de projetos já publicados em nossas páginas aqueles que marcaram momentos especiais.

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