Bjarke Ingels Group projetou um conjunto de edificações como a nova casa do Noma, um dos restaurantes mais aclamados do mundo, situado entre dois lagos dentro da comunidade de Christiania em Copenhague. Construído no local de um antigo depósito militar usado para armazenar minas para a Marinha Real Dinamarquesa, o projeto é imaginado como uma íntima vila culinária. Com os interiores concluídos em colaboração com o Studio David Thulstrup, o projeto dissolve as funções individuais do restaurante em uma coleção de edificações separados, porém conectados.
Uma resposta arquitetônica aos crescentes problemas da população, clima e migração urbana está atualmente em exposição no Centro de Arquitetura Dinamarquês em Copenhague, na forma da exposição Wasteland. Com curadoria da empresa de arquitetura dinamarquesa Lendager Group, as exposições estão repletas de matérias-primas, processos, experiências e métodos, apoiados por uma longa lista de fatos chocantes sobre nossos efeitos no planeta Terra: mais de 2 milhões de toneladas de CO2 foram emitidos globalmente este ano; mais de 3,3 bilhões de toneladas de recursos foram extraídos da Terra neste ano; Mais de 127 milhões de toneladas de resíduos foram despejados no mundo este ano, totalizando um custo de mais de US$ 14 trilhões de dólares resultantes da nossa incapacidade de agir sobre as alterações climáticas. Estas são estatísticas atuais, que confrontam os visitantes na primeira sala do espaço de exposição. Eles fornecem contexto para o que vem a seguir.
Depois de duas semanas de nomeações e votações, mês passado anunciamos os 16 vencedores doPrêmio Building of the Year 2017. Além de fornecer inspiração, informações e ferramentas para os amantes da arquitetura de todo o mundo, o ArchDaily procura criar uma plataforma de expressão para as muitas vozes na comunidade global da arquitetura. No Prêmio Building of the Year deste ano, as vozes voltaram a ser ouvidas, com 75.000 eleitores de todo o mundo selecionando 16 vencedores entre os mais de 3.000 projetos publicados.
Em cada um desses projetos estão anos de pesquisa, desenho e trabalho. No espírito do prêmio de arquitetura mais democrático do mundo, compartilhamos as histórias por trás dos 16 edifícios que conquistaram nossos leitores globais com suas intervenções urbanas, humanitarismo, divertimento e grandeza.
BIG concluiu seu segundo edifício nos EUA, um prédio de escritórios de 8.500 metros quadrados na 1200 Intrepid Avenue, em Filadélfia, Pensilvânia, que também marca o primeiro projeto de escritórios realizado pelo BIG. Localizado no masterplan requalificado da Navy Yard (projetado por Robert Stern), o edifício de quatro andares caracteriza-se por uma fachada cônica de curvatura dupla e um periscópio exagerado "inspirado pelos navios de guerra históricos ancorados próximo dali.
Um projeto público na Espanha e outro na Polônia foram os vencedores (ex aequo) do Prêmio Europeu Público Urbano do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB). Os vencedores são o projeto do sistema de irrigação de hortas termais de Caldes de Montbui (Espanha) de Cíclica e Cavaa Arquitectes, e o centro para o diálogo 'Przelomy' na praça Solidarność em Szczecin (Polônia), de KWK Promes.
Escolhidos entre 25 finalistas e 276 candidatos, os dois projetos ganhadores da nona edição compartilham o primeiro lugar com quatro menções especiais: "Melhoria do centro de Barkingside" em Londres (Reino Unido); "Sala polivalente" em Molenbeek-Saint-Jean (Bélgica); Anel da memória: Memorial internacional de Notre-Dame-de-Lorette" em Ablain-Saint-Nazaire (França) e o "Jardim dos Cem Céus" em Kiev (Ucrânia).
Juntos a eles, o júri concedeu reconhecimento especial à capital da Dinamarca, Copenhague, "por suas políticas públicas de melhoria da qualidade de vida no espaço público".
Há mais de trinta anos, o Prêmio Pritzker tem premiado alguns dos arquitetos mais inspiradores e influentes do mundo, ajudando a moldar a discussão pública sobre as atuais tendências e ideias na arquitetura. Os anos recentes não são exceção; em 2014, por exemplo, o júri selecionou Shigeru Ban como vencedor por seu trabalho humanitário, o que acabou fomentando uma discussão a respeito dos deveres sociais dos arquitetos.
No entanto, assim como a escolha do vencedor pode moldar o debate, ela também é influenciada pela opinião pública. Então, com a divulgação do vencedor do Prêmio Pritzker marcada para a próxima quarta-feira, pedimos mês passado que nossos leitores que compartilhassem suas opiniões sobre qual arquiteto deveria ser o laureado deste ano. Veja, a seguir, os resultados em cada uma de nossas páginas.
https://www.archdaily.com.br/br/780187/os-leitores-do-archdaily-opinam-quem-vencera-o-premio-pritzker-2016AD Editorial Team
Nos últimos anos, o sucesso crescente de Bjarke Ingels e sua empresa BIG tem sido difícil de não notar. Para um escritório que tem apenas 10 anos de existência, o número e alcance dos seus projetos é surpreendente; para lidar com a demanda, a empresa tem crescido e emprega hoje cerca de 300 pessoas. Este crescimento, porém, não aconteceu por acaso. Neste artigo, originalmente publicado em DesignIntelligence como "The Secret to BIG Success" Bob Fisher conversa com o CEO da empresa e a sócia Sheela Maini Søgaard a fim de descobrir o plano de negócios por trás do fenômeno BIG.
BIG é provavelmente o melhor nome do mundo para uma empresa.
O Bjarke Ingels Group (BIG) parece ter um impacto desproporcional em tudo o que faz. A empresa de arquitetura com sede em Copenhague vira convenções e hipóteses de cabeça para baixo e combina possibilidades contrastantes em maneiras escandalosamente ousadas, criativas e lúdicas. Projetos como Via na West 57th Street em Nova York e a Usina Amager Bakke em Copenhague são bons exemplos: o primeiro, um prédio de apartamentos em forma de pirâmide que desafia a floresta de torres retangulares em torno dele, e o segundo, uma usina de reciclagem que funciona como uma pista de esqui e solta fumaça em forma de anel.
O mundo tomou conhecimento. Seja através de elogios ou críticas e meios empresariais e culturais arquitetônicos tendem a utilizar um tom heroico ao descrever o trabalho da empresa: radical, ambicioso, ousado, confiante. Em suma ... BIG.
Prehype, uma empresa de investimentos de risco, divulgou recentemente um episódio da série de podcast conduzida por Henrik Werdelin com o arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels.Tendo trabalhado com a Prehype em investimentos em tecnologia, Ingels discute sua experiência e perspectivas em relação à indústria, traçando paralelos entre empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e arquitetura.
Cinco projetos foram selecionados como finalistas do Prêmio Europeu de Arquitetura Contemporânea 2015 - Mies van der Rohe Award. Os finalistas foram escolhidos de uma lista de 40 projetos e durante os próximos meses os membros do júri visitarão cada um deles para avaliar pessoalmente os edifícios e coletar informações de seus usuários. No dia 7 de maio, os arquitetos apresentarão seus projetos ao júri. O vencedor será anunciado no dia seguinte em uma cerimônia no Pavilhão de Barcelona, de Mies van der Rohe.
No mês passado no WIRED by Design, Bjarke Ingels falou um pouco sobre seus projetos mais ambiciosos, destacando um tema: a missão do BIG de "criar infraestrutura social para cidades resilientes." Do projeto "BIG U" em Manhattan, um plano de proteção contra tempestades, até a "rampa para o céu", uma usina de energia limpa em Copenhague, o escritório dinamarquês está, sem dúvida, cumprindo sua missão de forma contagiante e grandiosa.