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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

O desenho urbano pode ter sucesso através de movimentos comunitários?

Existem deficiências significativas na forma como as cidades em todo o mundo operam e atendem as pessoas que vivem nelas. Burocracias e outros processos limitantes que direcionam publicamente nossas cidades ao futuro são muitas vezes o que fazem com que as mudanças aconteçam em um ritmo tão lento que, quando uma questão é abordada, mais cinco surgem em seu lugar. Com o tempo, a sociedade passou a aceitar que quando os sistemas que temos em vigor não fazem muito para atender às nossas necessidades, isso nos força a recorrer a alternativas de mudança. Algumas questões urbanas encontraram as melhores soluções após o início dos movimentos sociais e a formação de grupos de base.

Questões sobre as megalópoles no sul global

Atualmente, mais de 50% da população mundial vive em áreas urbanas e, em 2050, essa população urbana quase dobrará de tamanho com 7 em cada 10 pessoas no mundo vivendo em cidades. À medida que as cidades continuaram a crescer e se expandir ao longo da história, um novo vocabulário também surgiu, muitas vezes para comunicar melhor a escala da vida urbana em um contexto relativamente contemporâneo. Um exemplo é o termo megalópole – normalmente definido como uma rede de grandes cidades que se interconectaram com áreas metropolitanas vizinhas por infraestrutura ou transporte. Na realidade, é uma região percebida de forma urbana abrangente, dentro da qual existe um fluxo constante de comércio e migração.

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A luta contra a expansão urbana e os princípios do novo urbanismo

A forma como planejamos nossas cidades, subúrbios e comunidades rurais é um conjunto de objetivos em constante evolução, essenciais para a criação de cidades sustentáveis. Não apenas precisamos considerar o que está dentro dessas áreas, mas também projetar os limites entre cada uma delas, onde o urbano encontra o rural, e onde o rural encontra os pequenos subúrbios. Nos últimos anos, os urbanistas têm prestado muita atenção à expansão urbana, ou ao que acontece quando as cidades crescem rapidamente para fora dos centros urbanos. O que acontece quando as cidades parecem "se espalhar" fora de controle, e os princípios de planejamento por trás do Novo Urbanismo são capazes de transformar a expansão urbana em comunidades equitativas?

Cidade Delas: espaços urbanos mais seguros para meninas e mulheres

Apesar de todas as conquistas das mulheres na sociedade e os avanços da própria, a cidade ainda continua sendo planejada e produzida pela ótica do patriarcado. O planejamento urbano não leva em consideração as demandas da população no que refere a inclusão de pluralidade de raça, gênero e classe social, que, desse modo, influenciam no uso do espaço e no traçado urbano.

Via sem saída: transformações viárias que mudaram a paisagem das cidades

Durante um longo período os automóveis foram os maiores protagonistas das grandes cidades. O resultado dessa priorização são territórios ocupados majoritariamente por rodovias, pouco convidativos para as pessoas. Nos últimos anos, contudo, muitas cidades passaram por transformações em seu território, buscando transformar também a relação com os automóveis e priorizar o pedestre e a escala humana. 

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Um imposto sobre os muros dos condomínios?

“Não mure, no more; Ou a cidade morre.” Descobri esse poema em um lambe-lambe solitário colado em um dos infinitos muros que tornam a cidade de São Paulo um lugar pior para se viver. Confesso que, toda vez que levo meu filho mais novo para tomar vacina na UBS da Vila Romana, penso que seria legal ter um spray de tinta para pichar o poema nos muros de um dos condomínios de prédios construído recentemente ali em frente e que ocupa quase um quarteirão inteiro do bairro.

Declaração de San Marino para arquitetura sustentável e inclusiva recebe assinaturas de Norman Foster e Stefano Boeri

Embora as Nações Unidas venham incitando arquitetos, engenheiros e modeladores de cidades a colocar a agenda de 2030 e os ODS em ação, e pesquisas do IPCC tenham revelado intensificação das mudanças climáticas, provocando ampla discussão sobre ações insuficientes, a 83ª sessão da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa - Comitê de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Gerenciamento de Terras da UNECE, que ocorre em San Marino, acaba de emitir uma declaração especial sobre "como construir cidades melhores, com mais segurança, mais inclusão e mais resiliência", à frente da COP27. Este conjunto de “Princípios para Design e Arquitetura Urbana Sustentáveis e Inclusivos”, ou Declaração de San Marino, reuniu as assinaturas de Norman Foster e Stefano Boeri.

Design ambiental e seu papel na segurança pública

Em um contexto em que a falta de segurança pública assola cotidianamente as grandes cidades brasileiras, impactando a maneira como nos comportamos no ambiente urbano, é importante observar não apenas como agimos nesse ambiente mas também como o construímos e com quais intenções o modificamos.

Muros altos, grades, câmeras, alarmes e concertinas já fazem parte de uma paisagem que se demonstra amedrontada e parece buscar constantemente uma “proteção” do patrimônio privado, muitas vezes em detrimento da apropriação do espaço público.

Consertar as calçadas é viável para as cidades do futuro?

Se você mora em uma área urbana, suburbana ou rural, há uma boa chance de que usar uma calçada, de alguma forma, faça parte de sua rotina diária. Seja atravessando uma calçada para chegar ao seu carro em um estacionamento ou andando vários quarteirões em seu trajeto até o centro da cidade, as calçadas são essenciais para criar locais seguros para os pedestres distante das ruas. Mas o que acontece quando as cidades não se responsabilizam pela manutenção das calçadas e elas são deixadas sob cuidado das pessoas que apenas as usam?

A paisagem urbana e a matemática da cidade

A cidade do Rio de Janeiro teve sua paisagem edificada, ao longo dos seus 457 anos, de diversas formas. Nos primeiros séculos se consolidou no entorno da Rua Direita, atual rua Primeiro de Março, basicamente com casarios de dois pavimentos, normalmente com seu térreo formado por uma porta e duas janelas — isso decorria da medida da época, a braça, e os seus lotes que costumavam ter três braças (cada braça equivale a 2,2 metros). O perfil fundiário carioca sempre foi um indutor da forma urbana e o lote português, com testada pequena e muito comprido, marcou uma época da nossa cidade e é uma marca do desenvolvimento da cidade. 

Reviver Centro - Um novo vetor imobiliário em Belo Horizonte

Seminário: REVIVER CENTRO: Um novo vetor imobiliário em BH
• Abertura AsBEA-MG
• Palestra 1 - Reviver Centro
Washington Fajardo, Arquiteto e Urbanista | Harvard GSD Loeb Fellow
Nessa palestra Fajardo nos contará sua experiência como idealizador e executor do projeto Reviver Rio.
• Palestra 2 - Requalificações Urbanas Possíveis
Raul Juste Lores, jornalista e escritor especializado em Arquitetura. Foi correspondente da Folha em Washington, Nova York e Pequim, e da Veja em Buenos Aires,
editor de Mercado na Folha, apresentador do telejornal "Jornal da Cultura", na TV Cultura, em 2007, bolsista da fundação Eisenhower (2012) em urbanismo e
inovação digital.
• Espaço patrocinador

• Intervalo / Cofee-break
• Palestra 3

Como projetar e construir uma cidade que beneficie a todos?

O grande debate começa: como projetamos e construímos uma cidade de forma que todos se beneficiem? Naturalmente, você já tem uma posição nessa guerra urbana. Ou você é um NIMBY, acrônimo de “Not In My Backyard” (não no meu quintal, em tradução livre), o que significa que você se opõe a novos empreendimento em seu bairro; ou você é um YIMBY, “Yes In My Backyard”, e é pró-desenvolvimento, seja qual for seu motivo. Mas essas siglas não descrevem os problemas reais que levam as pessoas a se posicionarem de um lado ou de outro desse infinito cabo de guerra do “Não construa isso!” e “Sim! Construa isso!”

O que podemos aprender com a habitação coletiva na Índia

Em quase todas as línguas indianas, um termo coloquial para "família" (ghar wale em hindi, por exemplo) se traduz literalmente como "aqueles que estão em (minha) casa". Tradicionalmente, os lares indianos abrigavam gerações de uma família sob o mesmo teto, formando bairros próximos de parentes e amigos. A arquitetura residencial, portanto, foi influenciada pelas necessidades desse sistema familiar. Espaços de interação social são essenciais na habitação coletiva, assim como estruturas que se adaptam às necessidades de mudança de cada família. A relação matizada entre cultura, tradições e arquitetura é maravilhosamente manifestada na sintaxe espacial da habitação indiana.

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Urbanização de Heliópolis: os desafios da intervenção na cidade informal

A configuração do bairro de Heliópolis é consequência de um histórico de ocupações irregulares e de urbanização complexa. Os enfoques do poder público na região nas últimas décadas têm sido os mais variados, sem que, tenha sido possível superar o caráter informal do território, especialmente no que diz respeito à implementação total e articulada da infraestrutura urbana. Foi para abordar esse contexto que o escritório Vigliecca & Associados foi convidado a desenhar os conjuntos habitacionais para as Glebas A e H, realizados, respectivamente, em 2004 e 2013.

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Quantas pessoas conseguem comprar um imóvel no Brasil?

Sabemos que as cidades brasileiras são excludentes. Não dão preferência ao transporte público, prejudicando os mais pobres. Segregam os bairros mais ricos, levando a classe trabalhadora a morar nas periferias urbanas. E mesmo lá, boa parte da população só pode pagar por casas no mercado informal.

O que são os espaços públicos de propriedade privada

Os espaços públicos de propriedade privada, apelidados de POPS devido à sigla de seu nome em inglês — privately owned public spaces —, nasceram em Nova York, em 1961, a partir de uma estratégia de incentivo do poder público à criação de áreas livres, de uso público, em imóveis privados, com zeladoria realizada pelo proprietário.

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